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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Guerra e paz

Trump fecha acordo com o México e reduz a tensão na guerra comercial — mas não muito

O presidente americano, Donald Trump, usou o Twitter para anunciar o fechamento de um acordo com o México, suspendendo a aplicação de tarifas sobre as importações do país vizinho.

Victor Aguiar
Victor Aguiar
8 de junho de 2019
10:53 - atualizado às 10:59
GIf de Donald Trump
Donald Trump - Imagem: Giphy

A guerra comercial ganhou mais um capítulo — só que, desta vez, as novidades devem trazer alívio aos mercados globais. E, como tem sido praxe, o novo episódio foi transmitido via Twitter: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump usou a rede social para anunciar o fechamento de um acordo com o México.

Caso você não esteja acompanhando essa novela tão de perto, segue um rápido resumo: em 30 de maio, o governo americano anunciou que iria impor uma tarifa de 5% sobre todas as importações mexicanas. O motivo? As ondas de imigrantes ilegais vindos da América Central.

Na ocasião, Trump afirmou que as tarifas seriam aplicadas caso o governo mexicano não tomasse alguma atitude para impedir esse fluxo, que entra em território americano através da fronteira do país com o México. E, caso nenhuma atitude fosse tomada, as sobretaxas iriam aumentar gradualmente, podendo chegar a 25%.

Esse anúncio, é claro, resultou em ampla tensão nos mercados globais. Afinal, a postura agressiva dos Estados Unidos em relação a mais um parceiro reduzia ainda mais as esperanças de uma resolução amigável no front principal da guerra comercial: as disputas entre os governos americano e chinês.

Mas, em meio a essa tensão, Trump foi ao Twitter na noite de ontem para afirmar que os Estados Unidos assinaram um acordo com o México — assim, as tarifas que começariam a ser implantadas já na próxima segunda-feira (10) foram suspensas indefinidamente.

Segundo o republicano, o México concordou em tomar "medidas duras" para conter a onda de migração. Em sua série de tweets, o presidente americano ainda diz que 6 mil tropas do exército mexicano serão posicionadas na fronteira sul do país — o objetivo é impedir o fluxo vindo da América Central antes que ele chegue à borda com os Estados Unidos.

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"O México vai fazer o melhor que puder, e se eles cumprirem a promessa, o acordo será muito bem sucedido para os dois países", disse Trump, afirmando, ainda, que o vizinho concordou em começar a comprar "grandes quantias" de produtos agrícolas americanos.

O presidente do México, Andrés Manuel Lopez Obrador, também usou o Twitter para confirmar o fechamento de um acordo com os Estados Unidos. Ele, no entanto, se resumiu a agradecer ao apoio "de todos os mexicanos" para que fosse evitada a imposição de tarifas às exportações do país.

Morde e assopra

A aparente conclusão das disputas entre Estados Unidos e México é mais um exemplo da estratégia de negociação usada por Donald Trump: ameaçar para depois conversar.

A resolução dessa disputa específica pode trazer mais alívio aos mercados globais, que já tiveram uma semana bastante positiva — as bolsas americanas acumularam ganhos expressivos entre segunda (3) e sexta-feira (7). Além disso, é de se esperar uma reação intensa no peso mexicano, que perdeu terreno ante o dólar em meio aos conflitos.

Mas o fechamento de um acordo entre os vizinhos não necessariamente implica numa maior esperança de resolução pacífica nas disputas comerciais dos Estados Unidos com a China. Afinal, o governo chinês não tem se mostrado muito intimidado pelas ameaças de Trump, e tampouco mostra disposição para se curvar às exigências do governo americano.

E, como tem ficado claro, as disputas entre Washington e Pequim envolvem questões maiores que o front comercial. O domínio global de novas tecnologias de comunicação, como o 5G, desponta como pano de fundo para as rusgas entre as duas potências — e as restrições impostas pelo governo americano às empresas chinesas desse setor, como a Huawei, deixam claro que há muito mais por trás dos conflitos.

Assim, a notícia de um acordo EUA-México deve trazer alívio pontual aos mercados. Mas as atenções continuam focadas nas negociações entre americanos e chineses — e a reunião do G20, no fim deste mês, será especialmente importante, já que Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, ficarão frente a frente.

Até lá, é melhor não tirar os olhos do Twitter.

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