Conheça o mercado de crédito de carbono, que saltou mais de 200% em três anos
Com as questões ambientais cada vez mais ao centro das preocupações mundiais, investir em créditos de carbono tornou- se um negócio lucrativo.
Nos últimos 3 anos, esse mercado já entregou mais de 200% de valorização e especialistas o apontam como um dos investimentos com maior potencial de multiplicação nos próximos anos.
Isso acontece em razão da oferta limitada e a demanda limitada;
Funciona assim: o Protocolo de Kyoto, acordo ambiental multinacional, limita a emissão de gases de efeito estufa por parte dos países.
Nesse cenário, países e empresas podem compensar suas emissões por meio de um sistema de compra de créditos, estabelecido no mesmo acordo.
O crédito pode ser comparado a uma espécie de moeda que nasce a partir da não emissão de uma tonelada de carbono na atmosfera.
E é aí que mora o segredo:
É vantajoso para os países alinhados aos acordos globais que os emissores de carbono paguem cada vez mais caro pelos créditos, a fim de obrigá-los a poluir menos.
Para isso acontecer, o limite de emissão das empresas (oferta) é reduzido ao longo do tempo. Mesmo sendo caro, as empresas compram o crédito obrigatoriamente (demanda forçada) para funcionarem sem riscos.
Com isso, o mercado de compensação aquece, o planeta sai ganhando e o investidor tende a lucrar.
Os contratos futuros de unidades equivalentes de carbono negociados no Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (EU ETS), por exemplo, já valorizaram mais de 200% nos últimos 3 anos.
Hoje, a maioria dessas transações são regulamentadas dentro de cada país. O EU ETS, já citado anteriormente, cobre 75% do mercado global de carbono e movimenta aproximadamente US$ 250 bilhões.
No Brasil, você pode se expor a esse mercado por meio do fundo Vitreo Carbono, da Vitreo e do Trend Carbono Zero, da XP Investimentos.
As transações de compra e venda são feitas fora da plataforma da MOSS, em exchanges de como Mercado Bitcoin, Uniswap e Probit