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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
De olho na chinesa

Os desafios que ficam para o sucessor da Alibaba

Zhang terá que ir atrás de novas formas de crescimento, especialmente porque o setor de comércio eletrônico na China está em fase de amadurecimento

Bruna Furlani
Bruna Furlani
9 de setembro de 2019
18:13 - atualizado às 16:48
O fundador do Alibaba, Jack Ma
Jack Ma, fundador do Alibaba e Ant Group - Imagem: Shutterstock

Depois de um ano se preparando para assumir o posto do excêntrico co-fundador da Alibaba, Jack Ma, a troca de gestão da holding chinesa finalmente vai terminar nesta terça-feira (10).

E quem assume o posto é o seu sucessor Daniel Zhang, que acumulará os cargos de CEO e agora de presidente-executivo da holding. Mas, segundo informações da Reuters, a tarefa não será nada fácil.

Um dos maiores desafios de Zhang será justamente ir atrás de novas formas de crescimento, especialmente porque o setor de comércio eletrônico está em fase de amadurecimento, segundo  analistas.

"Se a Alibaba quiser encontrar inovações ou tendências, será muito mais difícil do que antes [...] E para Daniel Zhang isso será um desafio", comentou Liu Yiming, analista da divisão de pesquisa da publicadora chinesa, 36kr.

Números da companhia

De acordo com as informações disponibilizadas em seu último balanço, a receita da holding chegou aos US$ 16,74 bilhões ou 114,92 bilhões RMB.

O número mostra que houve um aumento de 42% na comparação com o último ano. O valor foi melhor do que o esperado pelos analistas, principalmente diante do menor crescimento chinês.

A gigante chinesa do e-commerce Alibaba Group também apresentou um lucro líquido de US$ 3,1 bilhões, um crescimento de 145% em relação ao mesmo período de 2018.

Os usuários ativos também tiveram uma expansão de 5%, ante o mesmo período de 2018. No total, o número de usuários terminou o mês de junho deste ano com 755 milhões.

A maior preocupação

Apesar de os resultados financeiros terem vindo mais fortes do que o esperado, a principal dúvida dos analistas ainda paira sobre a prosperidade que a empresa pode ter no longo prazo.

"O maior desafio que a Alibaba enfrenta é ganhar mais usuários", destacou a analista Vicky Wu da ICBC International, em entrevista ao site Nikkei Asian Review.

Ela ainda disse que, enquanto plataformas como a JD.com e a Pinduoduo, da gigante Tencent Holdings, podem pegar uma carona no aplicativo WeChat para ganhar usuários, a Alibaba não possui nada disso.

De olho em outras empresas

Mas a companhia mostrou que não quer ficar para trás e que está de olho em diversificar sua receita. Na última semana, a holding anunciou investimentos de US$ 2 bilhões na plataforma Kaola, que pertence à empresa chinesa NetEase.

A companhia é considerada um dos maiores sites de comércio eletrônico chinês focado na venda de produtos importados no país, ao lado da Alibaba.

E não é só isso. A varejista chinesa disse ainda que vai fazer investimentos de US$ 700 milhões em um serviço de música sob demanda (streaming) da NetEase.

A confiança de Ma

Ainda que os desafios sejam grandes, Ma mostrou, em evento no ano passado, que confia e muito no trabalho do herdeiro.

"Ele têm as habilidades de lógica e pensamento crítico de um supercomputador, um compromisso com sua visão e coragem de assumir modelos de negócios e indústrias inovadoras do futuro”, disse o co-fundador da companhia.

O jovem entrou no grupo em 2007 e foi fundamental para desenvolver o Taobao Mall, que se tornou um dos negócios mais importantes do grupo Alibaba.

Zhang estudou na Universidade de Finanças e Economia de Xangai. Antes de começar a carreira na Alibaba, ele foi diretor financeiro da chinesa Shanda Interactive Entertainment e gerente sênior da divisão de consultoria de auditoria e negócios da PwC em Shanghai.

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