Warren Buffett ficou gagá ao investir no Nubank? A resposta é não: veja a estratégia que explica o investimento de US$ 760 mi no roxinho

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Existem uma série de livros que tentam desvendar a fórmula por trás do sucesso de Buffett no mundo dos investimentos.

Muitos deles, resumem o processo decisório do mago de Omaha a um simples: "compre ações baratas, de empresas lucrativas, líderes de mercado e com boa gestão".

OPORTUNIDADE TRILIONÁRIA: descubra quais são as 2 ações do metaverso com potencial de explodir daqui para a frente

Mas, se isso é mesmo verdade, será que o CEO da Berkshire Hathaway ficou completamente maluco ao investir no Nubank?

Afinal, trata-se de uma fintech que não preenche nenhum desses requisitos – exceto no que diz respeito à boa gestão.

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Saiu em um valuation caro, está longe de ser líder de mercado e acumula uma série de perdas de centenas de milhões de reais de forma recorrente e nada disso impediu que o bom velhinho de colocar US$ 760 milhões no roxinho.

Por que o Nubank?

Mais do que encontrar papéis baratos, investir é encontrar ativos que o mercado ache caro baseando-se nos resultados atuais, mas que na verdade podem estar baratas pensando no longo prazo. Essa parece ser a jogada de Buffett

O Nubank pode ainda não dar lucro, mas vem apresentando números cada vez melhores e está prestes a mudar isso. Com maior número de clientes ativos, o banco cria uma estrutura propícia para a fintech crescer nos próximos anos.

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E quanto maior o número de clientes cresce ao lado da quantidade de transações feitas, mais a companhia dilui seus custos fixos. Ou seja, os gastos crescem menos que as receitas, o que coloca os seus resultados em um atalho rumo à lucratividade.

Tudo isso somado a um custo de aquisição baixo e com alto potencial de retorno: segundo o Nubank, a receita recebida por um cliente ao longo de sua jornada dentro do banco é trinta vezes maior do que o seu custo de aquisição.

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Isso significa que, no mercado financeiro, o barato pode sair caro e a julgar pela estreia de ontem, Buffett pode ter acertado em cheio com a compra.

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Vale destacar também que a escola de value investing, seguida por Buffett, muda ao longo dos anos. Ela não é completamente estática. Levanta-se no mercado a dúvida se ele não está acatando a ideia de investidores mais novos de sua empresa. Afinal, aos 91 anos, uma hora ele terá que passar o bastão da companhia.

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Mas, se isso é mesmo verdade, será que o CEO da Berkshire Hathaway ficou completamente maluco ao investir no Nubank?

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E quanto maior o número de clientes cresce ao lado da quantidade de transações feitas, mais a companhia dilui seus custos fixos. Ou seja, os gastos crescem menos que as receitas, o que coloca os seus resultados em um atalho rumo à lucratividade.

Tudo isso somado a um custo de aquisição baixo e com alto potencial de retorno: segundo o Nubank, a receita recebida por um cliente ao longo de sua jornada dentro do banco é trinta vezes maior do que o seu custo de aquisição.

Isso significa que, no mercado financeiro, o barato pode sair caro e a julgar pela estreia de ontem, Buffett pode ter acertado em cheio com a compra.

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Webstories: Beatriz de Azevedo

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Muitos deles, resumem o processo decisório do mago de Omaha a um simples: "compre ações baratas, de empresas lucrativas, líderes de mercado e com boa gestão".

Mas, se isso é mesmo verdade, será que o CEO da Berkshire Hathaway ficou completamente maluco ao investir no Nubank?

Afinal, trata-se de uma fintech que não preenche nenhum desses requisitos – exceto no que diz respeito à boa gestão.

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O Nubank pode ainda não dar lucro, mas vem apresentando números cada vez melhores e está prestes a mudar isso. Com maior número de clientes ativos, o banco cria uma estrutura propícia para a fintech crescer nos próximos anos.

E quanto maior o número de clientes cresce ao lado da quantidade de transações feitas, mais a companhia dilui seus custos fixos. Ou seja, os gastos crescem menos que as receitas, o que coloca os seus resultados em um atalho rumo à lucratividade.

Tudo isso somado a um custo de aquisição baixo e com alto potencial de retorno: segundo o Nubank, a receita recebida por um cliente ao longo de sua jornada dentro do banco é trinta vezes maior do que o seu custo de aquisição.

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