Atrito com Cristiano Ronaldo não impediu Coca-Cola de subir quase 50%

Cristiano Ronaldo pode até ser invencível no futebol, mas não pode bater de frente com a Coca-Cola: a empresa marcou um golaço no seu balanço do segundo trimestre.


O astro CR7 já entrou em conflito com a marca algumas vezes e chegou a retirar uma garrafa de Coca-Cola de sua mesa em uma coletiva de imprensa, semanas atrás. 


Minutos depois da ação, as ações da empresa caíram 1%, e muitos atribuíram o evento ao “fator CR7”.


 Mas o comportamento do astro português não trouxe qualquer impacto financeiro para a Coca-Cola.

No segundo trimestre, sua receita líquida chegou a US$ 10,1 bilhões, alta de 42% na base anual. 



Esse salto se difundiu por todo o balanço da empresa, o lucro operacional aumentou 52% na mesma base de comparação, para US$ 3 bilhões.

 O lucro líquido foi a US$ 2,6 bilhões, avançando 48%.  Por fim, o lucro por ação (LPA) ficou em US$ 0,61. 

Veja a reportagem completa com todos os detalhes sobre balanço do segundo trimestre da
Coca-Cola







Os bons resultados foram impulsionados pela recuperação dos mercados que vinham enfrentando dificuldades em razão da pandemia de covid-19. 







E tem mais: 



Mostrando confiança na recuperação global, a Coca-cola elevou suas projeções financeiras e operacionais para 2021. 







A empresa estima um crescimento orgânico da receita líquida na ordem de 14% em 2021 — a expectativa anterior era de alta de 12%.

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Coca-Cola







Em termos de lucro por ação, a projeção fica ao redor de US$ 2,25 no ano. Em 2020, o LPA foi de US$ 1,95.




Cristiano Ronaldo vs. Coca-Cola? 



A verdade é que, a narrativa sobre o poder de influência do CR7 pode até ser atraente, mas não encontra base no mundo real. 




Quando o fenômeno substituiu a garrafa de Coca-cola, colocou em seu lugar uma garrafa d’água também envasada pela empresa. A implicância não é contra a marca e sim contra a bebida. 




Além disso, no dia da coletiva, a reação ao fenômeno logo foi absorvida pelo mercado e a empresa fechou o pregão em baixa de apenas 0,25%, a US$ 55,41.

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Matéria: Victor Aguiar
Webstories: Beatriz Azevedo


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