Itaú (ITUB4), Taesa (TAEE11), Bradesco (BBDC4) e outras: boas pagadoras de dividendos despencam com a reforma do IR; entenda 

Em um dia que o Ibovespa opera em queda de quase 2%, empresas conhecidas por seus bons dividendos despencam e estão entre os destaques negativos da bolsa. 

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A reação negativa está associada à aprovação do texto-base reforma do Imposto de Renda na Câmara: o projeto estimula uma taxação de 20% sobre os proventos pagos pelas empresas aos acionistas, entre outros pontos. 

Com isso, as companhias que chamam atenção pelos seus dividendos sofrem. É o caso dos bancões: Itaú Unibanco PN (ITUB4), Bradesco PN (BBDC4), Banco do Brasil ON (BBAS3) e Santander Brasil (SANB11), que operam em queda no intraday. 


O setor tem um peso importante na composição do Ibovespa e, assim, ajuda a puxar o índice para baixo. 



As transmissoras de energia — como Taesa units (TAEE11), Energisa units (ENGI11), Equatorial ON (EQTL3), CPFL Energia ON (CPFE3) —  também sofrem com quedas.

Como os fluxos de caixa dessas empresas são muito previsíveis, a distribuição de dividendos atrai investidores. 

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Outras que sentem os efeitos da reforma são: Ambev ON (ABEV3) e Eletrobras (ELET3). 

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A fabricante de bebidas também se destaca como boa pagadora de dividendos e tem queda na casa dos 3% no intraday. A Eletrobras também é parcialmente afetada pela reforma e cai quase cerca de 4%. 

Além disso, notícias sobre a manobras do governo com a estatal para tentar aliviar a alta na conta de luz para 2022 caem mal entre os investidores.

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Webstories: Beatriz Azevedo
Matéria: Renan Sousa


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