Depois de ‘vencer’ Itaú (ITUB4), Nubank (NUBR33) perde fôlego e começa a patinar na bolsa; veja os motivos por trás da queda da empresa que teve ‘aval’ de Buffett

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Passados 20 dias desde o IPO do Nubank (NYSE: NU), as ações do banco digital - que chegaram a ter uma alta de 35% no dia da oferta - já acumulam uma queda de cerca de 9%.

No Brasil não é diferente: o BDR (ações do exterior com lastro na bolsa brasileira) da fintech também amarga perdas de 12,45%.

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A disparada das ações do roxinho no início das negociações foi influenciada pela demanda aquecida. Mas analistas já avisavam que, pelo menos por ora, não se tratava de um bom negócio.

De acordo com a analista de ações da Empiricus, Larissa Quaresma, investidores do mundo inteiro se interessavam pelos papéis que tinham tido ‘o aval’ do maior investidor do mundo, Warren Buffett, que investiu mais de US$ 500 milhões na companhia.

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Assim, os US$ 2,95 bilhões ofertados não foram o suficiente e podem ter acabado gerando um valor de escassez pelo papel.

Por que as ações estão em queda?

Alguns motivos influenciam nas perdas da fintech, um deles é a cautela internacional em relação a variante ômicron do coronavírus.

DUAS CRIPTOMOEDAS PARA QUEM QUER TER CHANCE DE FICAR RICO DAQUI PARA FRENTE

Além disso, com a inflação americana em alta, o Federal Reserve (Fed) deve aumentar os juros como forma de conter o dragão daqui para frente.

Qualquer mudança na taxa altera diretamente o valuation dessas companhias, que muitas vezes é calculado a partir do fluxo de caixa descontado.

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Esse tipo de companhia precisa de capital novo com frequência, porque, em geral, opera no vermelho, ou seja, não gera todo o caixa de que precisa para crescer.

Também é importante ressaltar que, apesar de estar crescendo no restante da América Latina, a maior exposição do Nubank é ao mercado brasileiro. Ou seja, é influenciado pelo mau momento econômico que o país enfrenta.

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De acordo com analistas do BTG Pactual, a combinação entre isso e um valuation extremamente alto torna a ação arriscada.

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“ Bancos têm necessidades de capital e custos de inadimplência enquanto crescem. Dada a deterioração macro do Brasil, ser prudente em 2022 pode ser a melhor estratégia. Mas será que uma avaliação muito alta aceita a necessidade de prudência em relação ao ano que vem?”, indagam.

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No Brasil não é diferente: o BDR (ações do exterior com lastro na bolsa brasileira) da fintech também amarga perdas de 12,45%.

A disparada das ações do roxinho no início das negociações foi influenciada pela demanda aquecida. Mas analistas já avisavam que, pelo menos por ora, não se tratava de um bom negócio.

De acordo com a analista de ações da Empiricus, Larissa Quaresma, investidores do mundo inteiro se interessavam pelos papéis que tinham tido ‘o aval’ do maior investidor do mundo, Warren Buffett, que investiu mais de US$ 500 milhões na companhia.

Assim, os US$ 2,95 bilhões ofertados não foram o suficiente e podem ter acabado gerando um valor de escassez pelo papel.

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Além disso, com a inflação americana em alta, o Federal Reserve (Fed) deve aumentar os juros como forma de conter o dragão daqui para frente.

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Esse tipo de companhia precisa de capital novo com frequência, porque, em geral, opera no vermelho, ou seja, não gera todo o caixa de que precisa para crescer.

Também é importante ressaltar que, apesar de estar crescendo no restante da América Latina, a maior exposição do Nubank é ao mercado brasileiro. Ou seja, é influenciado pelo mau momento econômico que o país enfrenta.

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Webstories: Beatriz de Azevedo

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todos os direitos preservados

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Passados 20 dias desde o IPO do Nubank (NYSE: NU), as ações do banco digital - que chegaram a ter uma alta de 35% no dia da oferta - já acumulam uma queda de cerca de 9%.

No Brasil não é diferente: o BDR (ações do exterior com lastro na bolsa brasileira) da fintech também amarga perdas de 12,45%.

A disparada das ações do roxinho no início das negociações foi influenciada pela demanda aquecida. Mas analistas já avisavam que, pelo menos por ora, não se tratava de um bom negócio.

De acordo com a analista de ações da Empiricus, Larissa Quaresma, investidores do mundo inteiro se interessavam pelos papéis que tinham tido ‘o aval’ do maior investidor do mundo, Warren Buffett, que investiu mais de US$ 500 milhões na companhia.

Assim, os US$ 2,95 bilhões ofertados não foram o suficiente e podem ter acabado gerando um valor de escassez pelo papel.

Por que as ações estão em queda? Alguns motivos influenciam nas perdas da fintech, um deles é a cautela internacional em relação a variante ômicron do coronavírus.

Além disso, com a inflação americana em alta, o Federal Reserve (Fed) deve aumentar os juros como forma de conter o dragão daqui para frente.

Qualquer mudança na taxa altera diretamente o valuation dessas companhias, que muitas vezes é calculado a partir do fluxo de caixa descontado.

Esse tipo de companhia precisa de capital novo com frequência, porque, em geral, opera no vermelho, ou seja, não gera todo o caixa de que precisa para crescer.

Também é importante ressaltar que, apesar de estar crescendo no restante da América Latina, a maior exposição do Nubank é ao mercado brasileiro. Ou seja, é influenciado pelo mau momento econômico que o país enfrenta.

De acordo com analistas do BTG Pactual, a combinação entre isso e um valuation extremamente alto torna a ação arriscada.

“ Bancos têm necessidades de capital e custos de inadimplência enquanto crescem. Dada a deterioração macro do Brasil, ser prudente em 2022 pode ser a melhor estratégia. Mas será que uma avaliação muito alta aceita a necessidade de prudência em relação ao ano que vem?”, indagam.

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