Na Eternit, a recuperação judicial é página (quase) virada
A Eternit sempre foi ligada a um tipo de telha: a de amianto, uma substância com potencial cancerígeno
E, entre muitas idas e vindas no Judiciário a respeito do uso da substância, a empresa foi perdendo força
Em 2018, a Eternit deu entrada num processo de recuperação judicial
Mas passados apenas três anos do início do processo, a empresa se reestruturou
O uso do amianto nas telhas foi abandonado, as dívidas com os credores estão quase todas equacionadas e novos produtos estão sendo desenvolvidos
"Nossa expectativa é que em dois ou três meses [a recuperação] se resolva", disse Luís Augusto Barbosa, CEO da Eternit
E a perspectiva de final feliz — e rápido — já é refletida na bolsa: as ações ON (ETER3) acumulam ganhos de 150% somente neste ano
O balanço da Eternit nos três primeiros meses deste ano, aliás, mostra o bom momento operacional: a companhia reportou lucro pelo terceiro trimestre consecutivo
O ambiente econômico da pandemia jogou a favor: com a construção civil e o mercado de reformas domésticas aquecidos, a demanda por telhas aumentou
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Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Eternit contou sobre os planos futuros e a situação da recuperação judicial