Suzano tem prejuízo bilionário no primeiro trimestre; vendas e receita recuaram
A Suzano registrou queda na receita líquida e nas vendas de celulose no primeiro trimestre deste ano. E teve um prejuízo bilionário no período
A Suzano começou o ano de 2019 no vermelho. A gigante do setor de papel e celulose reportou prejuízo líquido de R$ 1,229 bilhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 1,428 bilhão apurado nos três primeiros meses de 2018.
O resultado ficou bastante abaixo das expectativas: a média das projeções de analistas consultados pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 701 milhões entre janeiro e março deste ano.
E o que aconteceu? Bom, em primeiro lugar, é preciso olhar para o desempenho operacional da companhia no trimestre — e as notícias não foram boas.
As vendas totais da Suzano recuaram 27,2% na mesma base de comparação, somando pouco mais de 2 bilhões de toneladas. Desse montante, 1,729 bilhão de tonelada diz respeito a celulose, uma retração de 29,9% em um ano.
Com as vendas mais fracas, a receita líquida da Suzano sofreu um baque, somando R$ 5,699 bilhões no trimestre — uma queda de 15% ante os primeiros três meses do ano passado.
Pressão no resultado financeiro
Mas não foi só o front operacional que impactou negativamente o balanço da Suzano. O resultado financeiro da empresa teve uma piora significativa no trimestre, contribuindo de maneira decisiva para o prejuízo bilionário.
Leia Também
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,936 bilhão nos três primeiros meses deste ano — entre janeiro e março de 2018, a linha ficou negativa em R$ 427 milhões.
Essa piora se deve a uma elevação de 80% nas despesas financeiras, para R$ 992 milhões; a um crescimento de mais de quatro vezes no prejuízo com variação cambial, para R$ 455 milhões; e a um resultado negativo de R$ 636 milhões em operações com derivativos — há um ano, tais transações ficaram positivas em R$ 125 milhões.
Dívida aumenta
A dívida líquida da Suzano totalizava R$ 53,8 milhões ao fim de março, um crescimento de 147% em relação ao nível verificado no mesmo mês de 2018. Em relação a dezembro, o endividamento subiu 124%.
A Suzano ressalta que a expansão da dívida líquida está relacionada ao pagamento de aproximadamente R$ 28 bilhões para liquidação da transação com a Fibria.
Desta maneira, a alavancagem da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, disparou para 3,4 vezes — o indicador estava em 1,9 vez ao fim de março de 2018 e em 1,5 vez em dezembro do ano passado.
Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma
As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
Rede D’Or (RDOR3), Odontoprev (ODPV3) ou Blau Farmacêutica (BLAU3)? Após resultados “sem brilho” do setor de saúde no 3T24, BTG elege a ação favorita
Embora as operadoras tenham apresentado resultados fracos ou em linha com as expectativas, as três empresas se destacaram no terceiro trimestre, segundo o banco
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões
Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa