Preços ainda mais altos? Acostume-se: a inflação veio para ficar, na visão do presidente do Banco Central
Em um evento nesta sexta-feira (19), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a tese da inflação temporária de bens está “cada vez mais obsoleta”.
Ou seja, a alta dos preços deve continuar a afetar o bolso dos brasileiros por mais tempo, daqui para frente.
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Campos Netos explicou que a inflação é resultado do deslocamento muito rápido da demanda — motivado pelas transferências de renda feitas durante a pandemia de covid-19 — que não foi acompanhado pelo aumento dos investimentos, como em metais e energia.
O presidente do BC afirmou que o repasse dos preços de produtor para consumir foi muito forte em alguns países.
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No Brasil, os destaques são em alimentos, energia elétrica e combustíveis. "O Brasil está na média ou abaixo de emergentes na inflação de serviços", acrescentou.
Apesar da declaração, o Brasil deve encerrar o ano com uma inflação maior do que 85% dos países do globo, de acordo com um relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O número já é o maior desde 2016, ultrapassando os 10% nos últimos 12 meses.
Exagero na estagflação:
Com os preços em alta em todo o globo, cresce também o debate sobre a estagflação — termo para cenários de simultânea estagnação econômica e altas taxas de inflação.
Na avaliação do presidente do BC brasileiro, "há certo exagero" em como esse termo tem sido utilizado, uma vez que a perspectiva ainda é positiva para o crescimento global, embora menor do que se esperava.
No entanto, especialistas já projetam um crescimento de menos de 1% em 2022, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central.
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O levantamento mostrou que a expectativa para a expansão do PIB no ano que vem caiu pela sexta semana seguida e chegou a 0,93%, de 1% na semana anterior.
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Webstories: Beatriz de Azevedo
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