Às vésperas do IPO, Nubank registra primeiro lucro de sua história 

A caminho da abertura de capital na Nasdaq, bolsa de valores de Nova York, o Nubank reverteu a trajetória de prejuízos e registrou lucro líquido de R$ 76 milhões, no primeiro semestre de 2021. No mesmo período de 2020, a fintech registrou prejuízo de R$ 95 milhões

Os resultados positivos foram impulsionados pelo aumento de 25% na base de usuários do banco digital, que encerrou o semestre com um acréscimo de  41 milhões de clientes no Brasil. 

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O resultado bruto das intermediações financeiras foi da ordem dos R$ 500 milhões. De acordo com o vice-presidente financeiro do banco, o resultado significa que a margem do Nubank está se expandindo — o número passou de 45% para 47% do primeiro semestre de 2020 para o mesmo intervalo de tempo de 2021. 




A carteira de empréstimos, segundo dados do Banco Central, encerrou junho em R$ 23 bilhões, quase o dobro do ano anterior. 

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Os resultados não incluem as operações na Colômbia e no México, embora o Brasil seja de longe o maior mercado do Nubank.

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Os números positivos vêm em um momento importante para o Nubank: a empresa está às vésperas do IPO nos Estados Unidos, previsto para ocorrer até o início de 2022. O banco digital quer chegar à Nasdaq valendo entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões. 


Isso significaria ter um valor maior do que o Itaú Unibanco, maior banco de varejo da América Latina, avaliado em US$ 55 bilhões. 

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O Nubank espera conseguir isso em razão dos seus 41 milhões de clientes no Brasil e seu plano de expansão para países como Colômbia, Argentina e México. 


Em junho, a fintech levantou US$ 750 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Berkshire Hathaway, empresa de Warren Buffett — que avaliou o banco digital em US$ 30 bilhões. 

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Webstories: Beatriz Azevedo



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