A última sexta-feira (21) começou com uma notícia polêmica para a Petrobras (PETR4).
Os funcionários da empresa estão fazendo denúncias sobre estarem sendo discriminados devido à opinião política.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), foram recebidas denúncias de que os profissionais que defendem o candidato Lula, do PT, estão sendo impedidos de entrar com o carro na garagem da empresa.
Enquanto isso, os trabalhadores que simpatizam com o atual presidente, Jair Bolsonaro, não estão tendo o mesmo constrangimento por parte da companhia.
Em 2018, houve 212 denúncias de assédio eleitoral em empresas. Agora, em 2022, já foram 847.
Esse tipo de conflito tem sido mais frequente nessas eleições.
Mas será que uma denúncia como essa contra a Petrobras pode impactar as ações da estatal?
Pelo menos até agora, não.
Mas embora isso não tenha influenciado o preço dos papéis, outros escândalos políticos vivem sendo responsáveis pela oscilação da petroleira.
No dia 21, quando foi divulgado o caso, a ação PETR4 valorizou 3,4%.
Porém, só nos últimos 30 dias, a ação subiu quase 20% e tem dado um show na distribuição de dividendos.
Nos últimos 12 meses, a Petrobras teve dividend yield de 42,9%.
Mas, ainda assim, com números tão positivos, investidores ficam pé atrás sobre a interferência política na estatal, como ocorreu neste caso de assédio eleitoral contra os funcionários.
Neste cenário controverso de incertezas políticas e números tão promissores, é melhor comprar ou vender Petrobras?
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Para responder a esta pergunta, um analista da Empiricus Research criou um relatório que diz se é hora de comprar ou vender PETR4: