Com queda na bolsa, ação da Oi (OIBR3) pode ter virado uma ‘pechincha’; analistas enxergam alta de mais de 100%

Desde o começo do que foi um dos maiores pedidos de recuperação judicial do Brasil, em 2016, o mercado não tem dado trégua aos papéis da Oi (OIBR3). 

Durante esse período, o papel acumula queda de cerca de 60%. No ano, as perdas chegam a 65%. Mas essa situação pode estar prestes a mudar. 

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Um dos motivos para isso é a gestão qualificada do CEO da empresa, Rodrigo Abreu, que até agora obteve sucesso nas fases de reestruturação da companhia, o que traz confiança para a próxima, que consiste em:

- Aceleração dos negócios core e geração de novas fontes de receita;

- Desenvolvimento da V.tal (novo nome da InfraCo, companhia de fibra ótica da Oi que foi vendida para o BTG);

- Readequação da estrutura de custos e transformação organizacional, a fim de evitar altas dívidas. 


De acordo com a analista da Empiricus, Cristiane Fensterseifer, a ação tem potencial para subir cerca de 124%, com o preço-alvo estabelecido em R$ 2, ante aos R$0,89 atuais. 

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Três outros motivos influenciam a possível alta: o provável fim da recuperação judicial da empresa e o progresso na venda de ativos da companhia. 

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Além disso, o parecer do Cade sobre a venda da divisão de telefonia móvel para Tim, Vivo e Claro.  A aprovação ou não é visto como um ‘divisor de águas’ na tese de investimento e o processo deve ser julgado em fevereiro de 2022. 


Um outro ponto positivo para as ações da Oi (OIBR3) é que o STF votou pela redução do ICMS nos serviços de telecomunicações em Santa Catarina. 

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A decisão pode ser replicada para outros tribunais brasileiros. "Isso pode levar a um incremento de Ebitda para as empresas de telecomunicações”, explica Cristiane. 


A ‘Oi do futuro’ também tem impacto: com a venda de ativos a empresa passa a focar na fibra e se torna mais enxuta e eficiente, de acordo com Abreu. 

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Webstories: Beatriz de Azevedo 


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