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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Investimentos

Tesouro Direto fecha semestre com recorde de 286 mil novos investidores

Em junho, mais 37.898 investidores negociaram títulos públicos, elevando o estoque de investidores ativos a 1,073 milhão

Eduardo Campos
Eduardo Campos
24 de julho de 2019
11:04 - atualizado às 11:13
Baú de Tesouro na praia
Esse 'Tesouro' é melhor que o Tesouro Direto. - Imagem: Shutterstock

O Tesouro Direto, programa que permite a compra e venda de títulos do governo pela internet, fechou o semestre com um recorde de novos entrantes. Foram 286.672 investidores que fizeram alguma operação, contra 53,6 mil em igual período do ano passado. No acumulado até maio, o montante já tinha superado os 220 mil novos entrantes vistos em todo o ano passado.

Olhando apenas o mês de junho foram 37.898 mil novos investidores ativos, que elevaram o estoque a 1.073 milhão, crescimento de 73,2% em 12 meses. Já a base de pessoas cadastradas no programa subiu a 4,351 milhões, alta de 90% em 12 meses.

Se o leitor ainda não conhece o Tesouro Direito, pode tirar suas dúvidas nesse e-book gratuito. Se a dúvida é sobre a existência de oportunidades depois dos ganhos expressivos de alguns papéis no primeiro semestre, vale a leitura da matéria da Julia Wiltgen sobre o tema.

A base de investidores ainda se ajusta ao vencimento recorde de R$ 9 bilhões em títulos Tesouro IPCA 2019 (NTN-B Principal) ocorrido em maio. Cerca de 130 mil investidores receberam recursos. O Tesouro não tem como fazer um acompanhamento específico de quem voltou a investir e de quem trocou de investimento, mas avalia que a maioria dos investidores tenha reaplicado os recursos recebidos, pois vemos aumento tanto na base quanto no estoque de operações.

De volta ao balanço do mês, o programa fechou junho com emissão líquida de R$ 996,7 milhões, reflexo de vendas de R$ 2,679 bilhões descontadas dos resgates de R$ 1,683 bilhão.

O papel mais demando no período foi o Tesouro Selic (indexado à Selic), com participação de 49% nas vendas. O papel perde atratividade com o Banco Central (BC) devendo iniciar novo ciclo de cortes da Selic, já na semana que vem. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 35,0% do total e os prefixados, 15,9%.

Foram realizadas, 476.083 operações de venda de títulos a investidores. A utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo número de vendas até R$ 5 mil que correspondeu a 85,1% das operações ocorridas no mês. O valor médio por operação, neste mês, foi de R$ 5.629,13.

O estoque do Tesouro Direto soma R$ 56,9 bilhões, aumento de 2,5% em relação ao mês maio e crescimento de 16,6% sobre junho de 2018. Desse montante, 48,2% correspondem a títulos atrelados a índices de preços. Os papéis que seguem a Selic têm 34,4% e os prefixados, 17,4%.

Revisitando o perfil dos investidores cadastrados, temos 68,9% homens e 31,1% mulheres. Do total, 37,6% têm entre 26 e 35 anos, outros 24% estão entre 36 e 45 anos. Por região, 60,5% deles estão no Sudeste.

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