Há algum tempo as ações do Magazine Luiza (MGLU3) não são mais as queridinhas da bolsa. Inflação e juro alto resultaram na redução do poder aquisitivo dos consumidores, atingindo em cheio o desempenho do Magalu e de seus papéis.
Embora ainda tenha registrado prejuízo, o Magazine Luiza conseguiu reduzir as perdas entre abril e junho na comparação com o período de janeiro a março e saiu de um resultado negativo de R$ 161,3 milhões no primeiro tri para perdas de R$ 135 milhões no segundo.
E é justamente olhando
para essa sinalização de recuperação que o Citi atualizou as previsões para as ações MGLU3. O preço-alvo para o papel subiu de R$ 3 para R$ 5 — potencial de valorização de 6% em relação ao fechamento desta quarta-feira (14). Mas o otimismo é cauteloso. A recomendação para as ações foi mantida em neutra e 3 fatores explicam isso..
2. O cenário competitivo está se intensificando e deve afetar taxas de comissão dos comerciantes e custos de logística;
3. Valorização, já que o Magalu já é negociado com um prêmio considerável em relação aos pares locais.
Segundo o Citi, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) são de alto risco, mas o banco não optou por essa classificação para os papéis devido ao perfil de governança, gestão consistente, excelente crescimento de primeira linha, balanço patrimonial premium e execução geral.
Os riscos de alta e baixa para atingir nosso preço-alvo do Citi, incluem:
- Indicadores macroeconômicos melhores ou piores do que o esperado;
- Pressão competitiva mais dura ou suave do exterior;
- Mudanças na regulação do setor ou menores incentivos fiscais.