“É irracional deixar de investir em petróleo”: preço da commodity  bate recordes no começo do ano e barril tem potencial para chegar aos US$ 100

Desde o começo do ano, o preço do barril do Brent já apresenta uma alta de 13%, sendo negociado na casa do US$ 88, maior preço desde 2014. De acordo com o analista da Empiricus, Enzo Pacheco, é possível que o valor chegue a US$ 100, um potencial de alta de 15%. 

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Questões geopolíticas estão por trás das alta potencial. Uma delas é o conflito entre Rússia e Ucrânia, que deve manter o preço do gás natural  volátil, uma vez que o país comandado por Vladimir Putin hoje é o maior fornecedor de energia na região: 35% do gás consumido na Europa provém dos russos.

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Além disso, existem dois agravantes: o nível historicamente baixo de reserva da commodity no continente europeu — que está 15 pontos percentuais abaixo da média dos últimos dez anos — e os dois meses mais frios do inverno na região. O receio é de que a Europa enfrente dificuldades no fornecimento de gás nos próximos meses. 

Fontes do setor apontam que os estoques globais também estão baixos, em níveis insuficientes para fazer frente aos volumes russos.

 Só que um forte aumento no gás natural poderia forçar a substituição da matéria-prima pelo petróleo. No passado, o comum era o caminho contrário: por conta dos altos preços do petróleo, os consumidores procuravam refúgio no gás natural. 

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Houve também um ataque terrorista nos Emirados Árabes, que causou explosões em tanques de combustíveis  e matou três pessoas.

 O país é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, produzindo cerca de 4 milhões de barris por dia, e um problema maior na região traria ainda mais pressão ao preço da commodity.

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Além disso, à medida que as complicações ligadas à variante Ômicron parecem diminuir, a vacinação contra covid se intensifica no mundo todo, o que  deve fazer com que a demanda por petróleo aumente.


 De acordo com o analista João Piccioni, é improvável que os países da Opep consigam suprir esse fluxo da reabertura, o que pode impulsionar os preços. 


Nesse contexto, a lei da oferta e procura entra em cena: redução da oferta + aumento na demanda = possível alta nos preços. Especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro destacam que “não faz sentido deixar de expor ao petróleo neste momento”. 


 Para o João Piccioni, é possível capturar essa movimentação por meio do  Vanguard Energy ETF (VDE), que acompanha a valorização das maiores empresas produtoras de petróleo no mundo e acumla alta de 50% nos últimos 12 meses, disponível na bolsa de Nova York (NYSE). 


No Brasil há o fundo Vitreo Petroleo, da corretora Vitreo, que acumula alta de mais de 36% em 10 meses. 

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Webstories: Beatriz de Azevedo 


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