Nubank ficou para trás: Itaú vence roxinho e volta a ser banco mais valioso da América Latina

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Com a alta inflação nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) já se prepara para a retirada dos estímulos monetários e aumento dos juros no país. Com isso, os efeitos já começam a ser sentidos no mercado, um deles é a queda nas ações de novas empresas de tecnologia.

Desde o começo de 2022, os papéis do roxinho já acumulam uma queda de cerca de 18%. Com isso, o valor de mercado do Nubank recuou para US$ 37,65 bilhões e o posto de instituição mais valiosa da América Latina voltou a ser ocupado pelo Itaú (ITUB4).

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E não é só o Nubank que sofre com a promessa do Federal Reserve.
Entre outras fintechs listadas nos Estados Unidos, a corretora digital Robinhood cai 15%, a Toast perde 25% e a Affirm recua 31%. O próprio Nasdaq, índice que concentra as empresas de tecnologia, tem perdas de 5% este ano.

Por que a perspectiva de alta nos juros afeta as techs?

Além do impacto que esse cenário traz à economia, há um motivo técnico por trás da queda. Para determinar o preço justo de uma ação, muitas vezes usa-se um método de cálculo conhecido como fluxo de caixa descontado.

De maneira resumida, ele consiste no cálculo dos resultados de uma empresa ao longo dos anos e, usando-se uma taxa de desconto, traz-se esses números ao valor presente.

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O ponto é que empresas de crescimento muito intenso, como as do setor de tecnologia, muitas vezes não dão lucros no presente — a promessa é a de que os retornos virão com fartura em algum momento.

Então, o fluxo de caixa dessas companhias é bem mais concentrado no futuro. Só que, com juros mais altos, a taxa de desconto usada no cálculo também aumenta.

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Ou seja: o que parecia bastante promissor fica bem menos atrativo, ao se trazer tudo ao valor presente.
Além disso, vale lembrar que as empresas de tecnologia estão entre as que mais precisam de recursos para financiar suas operações e alta dos juros encarece a tomada de capital.

Atualmente entre 0% e 0,25% ao ano, a taxa de juros nos EUA pode subir a 2% ou 2,5%, segundo os analistas.

Nubank ficou para trás: Itaú vence roxinho e volta a ser banco mais valioso da América Latina

Com a alta inflação nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) já se prepara para a retirada dos estímulos monetários e aumento dos juros no país. Com isso, os efeitos já começam a ser sentidos no mercado, um deles é a queda nas ações de novas empresas de tecnologia.

Desde o começo de 2022, os papéis do roxinho já acumulam uma queda de cerca de 18%. Com isso, o valor de mercado do Nubank recuou para US$ 37,65 bilhões e o posto de instituição mais valiosa da América Latina voltou a ser ocupado pelo Itaú (ITUB4).

E não é só o Nubank que sofre com a promessa do Federal Reserve.
Entre outras fintechs listadas nos Estados Unidos, a corretora digital Robinhood cai 15%, a Toast perde 25% e a Affirm recua 31%. O próprio Nasdaq, índice que concentra as empresas de tecnologia, tem perdas de 5% este ano.

Por que a perspectiva de alta nos juros afeta as techs?

Além do impacto que esse cenário traz à economia, há um motivo técnico por trás da queda. Para determinar o preço justo de uma ação, muitas vezes usa-se um método de cálculo conhecido como fluxo de caixa descontado.

De maneira resumida, ele consiste no cálculo dos resultados de uma empresa ao longo dos anos e, usando-se uma taxa de desconto, traz-se esses números ao valor presente.

O ponto é que empresas de crescimento muito intenso, como as do setor de tecnologia, muitas vezes não dão lucros no presente — a promessa é a de que os retornos virão com fartura em algum momento.

Então, o fluxo de caixa dessas companhias é bem mais concentrado no futuro. Só que, com juros mais altos, a taxa de desconto usada no cálculo também aumenta.

Ou seja: o que parecia bastante promissor fica bem menos atrativo, ao se trazer tudo ao valor presente.
Além disso, vale lembrar que as empresas de tecnologia estão entre as que mais precisam de recursos para financiar suas operações e alta dos juros encarece a tomada de capital.

Atualmente entre 0% e 0,25% ao ano, a taxa de juros nos EUA pode subir a 2% ou 2,5%, segundo os analistas.

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Com a alta inflação nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) já se prepara para a retirada dos estímulos monetários e aumento dos juros no país. Com isso, os efeitos já começam a ser sentidos no mercado, um deles é a queda nas ações de novas empresas de tecnologia.

Desde o começo de 2022, os papéis do roxinho já acumulam uma queda de cerca de 18%. Com isso, o valor de mercado do Nubank recuou para US$ 37,65 bilhões e o posto de instituição mais valiosa da América Latina voltou a ser ocupado pelo Itaú (ITUB4).

E não é só o Nubank que sofre com a promessa do Federal Reserve. Entre outras fintechs listadas nos Estados Unidos, a corretora digital Robinhood cai 15%, a Toast perde 25% e a Affirm recua 31%. O próprio Nasdaq, índice que concentra as empresas de tecnologia, tem perdas de 5% este ano.

Por que a perspectiva de alta nos juros afeta as techs?Além do impacto que esse cenário traz à economia, há um motivo técnico por trás da queda. Para determinar o preço justo de uma ação, muitas vezes usa-se um método de cálculo conhecido como fluxo de caixa descontado.

De maneira resumida, ele consiste no cálculo dos resultados de uma empresa ao longo dos anos e, usando-se uma taxa de desconto, traz-se esses números ao valor presente.

O ponto é que empresas de crescimento muito intenso, como as do setor de tecnologia, muitas vezes não dão lucros no presente — a promessa é a de que os retornos virão com fartura em algum momento.

Então, o fluxo de caixa dessas companhias é bem mais concentrado no futuro. Só que, com juros mais altos, a taxa de desconto usada no cálculo também aumenta.

Ou seja: o que parecia bastante promissor fica bem menos atrativo, ao se trazer tudo ao valor presente.Além disso, vale lembrar que as empresas de tecnologia estão entre as que mais precisam de recursos para financiar suas operações e alta dos juros encarece a tomada de capital.

Atualmente entre 0% e 0,25% ao ano, a taxa de juros nos EUA pode subir a 2% ou 2,5%, segundo os analistas.

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E não é só o Nubank que sofre com a promessa do Federal Reserve.
Entre outras fintechs listadas nos Estados Unidos, a corretora digital Robinhood cai 15%, a Toast perde 25% e a Affirm recua 31%. O próprio Nasdaq, índice que concentra as empresas de tecnologia, tem perdas de 5% este ano.

Por que a perspectiva de alta nos juros afeta as techs?

Além do impacto que esse cenário traz à economia, há um motivo técnico por trás da queda. Para determinar o preço justo de uma ação, muitas vezes usa-se um método de cálculo conhecido como fluxo de caixa descontado.

Ou seja: o que parecia bastante promissor fica bem menos atrativo, ao se trazer tudo ao valor presente.
Além disso, vale lembrar que as empresas de tecnologia estão entre as que mais precisam de recursos para financiar suas operações e alta dos juros encarece a tomada de capital.