Como ficam seus investimentos com o recuo de 0,1% no PIB
A sequência de três altas consecutivas na economia brasileira foi interrompida: o PIB do Brasil recuou 0,1% em relação ao trimestre anterior.
O recuo ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam crescimento de 0,2% de acordo com a mediana de projeções coletadas pelo Broadcast.
Em relação ao segundo trimestre de 2020, a economia cresceu 12,4% — mas nesse período do ano passado o mercado enfrentava grandes incertezas relacionadas a pandemia de covid-19. Ou seja, a comparação não serve para muita coisa.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o PIB avança 6,4% em relação ao mesmo período de 2020.
Setores da economia:
O agronegócio, que costuma ser o motor da economia, reportou desempenho negativo, com queda de -2,8% no trimestre.
O setor de serviços, elo mais fraco, se expandiu 0,7% em relação aos primeiros três meses do ano. A Indústria teve queda de 0,2% no período.
Como ficam os investimentos:
O economista-chefe da Trafalgar, Guilherme Loureiro, tem posição defensiva nos investimentos.
“As posições mais defensivas parecem ter uma relação melhor de risco e retorno, particularmente as NTN-Bs [títulos públicos do Tesouro Direto] mais curtas, como 2024 ou 2026”, diz em entrevista para o Seu Dinheiro
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Na bolsa, ele pondera que, apesar dos preços aparentemente atrativos depois da correção vista em agosto, as incertezas e riscos ainda são relevantes.
Entre as opções mais atrativas na bolsa, Loureiro aponta os setores ligados à exportação e os grandes bancos como boas alternativas para navegar o período mais turbulento que se desenha no médio prazo.
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Webstories: Beatriz Azevedo
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