Novo filme dos Vingadores quebra recordes — e os acionistas da Disney agradecem
“Vingadores: Ultimato” teve bilheteria sem precedentes em seu fim de semana de estreia, aumentando o otimismo do mercado em relação à Disney e levando as ações da empresa a novas máximas históricas
As ações da Disney chegaram às máximas históricas. Estão voando, como um personagem dos quadrinhos, ajudadas por uma força sobre-humana — no caso, a arrecadação sem precedentes de "Vingadores: Ultimato".
O quarto episódio da saga dos heróis da Marvel dominou as salas de cinema no mundo todo, gerando uma bilheteria global de US$ 1,2 bilhão apenas no primeiro fim de semana em cartaz. Trata-se da maior abertura de um filme na história — o recorde anterior, de US$ 640 milhões, pertencia a "Vingadores: Guerra Infinita", o terceiro capítulo da série.
O sucesso estrondoso não foi ignorado pelo mercado. As ações da Disney acumularam alta de 5,6% na semana passada e, nesta segunda-feira (29), chegaram a avançar mais 1,75%, a US$ 142,37 — um novo recorde intradiário para os papéis. Ao fim do dia, os ativos da empresa perderam força e fecharam em leve queda de 0,44%, a US$ 139,30.
Esse otimismo também contagia os analistas. Em relatório divulgado nesta manhã, o J.P. Morgan elevou o preço-alvo para as ações da Disney ao fim de 2019, de US$ 137,00 para US$ 150,00. E tudo isso por causa das boas perspectivas para a divisão de cinema da companhia.
"Estamos elevando nossa previsão de lucro por ação no segundo trimestre, de US$ 1,63 para US$ 1,67, principalmente por causa do desempenho melhor que o esperado de Capitã Marvel, que já arrecadou mais de US$ 1,1 bilhão no mundo", diz o J.P. Morgan. "Também elevamos nossa estimativa de lucro por ação para o terceiro trimestre, de US$ 1,73 para US$ 1,80, com base numa performance melhor que a antecipada de Vingadores: Ultimato".
O banco manteve a recomendação de compra para as ações da Disney, afirmando que as atividades centrais da empresa continuam a ter um desempenho muito bom, com diversos catalisadores que podem continuar a dar sustentação às ações nos próximos meses.
Leia Também
A visão do mercado é majoritariamente otimista em relação à Disney. De acordo com a Bloomberg, de 32 instituições de análise, 22 têm recomendação de compra para as ações da empresa — outras nove tem classificação neutra, e apenas uma possui recomendação de venda.
Arrasa-quarteirão
Segundo a Disney, "Vingadores: Ultimato" arrecadou cerca de US$ 350 milhões no mercado doméstico dos Estados Unidos e Canadá, e outros US$ 859 milhões no restante do mundo — em ambos os casos, estabelecendo novos recordes para um filme em seu fim de semana de abertura.
É importante ressaltar que os resultados globais foram impulsionados pela estreia simultânea no mercado chinês, algo que não ocorreu com o terceiro episódio da saga. Apenas na China, o filme teve bilheteria estimada de US$ 330,5 milhões em seu fim de semana inicial, também um resultado sem precedente.
A lista de recordes é extensa. Mas, daqui para frente, algumas métricas serão acompanhadas pelo mercado, em especial a taxa de queda de arrecadação entre a primeira e a segunda semana de exibição. A partir daí, será possível ter uma ideia melhor do potencial de "Vingadores: Ultimato" em termos de bilheteria total.
Considerando apenas o mercado doméstico dos Estados Unidos e Canadá, o recorde histórico pertence à "Guerra nas Estrelas: O Despertar da Força", com US$ 936,7 milhões. Em termos globais, "Avatar" ainda detém a maior bilheteria da história, com US$ 2,78 bilhões.
Joias do infinito
O império da Disney ganhou uma nova magnitude com uma onda de aquisições iniciada em 2006, quando a companhia acertou a compra da Pixar, estúdio de animação responsável por filmes como "Toy Story", "Procurando Nemo" e "Os Incríveis", por US$ 7,4 bilhões.
A partir daí, a Disney começou a ir atrás de outros ativos. Em 2009, adquiriu a Marvel Entertainment — casa de super-heróis como o Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro, Hulk e muitos outros que fazem parte dos Vingadores —, por cerca de US$ 4 bilhões.
Em 2012, comprou a LucasFilm, detentora da marca Star Wars, por US$ 4 bilhões. E, no último dia 20 de março, fechou a aquisição da 21st Century Fox, por US$ 71,3 bilhões.
Cada uma dessas transações ampliou ainda mais a base de conteúdo da Disney — como as "joias do infinito" do Universo Marvel, que dão poder quase ilimitado a seus detentores.
E qual a importância disso?
Disney+
Bom, a Disney agora possui direitos sobre um universo de personagens e franquias que vai dos Simpsons aos X-Men; do Mickey ao Luke Skywalker; de Frozen ao Pantera Negra.
E isso é especialmente importante porque a empresa tem um plano ambicioso a frente: o lançamento, ainda neste ano, de um serviço próprio de streaming de conteúdo, o Disney+. A ideia é enfrentar de igual para igual a gigante que domina essa arena, a Netflix.
No relatório de hoje, o J.P. Morgan diz acreditar que a empresas abrirá as inscrições para o Disney+ bem antes do lançamento, em 12 de novembro — e, com isso, um fluxo encorajador de notícias e rastreamento [de assinaturas] poderá surgir antes dessa data, dando mais força aos papéis.
"Embora reconheçamos que as atenções permanecerão em grande parte sobre o lançamento do Disney+, as engrenagens subjacentes da companhia parecem bem posicionadas para ter um bom desempenho e entregar um crescimento forte de lucro neste ano", conclui o banco.
Dividendos: Totvs (TOTS3) aprova R$ 129 milhões em juros sobre capital próprio (JCP); veja quem tem direito
Proventos serão imputados aos dividendos obrigatórios do exercício e serão pagos aos acionistas em 27 de dezembro deste ano
A carne é forte: Carrefour publica pedido de desculpas após CEO afirmar que lojas na França não venderiam mais carnes do Mercosul
O Carrefour Brasil defendeu que a medida anunciada por Bompard só teria validade para as unidades francesas da rede, mas lojas locais chegaram a registrar desabastecimento
Conselho da Braskem (BRKM5) aprova eleição de Roberto Prisco Ramos para a presidência. Saiba quando o novo CEO assumirá o cargo
Prisco Ramos foi indicado pela Novonor, acionista controladora da Braskem, como substituto de Roberto Bischoff ao cargo de diretor presidente
CVC (CVCB3) decola mais de 9% e lidera os ganhos do Ibovespa após proposta de pílula de veneno. O que isso significa para o investidor?
O desempenho positivo vem na esteira de uma série de anúncios corporativos na última semana, com uma proposta de mudanças relevantes no estatuto social da companhia
Questão fiscal não é o único problema: esses são os 6 motivos que inibem retorno dos investidores gringos para o Brasil, segundo o BTG Pactual
Nos últimos meses, o cenário internacional continuou a se deteriorar para a América Latina, o que prejudica o panorama para investir na região, de acordo com os analistas
Alto risco, alto retorno: BTG diz que ações desta construtora podem subir até 88% nos próximos meses e recomenda compra para os papéis
A companhia em questão negocia em um patamar de valor de mercado tão depreciado que, segundo o banco, mal reflete o valor de seu portfólio
Com lucro em alta, dividendos mais do que triplicam no 3T24. Confira quem foram as vencedoras e perdedoras da safra de resultados na B3
Os proventos consolidados de empresas da bolsa brasileira chegaram a R$ 148,5 bilhões em setembro, um salto de 228% comparado ao 3T23, de acordo a Elos Ayta Consultoria
Dividendos da Vale (VALE3), guinada da Embraer (EMBR3) e disparada da Oi (OIBR3): as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Matérias sobre empresas abertas em bolsa e suas ações foram as preferidas dos leitores do SD entre as publicadas na semana que passou
Nem BBDC4, nem SANB11: ‘para investir bem na bolsa você não precisa correr grandes riscos’, diz analista ao recomendar bancão ‘em promoção’
Analista explica por que vê a ação do Itaú (ITUB4) como a melhor dentre os “bancões” da bolsa brasileira
Dividendos e JCP: Banco do Brasil (BBAS3) vai depositar mais R$ 1 bilhão aos acionistas; BB já havia anunciado mais de R$ 2,7 bilhões neste mês
A bolada, que corresponde a R$ 0,17649109403 por ação ordinária, será paga a título de remuneração antecipada relativa ao quarto trimestre de 2024
Ação da CBA ganha fôlego na bolsa e sobe quase 6% após venda de participação da Alunorte; chegou a hora de incluir CBAV3 na carteira?
A siderúrgica se desfez da participação acionária na companhia, de 3,03%, por R$ 236,8 milhões para a Glencore
Ações da Petrobras (PETR4) saltam até 6% na bolsa e lideram altas do Ibovespa; analistas enxergam espaço para dividendos ainda maiores em novo plano estratégico
O detalhamento do plano estratégico 2025-2029 e um anúncio complementar de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários impulsionam os papéis da petroleira hoje
Por que a JBS (JBSS3) anunciou um plano de investimento de US$ 2,5 bilhões em acordo com a Nigéria — e o que esperar das ações
O objetivo é desenvolver um plano de investimento de pouco mais de R$ 14,5 bilhões em cinco anos para a construção de seis fábricas no país africano
Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma
As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual