Onyx: reunião de Bolsonaro com líderes de siglas é 1º passo para abrir governo
Bolsonaro recebe os presidentes das siglas para tratar da aprovação da reforma da Previdência na Câmara e no Senado. Geraldo Alckmin é um dos que vão participar da reunião nesta quinta-feira (4)

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), afirmou que a série de encontros entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os o dirigentes dos principais partidos políticos é o primeiro passo para abrir o governo às outras legendas.
Oficialmente, só o PSL faz apoio formal ao governo, o que não se traduz necessariamente em cargos. Para o ministro, primeiro é necessário o diálogo para depois convidar e "abrir as portas". "Para que tenhamos uma base constituída, a gente precisa dialogar, convidar e abrir as portas. É o que nós estamos fazendo", afirmou o ministro nesta quarta-feira, 3, após reunião com da Executiva do DEM no Congresso.
Bolsonaro recebe os presidentes das siglas para tratar da aprovação da reforma da Previdência na Câmara e no Senado. O presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é um dos que vão participar da reunião com Bolsonaro na quinta-feira, 4. Também estão previstos encontros com Romero Jucá (MDB), Ciro Nogueira (PP), Marcos Pereira (PRB), Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), Eurípedes de Macedo Júnior (PROS) e Antonio Carlos Rodrigues (PR).
Segundo o ministro, após a rodada de conversas, o governo vai fazer o convite ao partidos e "abrir as portas". De acordo com ele, a construção da base será expressada na votação da reforma da Previdência. Lorenzoni disse ainda que a consolidação do apoio passa pelas direções partidárias.
Questionado se seria um convite aos partidos para participar do governo, ele respondeu: "é o que estamos fazendo. Abrindo as portas para que (com) os presidentes dos partidos pela via institucional, transparente, a gente faça um diálogo a favor do País."
O encontro com o presidente do DEM era o único que estava marcado. ACM Neto ao lado de Lorenzoni tentam reconstruir as pontos entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Aliados chegaram a cogitar um jantar ainda nesta quarta-feira quando Bolsonaro chegasse da viagem a Israel. Mas os dois recusaram.
Leia Também
Guido Mantega vai ficar de fora do conselho da Eletrobras (ELET3) e governo busca novo nome, diz jornal
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ofereceu para intermediar um encontro entre Maia e Bolsonaro, mas novamente o convite foi recusado pela dupla. Um dos responsáveis pela aproximação nos bastidores afirmou à reportagem: "É momento de fugir dos holofotes".
Tarde demais?
Na avaliação de ACM Neto, ainda há tempo para que Bolsonaro organize uma base para votar a reforma da Previdência no Congresso.
"Não é tarde. O governo tem três meses que começou. Ainda tem quase quatro anos pela frente. Está apenas começando essa jornada", disse ACM Neto, que será um dos dirigentes a se encontrar com o presidente nesta quinta. "É oportuna esta conversa. Dá tempo de organizar, sim", enfatizou.
A possibilidade de apoio formal do DEM ao governo, no entanto, não será tema do encontro, de acordo com o dirigente da legenda. "Vamos aguardar a abordagem que o presidente vai fazer."
ACM declarou que o partido está preocupado em avançar na agenda da reforma, mas ponderou ser "fundamental que o governo entenda que é preciso ter uma base".
"É a primeira reunião que vou ter no ano de 2019 com o presidente da República. Entendo que o governo está em uma fase de alinhamento da sua estratégia política de diálogo com os partidos, o que é importante", afirmou.
Questionado se haveria encontro entre os dirigentes para alinhar o discurso com Bolsonaro, ACM Neto rejeitou: "Não vou participar de reunião a não ser esta do Democratas (disse em relação a possibilidade de um encontro de ajustes com outros presidentes que serão recebidos pelo presidente)".
"Não vamos participar de movimento coletivo para criar dificuldades para depois colher dificuldades."
*Com Estadão Conteúdo.
Eletrobras (ELET3) convoca acionistas para aprovar acordo com governo federal e encerrar disputa
A União ingressou em 2023 com ação questionando dispositivo do estatuto da Eletrobras que limitou a 10% o poder de voto de qualquer acionista
Sai Durigan, entra Anelize: Banco do Brasil (BBAS3) convoca assembleia de acionistas para trocar 5 dos 8 membros do conselho; veja as indicações
Colegiado passará por mudanças depois de governo Lula ter manifestado a intenção de trocar liderança do conselho; reunião está marcada para 30 de abril do Banco do Brasil
Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa
O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest
Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026
A resposta de Lula às tarifas de Trump: Brasil pode pegar pesado e recorrer à OMC
O governo brasileiro estuda todas as opções para se defender das medidas do governo norte-americano e, embora prefira o diálogo, não descarta acionar os EUA na Organização Mundial do Comércio
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Como declarar aposentadorias e pensões da Previdência Social no imposto de renda
Aposentados e pensionistas da Previdência Social têm direito à isenção de imposto de renda sobre uma parte de seus rendimentos. Veja os detalhes de como declará-los no IR 2025
STF torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe; o que acontece agora
Além de Bolsonaro, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus sete aliados do ex-presidente
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil: o que muda para cada faixa de renda se proposta de Lula for aprovada
Além da isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, governo prevê redução de imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil; já quem ganha acima de R$ 50 mil deve pagar mais
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Na presença de Tarcísio, Bolsonaro defende anistia e volta a questionar resultado das eleições e a atacar STF
Bolsonaro diz que, “mesmo preso ou morto”, continuará sendo “um problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF)
Comissão confirma votação do Orçamento na próxima semana depois de suposto adiamento; entenda o que causou a confusão
Congresso vem sendo criticado pela demora na votação; normalmente, o orçamento de um ano é votado até dezembro do ano anterior
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
PGBL ou VGBL? Veja quanto dinheiro você ‘deixa na mesa’ ao escolher o tipo de plano de previdência errado
Investir em PGBL não é para todo mundo, mas para quem tem essa oportunidade, o aporte errado em VGBL pode custar caro; confira a simulação
Popularidade de Lula em baixa e bolsa em alta: as eleições de 2026 já estão fazendo preço no mercado ou é apenas ruído?
No episódio do podcast Touros e Ursos desta semana, o professor da FGV, Pierre Oberson, fala sobre o que os investidores podem esperar do xadrez eleitoral dos próximos dois anos
Para os tubarões do mercado, tamanho pode ser um problema: rebalanceamento automático leva fundos de pensão a perder bilhões, diz estudo
Segundo artigo da Duke Fuqua School of Business, esses grandes fundos perdem cerca de US$ 16 bilhões por ano porque outros investidores antecipam seu movimento de rebalanceamento de carteiras