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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Argentina no radar

Para Campos Neto, Brasil tem posição cambial líquida sólida para enfrentar cenário de crise causada por hermanos

Ao comentar sobre os argentinos, Campos Neto disse que a polarização política tem virado um item importante a ser observado na hora de traçar a política monetária  

Bruna Furlani
Bruna Furlani
12 de agosto de 2019
16:07 - atualizado às 16:36
Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Imagem: Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil

Com mais de 20 anos de casa no Santander, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse estar em casa ao falar em evento promovido pelo banco hoje (12).

Ao comentar a questão da Argentina, Campos Neto destacou que o Brasil possui uma posição cambial líquida de R$ 326 bilhões e que essa é uma "posição sólida", especialmente para enfrentar o cenário complicado com os "hermanos".

"Hoje é um dia desafiador porque a argentina subiu os juros e está vendendo moeda no mercado, mas o Brasil está preparado para enfrentar esse cenário", afirmou o presidente do BC.

Ao falar sobre receios na parte externa, Campos Neto voltou a dizer que está de olho na tensão comercial, no envelhecimento da população e na polarização política - e que esse último aspecto era um dos responsáveis pelo problema da Argentina.

"Na parte externa, nós temos a tensão comercial, o envelhecimento da população, fatores geopolíticos e a polarização política. O que aconteceu na Argentina hoje é que a moeda se desvalorizou 30%. A polarização política tem virado um fator importante", afirmou o presidente do BC.

IBC-Br

O presidente do Banco Central ainda falou sobre a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) feita hoje (12).

Segundo os dados apresentados, a economia brasileira registrou uma retração de 0,13% no segundo trimestre e que se confirmado o dado da publicação do Banco Central, que é considerada uma prévia do PIB, o país entrará em uma recessão técnica.

Ao comentar sobre o tema, Campos Neto disse que "o IBC-Br não é o crescimento que o Brasil deseja e merece. Quando olhamos o PIB tivemos uma precificação recente para baixo e que deve melhorar no segundo semestre".

Melhora no rating

Ao falar sobre a questão do rating brasileiro, o presidente do Banco Central destacou que o CDS do país corrobora a possibilidade de que haja um upgrade duplo.

Campos Neto finalizou dizendo que o Brasil deve conseguir uma posição melhor de rating com a aprovação das reformas e que o BC continuará acompanhando a tramitação delas.

Queda adicional nos juros

E não é só isso. Para o presidente do Banco Central ainda há espaço para "queda adicional dos juros".

Ele reafirmou que "o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado" e pontuou que a continuidade desse movimento "é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia".

Atualmente, a Selic (a taxa básica de juros) está em 6,00% ao ano, mas Campos Neto voltou a sinalizar que novos cortes podem ocorrer e que tudo deve depender da "evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação".

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