Maia se diz favorável à privatização de Eletrobras e Correios
Presidente da Câmara disse que o importante é que o governo mostre por que a gestão pública tem sido pior para o cidadão
Após reunião com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ser favorável à privatização de estatais como Eletrobras e Correios, mas avaliou que uma eventual venda da Petrobras ainda encontra resistências.
"Não consigo responder de forma genérica sobre privatizações. Sou a favor da privatização da Eletrobras. Acho que o custo da administração da Eletrobras prejudica muito o Estado brasileiro. Isso acaba gerando prejuízo à sociedade. Esse é um caso importante", destacou.
Maia avaliou ainda ser cada vez menos necessário se manter uma estrutura como a dos Correios. "Não se sabe por que os Correios ainda têm a estrutura que têm", completou.
Já sobre a Petrobras, o presidente da Câmara admitiu que o ambiente ainda é de muita restrição para uma eventual privatização. "Mas o governo vendeu a BR Distribuidora e não teve manifestações e nem problemas. Então é um movimento que vai crescendo", avaliou.
Para Maia, o importante é que o governo mostre - em cada processo de privatização - por que a gestão pública tem sido pior para o cidadão do que seria uma gestão do setor privado.
Compensação da reforma da Previdência
Maia avaliou que a decisão do ministro em compensar cada bilhão perdido na reforma da Previdência por meio do projeto de novo pacto federativo é uma obrigação do governo federal.
Leia Também
"Não é uma questão de querer, agora é uma questão de obrigação. Se o governo tinha uma expectativa de economizar R$ 1 trilhão em dez anos e agora tem a previsão de economizar R$ 800 bilhões, é óbvio que ele tem que tirar das contas dele os R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões que perdeu por ano. Não é uma questão de interesse", afirmou.
Segundo Maia, com o menor impacto fiscal da Previdência, os recursos que o governo projetou para distribuir para Estados e municípios também tiveram uma perda. "Foi uma decisão legítima do Senado, mas sem dúvida nenhuma vai ser preciso recompor o valor ao longo de dez anos", enfatizou.
Os senadores drenaram R$ 133,2 bilhões do impacto com a reforma da Previdência em dez anos no primeiro turno de votação da proposta, em relação ao valor aprovado pela Câmara. O maior prejuízo decorreu da retirada das mudanças no abono salarial, votada na terça-feira, 1º, no plenário em momento de apagão na articulação do governo.
"Não acho que isso é problema. O valor aprovado pelo Senado é um ótimo valor. O Senado fez um ótimo trabalho, assim como a Câmara", contemporizou Maia.
O presidente da Câmara ainda reclamou da oposição de governadores do Nordeste à reforma da Previdência e apontou que eles são justamente os maiores interessados nos recursos do novo pacto federativo.
"Precisa refazer as contas e refazer o pacto. Esse é um pacto estranho, porque aqueles que mais querem o pacto são aqueles que estão votando contra a reforma da Previdência. A gente não teve apoio de parte dos Estados, principalmente do Nordeste, na Previdência, e ao mesmo tempo eles querem exigir muito mais recursos do governo federal", afirmou. "É legítimo votar contra, mas é preciso compreender que votar contra também tem um preço a pagar sobre o quanto a União poderá distribuir para Estados e municípios", concluiu.
*Com Estadão Conteúdo.
‘Morte política’ de Bolsonaro e Lula forte em 2026? Veja o que a pesquisa Quaest projeta para a próxima eleição presidencial
Da eleição de 2022 para cá, 84% dos entrevistados não se arrependem do voto, mostrando que a polarização segue forte no país
Caça ao tesouro (Selic): Ibovespa reage à elevação da taxa de juros pelo Copom — e à indicação de que eles vão continuar subindo
Copom elevou a taxa básica de juros a 12,25% ao ano e sinalizou que promoverá novas altas de um ponto porcentual nas próximas reuniões
STF rejeita recurso da Eletrobras (ELET3) contra indenização bilionária ao governo do Piauí pela privatização da distribuidora de energia Cepisa
O caso, que também envolve a União, foi julgado neste ano com uma “condenação solidária”, com a Eletrobras e o Estado responsabilizados de forma conjunta
Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força
Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024
Gatilho ativado para a Eletrobras (ELET6): acordo com o governo pode destravar dividendos em 2025, mas esse não é o único ‘motor’ de renda extra
Analistas do Itaú BBA já estimam proventos de R$ 8 bilhões no próximo ano para as ações da Eletrobras – o que está em jogo para a elétrica pagar mais dividendos?
Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil pode dobrar número de beneficiados, mas correção pela inflação teria impacto ainda maior
Com a proposta atual do governo serão adicionadas mais 10 milhões de pessoas dispensadas da tributação
Mais taxas sobre as blusinhas? Alíquota do ICMS sobe de 17% para 20% em compras internacionais a partir de abril de 2025
A mudança visa ajustar a tributação sobre compras internacionais e equilibrar as condições entre produtos importados e nacionais no cenário do e-commerce
Sob acusações de inadimplência com fornecedores e enfrentando restrições orçamentárias, a Telebras (TELB4) aprova aumento de capital no valor de R$ 112 milhões
Estatal vai emitir 7,2 milhões de ações para reforçar caixa ao preço unitário de R$ 15,54
Fundo imobiliário TRBL11 dispara 8% na bolsa com fim da interdição de imóvel alvo de impasse com os Correios
Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) informou que os Correios poderão retomar as operações no imóvel a partir de hoje
Papai Noel dá as caras na bolsa: Ibovespa busca fôlego em payroll nos EUA, trâmite de pacote fiscal no Congresso e anúncios de dividendos e JCP
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano e velocidade do trâmite do pacote fiscal ditarão os rumos dos juros no Brasil e nos EUA
A possibilidade de se tornar uma boa pagadora de dividendos fez essa ação disparar
Não à toa, essa companhia foi eleita por nós uma das 5 melhores ações para dividendos no mês de dezembro
Acordo entre Eletrobras (ELET3) e AGU abre espaço para pagamento de dividendos de R$ 8 bilhões, diz Itaú BBA; entenda
Para os especialistas que cobrem a Eletrobras, o acordo, até o momento, foi bastante positivo para o mercado
AGU e Eletrobras (ELET3) avançam nas negociações sobre governança da companhia; ações saltam 6% na bolsa hoje
A Eletrobras (ELET3) segue em uma disputa nos tribunais sobre a governança da empresa; veja o que diz a AGU sobre um comunicado de hoje
As máximas do mercado: Ibovespa busca recuperação com trâmite urgente de pacote fiscal pela Câmara
Investidores também repercutem rumores sobre troca na Petrobras e turbulência política na França e na Coreia do Sul
Fundo imobiliário TRBL11 recua 5% na B3 após Correios abrir processo para rescindir locação de imóvel interditado
O contrato original entre as partes vai até setembro de 2034, mas a estatal já suspendeu as atividades no empreedimento em outubro
Previdência privada: vale a pena mesmo ou é cilada? E é uma boa investir no fim do ano?
Décimo terceiro salário, confraternizações, presentes e talvez até uma viagem. Mas para além das festividades, o fim do ano também é marcado pelas tradicionais ofertas de planos de previdência privada por parte das instituições financeiras. Mas investir em previdência é mesmo uma boa? Por muito tempo esses produtos, voltados para a poupança de longo prazo […]
Dólar e bolsa na panela de pressão: moeda americana bate R$ 6 na máxima histórica e Ibovespa fecha na casa dos 124 mil pontos com pacote do governo
Sem Nova York, investidores brasileiros reagem negativamente à coletiva de Haddad e, em especial, à proposta do governo de ampliar a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil
Tesouro IPCA+ volta a oferecer retorno de 7% acima da inflação em meio à disparada dos juros futuros e do dólar
A volatilidade vista no mercado que impulsiona os juros futuros e, consequentemente, as taxas dos títulos do Tesouro Direto, é provocada pela divulgação do aguardado pacote de corte de gastos do governo
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Cemig (CMIG4) ou Copasa (CSMG3)? BTG Pactual analisa privatizações e diz qual gigante mineira tem maior potencial
Enquanto o governo de Minas Gerais demonstra otimismo sobre a privatização, analistas avaliam os desafios legislativos e o potencial de valorização das empresas