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DINHEIRO QUE PINGA NA SUA CONTA

Uma renda fixa pra chamar de sua

Dá para ter acesso a produtos melhores do que encontro no meu banco? (Spoiler: sim).

Pedro Carvalho
Pedro Carvalho
15 de abril de 2019
15:06 - atualizado às 13:42
Gif sobre como investir dinheiro sem ter trabalho
Imagem: Victor Matheus/Seu Dinheiro

Imagine que você está entrando em um supermercado. Nas prateleiras, em vez de sabão em pó e sacos de arroz, tem um monte de caixas com diferentes produtos de renda fixa. (Sim, parece um sonho esquisito de alguém que anda pensando demais em investimentos...) Numa das caixas, está escrito: “Compre agora! Feito de CDB e paga 115% do CDI!”. Outras embalagens falam em LCIs, LCAs, LCs e assim por diante. Você coça a cabeça e se pergunta: por que não? O momento é de incerteza no Brasil e no mundo... Os produtos de renda fixa são relativamente seguros e não pagam tão mal... Ok. Mas, na hora de colocar um deles no carrinho, o que exatamente guia a sua escolha?

Estou falando disso agora porque uma série de leitores me escreveu com dúvidas sobre esse assunto: as opções de renda fixa. Dá para ter acesso a produtos melhores do que encontro no meu banco? (Spoiler: sim.) O que faz a rentabilidade desses ativos variar? É possível conseguir um rendimento arrojado? Essa modalidade tem riscos, apesar do Fundo Garantidor de Crédito? (Outra vez: sim.) Vamos, então, aproveitar esse espaço para tirar algumas dessas dúvidas, da maneira mais clara possível.

Antes de começarmos, talvez você queira entrar de verdade nesse supermercado. Afinal, ver os produtos – em vez de apenas imaginá-los – facilita as coisas. Uma maneira prática de fazer isso é baixar o aplicativo da Pi Investimentos , a nova startup financeira do Santander, que mencionamos nos textos anteriores. Ele reúne dezenas de produtos de renda fixa, dos mais variados bancos e corretoras. E as telas são simpáticas – limpas, claras, com as informações essenciais bem destacadas. Vale a pena, demora um minutinho para baixar.

A Pi agrega produtos de diferentes instituições, selecionados após uma curadoria da plataforma. Então, vamos à primeira pergunta: a renda fixa tem opções melhores do que aqueles CDBs que a gerente do banco me oferece? Sim, claro. Mas é preciso sair dos muros do banco e entrar em uma plataforma aberta, como a Pi.

Ao abrir o aplicativo, você verá que vários produtos ali pagam porcentagens do CDI bem maiores do que você ouve falar na agência bancária. Alguns passam de 120%. Isso mostra a diversidade desses produtos, mas é claro que esse retorno está associado a maiores riscos. Vou te contar um pouco mais sobre eles e te dar algumas dicas para escolher o melhor para você. Existem quatro tipo de produtos de renda fixa na Pi:

  • CDBs (Certificados de Depósitos Bancários)
  • LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio)
  • LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)
  • LCs (Letras de Câmbio)

Os três primeiros (CDBs, LCAs, LCIs) são títulos de dívida emitidos por bancos. Ou seja, você empresta dinheiro a um banco e em troca ganha juros. As LCs são parecidas, mas o emissor é uma financeira.

O CDB é uma forma de os bancos captarem recursos para emprestar para os clientes. Quando você investe em um CDB, na prática, você vira “credor” do banco. Já o dinheiro investidor nas LCAs e LCIs tem um destino bem específico: o financiamento do agronegócio (no caso das LCAs) e os empréstimos imobiliários (no caso das LCIs). Como o governo quer incentivar o crédito para esses segmentos, os investimentos em LCI ou LCA são isentos de imposto de renda. Agora você gostou, né?

Já o rendimento do CDB segue a tabela regressiva do imposto de renda, que prevê alíquotas entre 22,5% e 15% dos ganhos dependendo do prazo em que os recursos ficarem aplicados. Na hora de escolher entre o CDB e títulos de LCI ou LCA, é importante comparar os retornos líquidos, ou seja, já descontado o IR do CDB.

Antes de colocar seu dinheiro em uma aplicação, preciso te alertar dos riscos. No caso desses títulos é basicamente de o banco quebrar. Ou a financeira, para quem investir em LCs – e nesse caso o risco é maior.

Como tudo na vida, não existe almoço grátis. Para conseguir rendimentos maiores, você precisa assumir mais riscos. É por isso que os retornos pagos no CDB de um banco médio são maiores do que o empréstimo que você faz para um bancão.

Mas fica tranquilo que você não vai ficar no escuro na hora de escolher o seu título. No app da Pi você encontra uma classificação de risco. O risco de cada emissor é avaliado em uma escala de 1 a 5, de acordo com protocolos da CVM.

E se o banco quebrar?

Pois bem, uma coisa legal é que esses títulos (CDB, LCA, LCI e LC) são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma entidade mantida pelos próprios bancos para dar segurança aos investidores que “emprestam” seus recursos às instituições financeiras. É uma vantagem dessas aplicações em relação aos fundos de renda fixa (compostos por uma mistura desses produtos), que não tem o “seguro” do FGC.

É importante você saber que essa garantia tem um limite. O valor é de R$ 250 mil por aplicação em cada instituição financeira diferente, acumulável até R$ 1 milhão por CPF no período de quatro anos. Os investidores inteligentes costumam dividir os aportes em títulos de bancos diferentes para ter seu capital assegurado pelo FGC. Por exemplo, em vez de colocar R$ 400 mil em uma LCI de um banco é melhor dividir em duas aplicações de R$ 200 mil de bancos diferentes. Sugiro fortemente que você faça isso.

Renda fixa pode ser pós-fixada

Às vezes os investidores confundem a renda fixa com investimentos prefixados. Você até encontra opções prefixadas por aí (e nesse caso você sabe exatamente quanto vai ganhar na sua aplicação). Só que boa parte dos títulos de renda fixa é pós-fixado. Nesses casos, a rentabilidade pode – e vai – variar ao longo do tempo. Normalmente, essa rentabilidade está atrelada à taxa DI, que é sempre muito parecida com a taxa Selic, os juros básicos do país, definidos pelo Banco Central a cada 45 dias.

Por que essa modalidade se chama “renda fixa”, então? Porque, de antemão, você sabe as condições da aplicação – o prazo de vencimento do título, seu indexador (normalmente a taxa DI) e a porcentagem dessa taxa que o banco paga a você (na plataforma, ela vai de 89% a mais de 122% da taxa DI). Mas, se a Selic cair, provavelmente sua rentabilidade vai piorar. Se subir, ela deve melhorar.

Investir e ganhar pontos

Imagem mostra pontos que formam saco de dinheiro

Na dúvida entre comprar na Pi ou outra plataforma aberta, encontrei uma vantagem na Pi. Os clientes acumulam os Pontos Pi Renda Fixa. É como se fossem pontos de cartão de crédito, mas, em vez de comprar uma cafeteira, você pode trocá-los por dinheiro mesmo.

Essa história, por sinal, é interessante. Você deve se lembrar de que nós falamos sobre os problemas dos “agentes autônomos” que as corretoras usam para vender investimentos. Um desses problemas é que ele é um intermediário no processo. Ou seja, ele ganha uma comissão – e é você quem acaba pagando por ela. A Pi, como dissemos, eliminou esse intermediário. Mas isso não valeria nada se a parte “economizada” não ficasse para você, certo? Os Pontos Pi são uma forma de devolver para os clientes aquilo que viraria comissão de agente autônomo. Legal, né? Em breve eles estarão disponíveis na plataforma.

Com essas informações na cabeça, você pode zapear pelo aplicativo da Pi e decidir se existe um produto de renda fixa para chamar de seu. Na minha avaliação, o ideal é encontrar produtos de baixo risco (com notas 1 ou 2) e que paguem 100% do CDI, ou perto disso. Não é difícil encontra-los. E seu dinheiro provavelmente vai render mais do que nas opções de renda fixa de um banco tradicional. Além disso, você ainda tem o “rendimento extra” dos Pontos Pi.

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