A Petrobras conseguiu uma proeza na última semana:
desagradar tanto os defensores como os críticos à sua atual política de preços, equiparada ao dólar e ao mercado internacional
Ao reajustar a gasolina e o diesel na última sexta-feira, a petroleira ficou no meio do caminho:
deixou os combustíveis mais caros, mas o aumento foi inferior à defasagem com os preços do exterior
Isso deixou tanto os consumidores e o governo irritados como os próprios investidores
Após a determinação, o presidente José Mauro Coelho, pediu demissão, pressionado pelo governo
A clara interferência não agradou nada ao mercado, o que fez o preço da ação PETR4 virar uma “gangorra” nos últimos dias
enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro, não toma uma decisão definitiva…
Lembrando que tudo pode ficar ainda mais complicado conforme as eleições se aproximam:
O seu principal rival, o ex-presidente Lula, é contra a atual política de preços
E uma mudança poderia impactar diretamente no preço da ação
Mas como investidor, o que é preciso fazer agora?
Aproveitar a crise para comprar uma boa empresa por um baixo preço ou se precaver das turbulências?
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Por um lado, estamos falando de uma empresa com um negócio sólido e robusto, com boa distribuição de dividendos
Por outro, a Petrobras é uma companhia com forte possibilidade de intervenção estatal e que, no passado, ficou com um rombo bilionário após políticas populistas
Para esclarecer a dúvida cruel, o analista Rodolfo Amstalden preparou um relatório gratuito explicando tudo sobre a tese de investimento em Petrobras
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