Ao contrário do que apontavam as pesquisas de intenção de votos, Bolsonaro se mostrou mais forte do que o esperado nas eleições de primeiro turno. Enquanto o ex-presidente garantiu 48,4% dos votos, Jair Bolsonaro encerrou a noite com 43,2%, cerca de 7 pontos percentuais acima do que a maior parte dos institutos de pesquisas mostravam.
Esse resultado apertado entre os dois principais candidatos alimenta a esperança de que tanto Lula quanto Bolsonaro terão que calibrar as suas alianças, em uma convergência ao centro. Além disso, no caso do ex-presidente, se espera uma confirmação de que Henrique Meirelles de fato fará parte de um eventual governo petista.
Enquanto o nome que ocupará a presidência a partir do ano que vem não sai, o otimismo do mercado fica na composição do Congresso, que foi ‘dominado’ pelo bolsonarismo.
O partido do presidente conseguiu eleger 99 deputados federais e 11 senadores.Para boa parte dos analistas, o que deixa a raiz do otimismo do mercado nesta segunda-feira (03) é a composição do Congresso para os próximos quatro anos.
Isso porque em caso de um novo governo de Bolsonaro, o atual presidente deve ter uma melhor governabilidade, com maior facilidade de se aprovar reformas, sem a necessidade de costurar acordos homéricos para garantir os votos necessários.
Outro ponto é que, apesar da associação com as baterias, quase 40% da demanda por lítio vem de aplicações industriais. No entanto, grande parte do crescimento esperado da demanda e do otimismo para o lítio vem do segmento de baterias, hoje em torno de 60% e deve atingir os 90% até 2030.
Já no caso de vivermos um novo governo petista, o mercado vê um risco menor de que Lula consiga aprovar medidas mais voltadas à esquerda.
O Ibovespa fechou o dia em mais de 116 mil pontos, alta superior aos 5%. Já o dólar encerrou esta segunda cotado a cerca de R$ 5,17, queda que chegou próxima aos 5% hoje.
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