Mercado dizer onde quer a taxa de juros não nos força a agir, diz dirigente de Fed
Presidente da distrital de Nova York, John Williams, disse acreditar que a política monetária está em tom neutro
O presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), John Williams, reconheceu estar "claro" para onde os mercados "querem" que a taxa básica de juros vá. "Mas isso não nos força a agir" de acordo com essa visão, afirmou nesta quinta-feira em evento no Conselho para Relações Exteriores, em Nova York.
Tratou-se de uma resposta à pergunta de um membro da plateia sobre se, no cenário de, daqui a um ano, a ponta longa da curva de juros ainda estar abaixo dos atuais juros básicos - estes na faixa entre 2,25% e 2,50% -, o Fed não passaria a estar com uma política monetária "apertada demais" e se veria obrigado a cortá-la.
Antes do questionamento, Williams havia confirmado que a atual inversão da curva de juros dos Treasuries na porção entre a T-bill de 3 meses e a T-note de 10 anos é "um dos vários fatores" que ele monitora ao pensar em política monetária.
"Minha visão é que estamos no nível neutro", comentou Williams sobre a atual taxa. "No mundo atual, pode ser que tenhamos de manter as taxas (básicas) ou pode ser que tenhamos de ajustá-las."
Segundo o presidente do Fed de Nova York, a política monetária está atualmente em uma fase em que ela não pode ser "tão firme".
Sobre a economia americana, Williams revelou ter um cenário-base de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de entre 2% e 2,25% em 2019.
Leia Também
“Não somos só uma bolsa de renda variável”, diz Gilson Finkelsztain; CEO da B3 (B3SA3) diz o que vai ser da dona da bolsa em 2025 diante do nervosismo do mercado
CEO da B3 (B3SA3) diz não se preocupar, já que 80% do negócio está baseado em áreas que devem seguir crescendo
O banho de sangue do Fed nas bolsas: dólar a R$ 6,27, Ibovespa abaixo dos 121 mil pontos e Dow Jones na pior sequência em 50 anos
O banco central norte-americano cortou os juros como o mercado esperava, mas foram as projeções e o que Jerome Powell disse depois que azedaram o humor dos investidores aqui e lá fora
Ainda estou aqui: o recado do maior banco central do mundo sobre os juros antes da chegada de Trump e que derrubou as bolsas e fez o dólar disparar
O Federal Reserve cortou os juros em 25 pontos-base como indicavam as apostas do mercado e dá um spoiler do que pode acontecer a partir de 2025, quando o governo norte-americano será comandado pelo republicano
O céu é o limite para o dólar: Banco Central despeja US$ 12,7 bilhões no mercado em 4 dias. Por que a moeda americana não baixa?
A sazonalidade de dezembro, somada com uma tentativa de escapar de uma possível taxação, ajudaram a sustentar o câmbio elevado — mas essa não é a única explicação
Tesouro IPCA+ agora oferece retorno anual de 7% acima da inflação em todos os vencimentos com temor fiscal e alta do dólar
Nesta quarta-feira (18), as taxas operam em alta com a expectativa de conclusão pela Câmara e pelo Congresso das votações do pacote fiscal e leis orçamentárias
Dólar a R$ 6,26: o choque de credibilidade que faz a moeda americana disparar por aqui, segundo o Itaú
A política monetária norte-americana e o retorno de Donald Trump à Casa Branca explicam parte da valorização do dólar no mundo, mas há muito mais por trás desse movimento
Nem tudo está perdido na bolsa: Ibovespa monitora andamento da pauta econômica em Brasília enquanto o resto do mercado aguarda o Fed
Depois de aprovar a reforma tributária, Congresso dá andamento ao trâmite do pacote fiscal apresentado pelo governo
Onde investir na bolsa com a Selic a caminho dos 14%? As ações que se salvam e as que perdem com os juros altos em 2025
Para participantes do mercado, uma “espiral negativa” pode prevalecer sobre a B3 no curto prazo — mas existem potenciais vencedoras diante de um cenário mais avesso ao risco no Brasil
O que aconteceu em Nova York hoje? Dow Jones tem a pior sequência de perdas em quase 50 anos
Por aqui, o Ibovespa sobreviveu à montanha-russa do câmbio e à pressão dos juros e terminou o dia em alta
Uma ata dura como a decisão: Copom continua desconfortável com inflação desancorada e revisa juro neutro para cima diante de riscos materializados
Economistas de mercado consideram que a ata da última reunião foi tão dura quanto o comunicado que acompanhou a alta dos juros a 12,25% ao ano
Hora de rever as prioridades: Ibovespa reage à ata do Copom e ao andamento da reforma tributária e do ajuste fiscal no Congresso
Congresso corre contra o tempo para aprovar ajuste fiscal proposto pelo governo antes do recesso parlamentar
O porrete monetário, sozinho, não será suficiente: é necessário um esforço fiscal urgente
Crescente desconfiança sobre a sustentabilidade fiscal agrava desequilíbrios macroeconômicos e alimentam ainda mais o pessimismo
Ouviu, Galípolo? Após sair do hospital, Lula volta a criticar política de juros semanas antes de novo presidente do Banco Central assumir
Lula foi enfático ao afirmar que a taxa de juros é “a única coisa errada” na economia brasileira atualmente
Querido Papai Noel: semana cheia conta com indicadores no exterior e local de olho em transição no BC, com Galípolo em foco
Além disso, na quinta-feira será divulgado o relatório trimestral de inflação do Banco Central após autarquia elevar a Selic para 12,25%
Agenda econômica: Semana pré-Natal tem dado crucial de inflação nos EUA e decisão de juros do Fed; ata do Copom e Boletim Focus são destaque por aqui
Na quarta-feira, o banco central norte-americano anuncia a última decisão do ano, que virá acompanhada da tradicional coletiva de imprensa de Jerome Powell
Galípolo não vai ‘chutar o balde’ e é o nome certo para comandar o Banco Central, diz Belluzzo
Chamado de “padrinho” pelo futuro presidente do BC, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo diz o que esperar da gestão de Gabriel Galípolo à frente da autoridade monetária
Mesmo em semana turbulenta, algumas ações se destacam no Ibovespa: confira as maiores altas e baixas dos últimos 5 dias
Ações da Marfrig, da Braskem e da Natura caíram mais de 10% no acumulado da semana, mas alguns papéis de destacaram positivamente no Ibovespa
Quando até a morte é incerta: Em dia de agenda fraca, Ibovespa reage ao IBC-Br em meio a expectativa de desaceleração
Mesmo se desacelerar, IBC-Br de outubro não altera sinalizações de alta dos juros para as próximas reuniões
A Selic subiu, o dólar disparou e chegou a hora de fazer alguns ajustes no portfólio – mas sem exageros
Muitas vezes os investidores confundem “ajustes” com “mudança completa” e podem acabar sendo pegos no contrapé, perdendo muito dinheiro com aquilo que acreditavam ser uma estratégia defensiva
Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG
Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente