🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Investimentos no metal

‘Inshalá’ muito ouro! Investimento é porto seguro e pode entrar na carteira de formas diferentes

Os Bancos Centrais do mundo todo, por exemplo, compraram mais ouro no ano passado do que em todos os anos anteriores, desde 1971. Os dados são do World Gold Council

Bruna Furlani
Bruna Furlani
11 de fevereiro de 2019
5:20 - atualizado às 13:11
Imagem: Shutterstock

Apesar de não ser mais tão habitual hoje em dia, o penhor de joias era bastante utilizado no passado. Minha vó, dona Edna, que o diga. Lembro-me bem de uma história em que ela me disse que acabou colocando certas peças de ouro como garantia para o pagamento de dívidas na Caixa Econômica Federal e que depois perdeu tudo.

Além de funcionar como um salvaguarda quando o dinheiro fica curto, ele também é o refúgio de alguns investidores em momento de menor clareza externa, como agora.

Mesmo com os números melhores sobre a atividade na China em janeiro, o tom mais paciente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre os juros e o "fim" do shutdown nos Estados Unidos, o cenário externo ainda está "embaçado". O governo americano pode parar de novo a qualquer momento.

investimento em ouro já é usado como trunfo por alguns investidores interessados em passar com maior tranquilidade por esse momento mais complicado fora do Brasil.

Os bancos centrais do mundo todo já seguiram por esse caminho. Eles compraram mais ouro no ano passado do que em todos os períodos anteriores, desde 1971. Apenas em 2018, os BCs de cada país adicionaram cerca de 651,5 toneladas de ouro aos seus cofres, o que representa um aumento de 74% em relação ao ano anterior. Os dados são do World Gold Council, uma das maiores instituições mundiais da área.

Refúgio na certa

Se analisarmos o gráfico em que mostra a cotação do ouro à vista negociado no mercado internacional desde a última crise mundial, é possível ver que o retorno do ativo em relação ao dólar, CDI e Ibovespa (principal índice da B3), manteve-se com rendimentos positivos dois anos após a crise de 2008. Em comparação, no mesmo período, o dólar apresentou desvalorização em 2009 e 2010.

Leia Também

A lógica do ouro é sempre a seguinte: quando a bolsa se fortalece e o dólar se desvaloriza, o ativo mais buscado é ouro. Porém, assim que o dólar volta a subir, o metal começa a sofrer com a queda em seu preço.

Mil formas de investir

O metal não é unanimidade no mundo dos investimentos. Há quem diga que ele é pouco líquido, ou seja, que é difícil fazer a venda do ativo. Mas, no geral, costuma depender do tipo de aplicação que o investidor optar. Para entender melhor as formas mais líquidas e mais interessantes para cada perfil de investidor, conversei com dois gestores experientes no tema.

Ricardo Kazan e Luiz Portella fazem a gestão dos fundos da gestora Novus Capital. Para eles, uma das formas mais fáceis da pessoa física acessar o ativo é por meio de fundos de ouro. Eu concordo com eles e também acho esse o melhor caminho para comprar.

Fundos de ouro

Quem não gosta de praticidade? Sou fã dos fundos porque eles possuem o menor grau de dificuldade e costumam ser mais certeiros na hora de investir. A razão disso é que a administração fica a cargo de um gestor, que geralmente tem maior experiência e está atento às oscilações do mercado financeiro. 

Na prática, o sistema de um fundo funciona da mesma forma que um condomínio. Nele, o proprietário ou cotista adquire um apartamento ou uma cota. E o síndico é representado pela figura do gestor, que é o responsável pela composição dos ativos da carteira.

Além do metal, os fundos de ouro também costumam investir em títulos públicos e derivativos. Mas, na hora de escolher, é preciso atenção.

Há dois tipos de fundos: um com exposição exclusiva ao ouro e outro em que há um risco duplo ao se expor à variação do dólar e do ouro. Por isso, a especialista em fundos e diretora de conteúdo do Seu Dinheiro, Luciana Seabra, indica duas opções: Órama Gold FIM e Trend Gold FI Multimercado.

Ambos possuem investimento inicial baixo e as taxas de administração são de no máximo 1% ao ano. O primeiro está disponível apenas nas plataformas da Órama e do BTG e o segundo pode ser encontrado na Rico e na XP. 

Diferenças entre os fundos

As principais diferenças entre os dois é que o primeiro investe em ouro por meio da B3. Com isso, a rentabilidade dele é influenciada pela variação do ouro e do dólar.

Já o segundo investe em ETF de ouro na bolsa de Chicago, mas ele não oferece exposição à variação cambial porque faz uma operação de conversão antes, que tem o custo próximo de 1% ao ano. Na prática, funciona como uma troca em que o gestor entrega a variação do dólar e recebe no lugar a diferença entre os juros brasileiros (CDI) e os americanos. 

Hoje, há poucos fundos de ouro disponíveis no mercado, mas a vantagem é que as aplicações mínimas costumam ter valor mais baixo do que o investimento em contratos do metal negociados na B3.

Outro fator importante é a questão da liquidez. Se o investidor optar pelo resgate, ele não terá que pagar um "spread" como ocorre com o ouro físico, mas a liquidação não é imediata.

O primeiro fundo possui liquidação em D+4 dias úteis, enquanto o segundo é em D+10. Já em termos de tributação, ambos seguem a tabela regressiva do IR. 

Ouro em barra 

Seja nos países árabes ou no Brasil, o ouro físico sempre teve o seu valor. Porém, no mercado financeiro, a compra do metal em barra não costuma ser a opção mais recomendada. Para saber mais informações, conversei com algumas casas que fazem a venda do metal em barra como a Ouro Minas, a Reserva Metais e o Banco do Brasil.

Das lojas em que eu analisei, todas garantem a recompra do ativo com a nota fiscal de compra. Mas, na prática, ao realizar a venda, as casas de ouro me informaram que o valor de compra é da cotação do dia.

Logo, o investidor pode vender por um valor mais barato do que adquiriu, já que o preço da commodity é volátil. Além disso, há quem cobre um "spread", que seria a diferença entre a cotação do dia e o valor cobrado na recompra.

Para isso, a casa leva em consideração a disponibilidade de estoque e a demanda pelo produto, além dos custos operacionais para negociação e custódia do ativo.

No caso da tributação, é garantida a isenção tributária para valores abaixo de R$ 20 mil. Acima desse montante, há a incidência de 15% de imposto sobre o lucro da operação. O recolhimento do IR deve ser feito pelo próprio investidor até o último dia útil do mês subsequente ao da operação.

Contratos de ouro

Outra opção existente no mercado brasileiro é investir no metal por meio de contratos negociados na B3. Há algumas opções, mas a que possui maior liquidez é a de contratos de ouro à vista. A operação é semelhante à compra e venda de ações. 

Para adquiri-lo, basta ter uma conta em uma corretora independente, já que a bolsa não recebe ordens diretamente dos investidores. A liquidação do contrato ocorre apenas no dia seguinte (D+1).

Com o objetivo de entender melhor como funciona esse tipo de negociação, eu conversei com Luiz Augusto Ceravolo, head de derivativos da corretora Guide. Ele me disse que, no caso dos contratos de ouro à vista, há dois tipos. O primeiro é o OZ1D (lote-padrão).

No caso dele, o contrato é de 250g. Se pegarmos a cotação da última sexta-feira (8), o contrato de maior tamanho estava sendo negociado a quase R$ 39.500. A cotação do ouro fechou o dia em R$ 157,79.

Já o segundo é OZ2D (lote-fracionário), que é um contrato de tamanho menor de 10g e que oferece menor liquidez se o investidor quiser vendê-lo.

"Ainda que o investidor de varejo não trabalhe muito com esse tipo de produto, o mais negociado é sempre o contrato de 250g porque ele é o de maior tamanho. No caso do contrato fracionário, o perigo é que, às vezes, o investidor acaba pagando uma taxa de corretagem alta, o que traz prejuízos para ele", destacou o analista.

Ao investir, as corretoras costumam cobrar taxas de corretagem e de custódia, além de uma taxa paga à B3 (emolumentos). A desvantagem é que no caso da taxa de custódia, ela pode ser cobrada de forma proporcional ao volume negociado.  

Olha o exterior aí, gente!

Outra alternativa apontada pelos gestores da Novus Capital é comprar os papéis de empresas produtoras de ouro e que sejam negociadas nas bolsas americanas.

Kazan diz que há algumas opções no mercado como as ações da Newmount Mining (código NEM), Goldcorp (código GG) e Barrick Gold (código GOLD). Os papéis das três empresas são negociados na bolsa de Nova Iorque.

Por essa razão, é preciso ter uma conta em corretora estrangeira para investir nelas. Para facilitar, selecionei duas opções que contam com atendimento em português: Cappoz e D&P. Além do site em português, é possível tirar dúvidas on-line e em português pelo chat das empresas de forma rápida.

Mas é preciso cuidado. Kazan destaca que, ao investir em ações de mineradoras, a exposição ao ouro é indireta. Com isso, o investidor enfrenta um risco duplo porque algo pode acontecer com a empresa.

"A companhia pode quebrar ou ter um problema operacional. Além do que, como muitas operam com uma alavancagem maior, é possível que o preço das ações oscile bastante. Geralmente, entre 15 e 20%. Por isso, é preciso cuidado", alerta o gestor.

Com relação ao Imposto de Renda, os rendimento obtido com os dividendos devem ser declarados até o último dia do mês subsequente ao do resgate da aplicação, por meio do Documento de Arrecadação das Receitas Federais (Darf). Ficam isentos apenas os rendimentos até R$ 1.903,98.

Acima disso, o repórter Luis Ottoni explica direitinho como fica aqui. Também é necessário converter os valores em dólar com o da cotação atual do BC.

Facilidade é o lema

Depois de analisar todas as opções disponíveis no mercado e inclusive buscar por ETFs e COEs de ouro, percebi que a oferta de investimentos em ouro não é ampla. E que por isso, a melhor opção em termos de facilidade de entrada e saída é por meio de fundo de ouro.

Além disso, o ideal é não focar apenas no metal como forma de proteção para a sua carteira. O melhor é separar até 10% para investir em seguros como ouro e dólar e dividir o percentual entre os dois ativos para que o investidor consiga passar pelas grandes tempestades internas e externas com segurança.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TO THE MOON

Bitcoin (BTC) se aproxima dos US$ 90 mil, mas ainda é possível chegar aos US$ 100 mil? Veja o que dizem especialistas

12 de novembro de 2024 - 11:47

A maior criptomoeda do mundo voltou a registrar alta de mais de três dígitos no acumulado de 2024 — com as profecias do meio do ano se realizando uma a uma

UMA PECHINCHA NO DIA DO SOLTEIRO?

Compre China na baixa: a recomendação controversa de um dos principais especialistas na segunda maior economia do mundo

11 de novembro de 2024 - 13:45

A frustração do mercado com o pacote trilionário da semana passada abre uma janela e oportunidade para o investidor que sabe esperar, segundo a Gavekal Research

ENERGIA SOLAR

Energia renovável: EDP compra mais 16 novas usinas solares por R$ 218 milhões

6 de novembro de 2024 - 13:09

Empreendimentos estão localizados na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, e somam 44 MWp de capacidade instalada

O QUE FAZER AGORA

Como lucrar com o Trump Trade: 4 investimentos que ganham com a volta do republicano à Casa Branca — e o dilema do dólar

6 de novembro de 2024 - 11:28

De modo geral, os investidores se preparam para um mundo com dólar forte com Trump, além de mais inflação e juros

O QUE COMPRAR

Onde investir na renda fixa em novembro? XP recomenda CDB, LCI, LCA, um título público e ativos isentos de IR; confira

5 de novembro de 2024 - 18:00

Rentabilidades dos títulos sugeridos superam os 6% ao ano mais IPCA nos ativos indexados à inflação, muitos dos quais sem tributação

RESULTADO QUE BRILHA

Dividendos na conta e ouro nas alturas: Aura (AURA33) tem balanço forte no 3T24 e promete depositar proventos na conta dos acionistas todos os trimestres

5 de novembro de 2024 - 12:20

O “ouro” do resultado do 3T24 não esteve na linha da lucratividade, e sim nos indicadores de geração de caixa e faturamento; veja os destaques do balanço

NOVO ETF DE RENDA FIXA

Após polêmica com tributação, gestora do LFTS11 lança ETF de Tesouro Selic com IR mais baixo; mas serve para reserva de emergência?

5 de novembro de 2024 - 8:00

Gerido pela Investo, LFTB11 começa a ser negociado na B3 nesta terça-feira (05) e conta com uma pequena parcela da carteira alocada em Tesouro IPCA+

HORÁRIO DE VERÃO

Anote na agenda: bolsa terá novo horário a partir de segunda-feira (4); veja como fica a negociação de FIIs, ETFs e renda fixa

3 de novembro de 2024 - 16:48

A mudança ocorre todos os anos para se adequar ao fim do horário de verão nos Estados Unidos, que vai de março a novembro e se encerra esta semana

BALANÇO DO MÊS

Ranking dos investimentos: perto de R$ 5,80, dólar tem uma das maiores altas de outubro e divide pódio com ouro e bitcoin

31 de outubro de 2024 - 19:00

Na lanterna, títulos públicos longos indexados à inflação caminham para se tornar os piores investimentos do ano

RESOLUÇÃO DA TRANSPARÊNCIA

Quanto custa a ‘assessoria gratuita’? O que muda com a regra que obriga à divulgação da remuneração dos assessores de investimento

31 de outubro de 2024 - 6:15

A norma da CVM obriga os assessores de investimentos e outros profissionais do mercado a divulgarem suas formas e valores de remuneração, além de enviarem um extrato trimestral aos clientes

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões

28 de outubro de 2024 - 8:14

Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Este é o tipo de conteúdo que não pode vazar

23 de outubro de 2024 - 20:00

Onde exatamente começam os caprichos da Faria Lima e acabam as condições de sobrevivência?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa

22 de outubro de 2024 - 8:17

Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Ouro a US$ 3.000? Como os crescentes déficits dos EUA podem levar o metal precioso a níveis ainda mais altos que os recordes recentes

22 de outubro de 2024 - 7:01

Com a credibilidade do dólar questionada em meio a uma gestão fiscal deficitária, investidores e governos buscam alternativas mais seguras para suas reservas

INVESTIR LÁ FORA

Renda fixa no exterior: DBOA11, ETF que investe em debêntures americanas conversíveis em ações, estreia na B3

21 de outubro de 2024 - 18:10

Gestora Oryx Capital, responsável pelo novo fundo de índice, deseja focar em ETFs voltados para o mercado externo e mudar a forma como a distribuição desses produtos é remunerada no Brasil

AGORA VAI?

A porta para mais dividendos foi aberta: Petrobras (PETR4) marca data para apresentar plano estratégico 2025-2029

17 de outubro de 2024 - 15:25

O mercado vinha especulando sobre o momento da divulgação do plano, que pode escancarar as portas para o pagamento de proventos extraordinários — ou deixar só uma fresta

MAIS UMA ALTA

O que fez o bitcoin (BTC) recuperar o patamar de US$ 67 mil e se aproximar das máximas históricas? Veja criptomoedas hoje

15 de outubro de 2024 - 12:02

O mercado espera que os novos estímulos da China, somados ao aumento da liquidez global em virtude do corte de juros nos EUA, ajude no desempenho das criptomoedas

A TAXA FAVORITA DO BRASILEIRO

O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros

14 de outubro de 2024 - 15:39

Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros

SIMULAMOS!

Quanto renderia na poupança e no Tesouro Direto o dinheiro que o brasileiro gasta todo mês nas bets

14 de outubro de 2024 - 6:04

Gasto médio do apostador brasileiro nas casas de apostas virtuais é de R$ 263 mensais, segundo levantamento do Datafolha. Mas dados mais recentes do Banco Central mostram que, entre os mais velhos, a média é de R$ 3 mil por mês. Quanto seria possível ganhar se, em vez de jogar, o brasileiro aplicasse esse dinheiro?

Conteúdo BTG Pactual

Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor

10 de outubro de 2024 - 8:00

O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar