O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou seu discurso durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para atacar seu principal adversário nas eleições deste ano e exaltar a economia.
Bolsonaro também exaltou o agronegócio e tratou o País como "referência" de sustentabilidade e defesa do meio ambiente. O discurso do presidente foi, em boa parte, voltado para o público interno, direcionado para as eleições, com acenos também para a comunidade internacional.
"No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no País. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político em e desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões", afirmou o presidente no início de sua fala.
Ao afirmar que o "nosso agronegócio é orgulho nacional", Bolsonaro disse "que, também na área do desenvolvimento sustentável, o patrimônio de realizações do Brasil é fonte de credibilidade para a ação internacional".
Segundo Bolsonaro, "dois terços de todo o território brasileiro permanecem com vegetação nativa, que se encontra exatamente como estava quando o Brasil foi descoberto, em 1500".
Ao sair do hotel, a caminho da sede da ONU em Nova York, Bolsonaro (PL), voltou a criticar as pesquisas eleitorais. Ao comentar sobre sua expectativa quanto ao primeiro turno da disputa, disse que o que tem sentido é que o povo está ao seu lado, mas não respondeu a uma pergunta sobre se entregaria o cargo caso perdesse nas urnas.