‘China nem é tão poderosa assim’: Bitcoin avança quase 70% desde que a China baniu a mineração, em maio

No dia 21 de maio de 2021, a China baniu a mineração de criptomoedas do seu país. Na época, o gigante asiático correspondia a 65% da taxa de mineração do Bitcoin. 

No dia do anúncio a criptomoeda despencou cerca de 10% e passou a ser comercializada na casa dos US$ 37.000.

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Porém, alguns meses depois da proibição o BTC volta a se aproximar das máximas históricas  e está sendo negociado na casa dos US$ 62 mil, em uma alta de cerca de quase 70%. 

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Hoje, o cenário é bem diferente: a China perdeu espaço e agora representa 46% da taxa de mineração do Bitcoin. A produção se espalhou pelo mundo e os EUA já dobraram a capacidade de minerar bitcoin e atingiram os 16% de contribuição para a rede de criptomoedas.


Após a proibição, uma parcela dos mineradores chineses realmente desligou as máquinas, mas uma significativa parte deles migrou para países como Uzbequistão, Paraguai e os próprios Estados Unidos.


O comportamento atual do minerador ressalta a perspectiva de longo prazo assumida pelos participantes da rede desde a saída da China.

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Além disso, Rocelo Lopes, especialista em criptomoedas e cripto economia, afirma que a criptomoeda mais utilizada na China não é o bitcoin (BTC), e sim o Tether (USDT).

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Lopes conta que há algum tempo as criptomoedas são proibidas na China, mas os usuários usam endereços fora do país asiático para negociarem as moedas digitais e criar contas em exchanges do exterior.


Bitcoin perto das máximas: 


Com a aprovação do primeiro fundo de índice (ETF, em inglês) em criptomoeda dos Estados Unidos, o Bitcoin voltou a se aproximar das máximas históricas. 


O fundo da ProShares recebeu o aval da CVM norte-americana para começar a ser negociado nesta terça-feira (19). 

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Webstories: Beatriz Azevedo



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