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Eduardo Campos
Diário dos 100 dias
Eduardo Campos conta os bastidores do início do governo
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
dia 81

Me dê motivo, para ir embora…

Do Chile, presidente vê Rodrigo Maia deixar articulação pela reforma

Eduardo Campos
Eduardo Campos
22 de março de 2019
17:58 - atualizado às 16:07

O presidente Jair Bolsonaro segue em viagem internacional e de longe viu a eclosão de um problema de articulação política que deve exigir uma revisão de postura para se resolver. Depois de ser atacado por Carlos Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abandonou o papel de articulador político que tinha assumido de bom grado pela reforma da Previdência. Maia afirmou que seguirá defendendo a reforma, mas que Bolsonaro terá de conseguir os votos para o projeto.

Do Chile, Bolsonaro disse que não deu motivo para a saída de Maia e que está aberto ao diálogo. O que se percebeu é que a mudança de postura de Maia deu vazão à insatisfação de boa parte dos parlamentares que já reclamavam da falta de diálogo com o governo.

A briga não é de hoje e envolve os conceitos de “velha” e “nova política”. Bolsonaro discursa como se ainda estivesse em campanha, com o tom de criminalizar a “política tradicional” e brigar contra o “toma lá, dá cá”. Isso é importante para manter sua base de apoio engajada, mas não pode ser feito via agressão direta e indireta aos aliados.

Segundo nos contou a “Folha de S.Paulo”, Maia falou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que ele fará a “nova política” e que isso consistiria em não fazer nada e esperar por aplausos nas redes sociais.

O presidente terá de fazer uma mudança de discurso e de postura. Negociar com o Congresso não é ceder à velha política. As barganhas não precisam ser sempre espúrias e envolver verbas e cargos. Bolsonaro tem de convencer que a vitória da reforma da Previdência e demais pautas será de toda a classe política e não apenas do seu governo. No lado contrário, as derrotas serão sempre de Bolsonaro e não pulverizadas na figura impessoal do “Congresso”.

Leia aqui todo o Diário dos 100 Dias.

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