S&P coloca ratings da Vale e subsidiárias em observação para possível rebaixamento
Segundo a agência, a colocação em CreditWatch reflete os riscos contingenciais que a Vale enfrentará após o rompimento da barragem

A agência de avaliação de risco S&P Global Ratings informou que colocou os ratings da Vale, suas dívidas e suas subsidiárias na listagem "Creditwatch" (observação) com implicações negativas, após o rompimento da Barragem 1 da Mina Feijão, em Brumadinho (MG), ocorrido ontem.
A mineradora possui rating em escala global BBB- e em escala nacional brAAA.
Segundo a agência, a colocação em CreditWatch reflete os riscos contingenciais que a Vale enfrentará após o rompimento da barragem, que resultou em várias mortes e territórios devastados na região.
"Os passivos ambientais e sociais da Vale podem ser substanciais, especialmente considerando que tal incidente
aconteceu antes", disse a S&P, lembrando do acidente, em 2015, da barragem de Fundão, em Mariana (MG), da Samarco, da qual a Vale é sócia.
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"Acreditamos que a Vale enfrenta agora vários riscos decorrentes do desastre. Suas obrigações financeiras para remediar e compensar as perdas podem ser substanciais, e a empresa teria que enfrentar estudos longos e complexos de entidades ambientais e órgãos reguladores que poderiam terminar na suspensão de licenças", disseram, sugerindo que além de multas, a mineradora poderia ser penalizada com o impedimento de operar na região.
Capacidade
A S&P explica que sua avaliação dos eventos também levará em conta a opinião da agência de avaliação de risco sobre a capacidade da Vale de operar com segurança suas minas.
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A instituição informou que planeja chegar a uma conclusão "o mais rápido possível". "Podemos rebaixar a Vale em vários degraus, dependendo dos impactos do acidente", acrescentou.
*Com Estadão Conteúdo
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