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Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Refúgio dourado

Veterano de Wall Street diz que a aposta da vez está no ouro para os próximos 12 a 24 meses

Paul Tudor é conhecido pelas suas previsões macroeconômicas e por ter previsto o tombo da bolsa de Nova Iorque em 1987, a chamada segunda-feira negra

Barras de ouro
Barras de ouro - Imagem: Shutterstock

Diante de um cenário externo embaçado aos olhos do investidor com guerra comercial e desaceleração econômica, o bilionário Paul Tudor, fundador da gestora Tudor Investments, - que administra US$ 7 bilhões em ativos - , disse que a sua aposta da vez está no ouro.

Em entrevista ao Bloomberg Markets feita ontem (12), o investidor falou que "se tivesse que escolher o ativo preferido dele nos próximos 12 a 24 meses, ele provavelmente escolheria o ouro".

Ele é conhecido pelas suas previsões macroeconômicas e por ter previsto o tombo da bolsa de Nova Iorque em 1987, a chamada segunda-feira negra.

Segundo o veterano de Wall Street, o cenário é favorável para a subida da cotação do ativo para além dos US$ 1.400 e ele vê possibilidade de passar até mesmo dos US$ 1.700, de forma rápida. Por volta das 16h01 de hoje (13), a cotação da onça estava na casa dos US$ 1.345.

O veterano da gestão de fundos destacou ainda que os bancos centrais, especialmente o dos Estados Unidos se mostram cada vez mais propícios a abaixar as taxas de juros, o que atrairia maior interesse ao ativo.

Refúgio dourado

Além de funcionar como uma salvaguarda quando o dinheiro fica curto, o ouro também é o refúgio de alguns investidores em momento de incertezas.
Quem investe na commodity busca, antes de mais nada, proteção para o seu patrimônio. É claro que se você conseguir antecipar os movimentos de alta na cotação do ouro, dá para ganhar um bom dinheiro também.

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Há três variáveis que ajudam a entender melhor as oscilações de preço no ouro. São elas: a taxa de juros americana, a cotação do dólar e a demanda direta.

Quanto maior da taxa de juros nos EUA, menos interessante fica investir no ouro. A razão é que a moeda americana ganha valor e fica mais interessante investir nos Estados Unidos do que buscar ativos de maior risco em outros mercados como os emergentes, por exemplo.

No caso da cotação do dólar, o ouro é uma commodity cotada em dólar. Logo, se a moeda americana se valorizar frente a outras cestas de moedas como o real, as commodities caem de preço. Mas, se ele perder fôlego, as commodities como ouro e petróleo ganham força.

Por último, a questão da demanda direta. Nesse caso, o destaque vai para China e Índia que são grandes compradores de joias. Logo, quanto maior for o crescimento de ambos os países, maior será a demanda por esse tipo de mercadoria.

A lógica do ouro é sempre a seguinte: quando a bolsa se fortalece e o dólar se desvaloriza, o ativo mais buscado é ouro. Porém, assim que o dólar volta a subir, o metal começa a sofrer com a queda em seu preço.

Procura maior

Desde que a guerra comercial entre Estados Unidos e China se intensificou, os investidores procuraram cada vez mais o ouro como forma de proteção. A prova disso é o aumento da busca pelos Exchange Traded Funds (ETFs) lastreados na moeda.

Fonte: TradingView

Esses ETFs nada mais são do que fundos de investimento que têm as cotas negociadas em bolsas de valores e que reproduzem os índices de ouro. Ao comprar uma cota, o investidor garante a variação do índice por um valor muito menor.

Além deles, o investidor que quiser investir na commodity pode optar por outras três formas como, ouro em barra, fundos de ouro e contratos futuros.

De qualquer forma, diante do cenário, é preciso se preparar. Afinal, os seguros não devem ser feitos apenas nos momentos de sufoco.

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