Lucro líquido da Lojas Renner sobe 38,4% no 3º trimestre, para R$ 194,2 milhões
Crescimento da margem bruta do varejo e do resultado financeiro foram os elementos que mais impulsionaram o lucro

A rede varejista Lojas Renner registrou um lucro líquido de R$ 194,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, um resultado 38,4% superior ao do mesmo período do ano passado.
Segundo a empresa, a expansão de 0,4 ponto porcentual da margem bruta do varejo, para 54,3%, em conjunto com o crescimento superior da receita frente às despesas e o melhor resultado financeiro puxaram o lucro líquido. Adicionalmente, a última linha do balanço foi impulsionada por uma menor alíquota efetiva de IR e pelo reconhecimento de R$ 24,7 milhões, referentes à decisão judicial transitada em julgado relativa à dedução fiscal do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
"Foi um bom terceiro trimestre, com crescimento robusto, em vendas mesmas lojas, num ritmo acima da inflação. Mesmo em um ambiente ainda de baixa atividade econômica, conseguimos ganhos de margem e maior controle de despesas", afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Lojas Renner, Laurence Gomes.
O Ebitda ajustado total somou no terceiro trimestre R$ 347 milhões, representando uma alta de 15,9%, enquanto a margem Ebitda expandiu-se 0,5 ponto porcentual, para 20,3%. Apenas nas operações de varejo, o Ebitda ajustado avançou 29,3%, para R$ 260,3 milhões, com uma margem 1,9 ponto porcentual superior (15,2%).
A receita líquida das vendas de mercadorias atingiu R$ 1,711 bilhão, um incremento de 13,1%. Já as despesas operacionais avançaram num ritmo inferior, de 12,6%. As vendas no conceito mesmas lojas no terceiro trimestre cresceram 6,9%, porcentual abaixo do observado no mesmo intervalo do ano passado, que foi de 13,4%.
Segundo o executivo, as vendas em outubro estão "alinhadas às expectativas e ao planejamento". "O terceiro trimestre foi um período em que as vendas foram melhorando mês a mês", comentou. Gomes afirmou ainda que o ambiente competitivo esteve "saudável", contribuindo para que empresa mantivesse "uma política coerente de preços" e sem remarcações.
Leia Também
No lado do resultado financeiro, a Renner registrou uma queda de 18,1% nas despesas líquidas, que atingiram R$ 17,5 milhões. A diminuição foi consequência da redução no custo de financiamento e do endividamento estrutural. A variação cambial foi positiva em R$ 800 mil, ante um resultado negativo de R$ 500 mil de um ano antes.
O endividamento líquido encerrou o terceiro trimestre em R$ 799,4 milhões, frente a R$ 842,1 milhões no término do mesmo período de 2017. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ficou em 0,49 vez, ante 0,58 vez na comparação anual.
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais
Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Cogna (COGN3) mostra ao investidor que terminou o dever de casa, retoma dividendos e passa a operar sem guidance
Em meio à pandemia, em 2020, empresa anunciou guidances audaciosos para 2024 – que o mercado não comprou muito bem. Agora, chegam os resultados
Lucro do Banco Master, alvo de compra do BRB, dobra e passa de R$ 1 bilhão em 2024
O banco de Daniel Vorcaro divulgou os resultados após o término do prazo oficial para a apresentação de balanços e em meio a um negócio polêmico com o BRB
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Agenda econômica: Payroll, balança comercial e PMIs globais marcam a semana de despedida da temporada de balanços
Com o fim de março, a temporada de balanços se despede, e o início de abril chama atenção do mercado brasileiro para o relatório de emprego dos EUA, além do IGP-DI, do IPC-Fipe e de diversos outros indicadores
O e-commerce das brasileiras começou a fraquejar? Mercado Livre ofusca rivais no 4T24, enquanto Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia apanham no digital
O setor de varejo doméstico divulgou resultados mistos no trimestre, com players brasileiros deixando a desejar quando o assunto são as vendas online
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Após virar pó na bolsa, Dotz (DOTZ3) tem balanço positivo com aposta em outra frente — e CEO quer convencer o mercado de que a virada chegou
Criada em 2000 e com capital aberto desde 2021, empresa que começou com programa de fidelidade vem apostando em produtos financeiros para se levantar, após tombo de 97% no valuation
CEO da Americanas vê mais 5 trimestres de transformação e e-commerce menor, mas sem ‘anabolizantes’; ação AMER3 desaba 25% após balanço
Ao Seu Dinheiro, Leonardo Coelho revelou os planos para tirar a empresa da recuperação e reverter os números do quarto trimestre
Em reviravolta, ações da CVC (CVCB3) deixam a ponta negativa do Ibovespa e chegam a subir 6%. Afinal, o resultado do 4T24 é positivo ou negativo?
A empresa saiu das maiores quedas do Ibovespa para as maiores altas, com o mercado avaliando se os pontos negativos foram maiores do que os positivos; saiba o que fazer com as ações agora
JBS (JBSS3): Com lucro em expansão e novos dividendos bilionários, CEO ainda vê espaço para mais. É hora de comprar as ações?
Na visão de Gilberto Tomazoni, os resultados de 2024 confirmaram as perspectivas positivas para este ano e a proposta de dupla listagem das ações deve impulsionar a geração de valor aos acionistas
É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata
A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções
BYD acelera em 2024 e supera Tesla em receita, em mais uma notícia ruim para Elon Musk
Montadora chinesa divulgou receita de US$ 107 bilhões no ano passado, contra US$ 97 bilhões da americana
Agenda econômica: Ata do Copom, IPCA-15 e PIB nos EUA e Reino Unido dividem espaço com reta final da temporada de balanços no Brasil
Semana pós-Super Quarta mantém investidores em alerta com indicadores-chave, como a Reunião do CMN, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e o IGP-M de março
AgroGalaxy (AGXY3) adia outra vez balanço financeiro em meio à recuperação judicial
A varejista de insumos para o agronegócio agora prevê que os resultados do quarto trimestre de 2024 serão divulgados em 22 de abril
Ozempic na versão brasileira: ação da Hypera (HYPE3) sobe forte após balanço, e remédio para emagrecimento ajuda
Farmacêutica planeja entrar na onda das injeções para emagrecimento tão logo expire a patente do remédio, o que deve acontecer daqui a um ano
Hora de comprar: o que faz a ação da Brava Energia (BRAV3) liderar os ganhos do Ibovespa mesmo após prejuízo no 4T24
A empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta reverteu um lucro de R$ 498,3 milhões em perda de R$ 1,028 bilhão entre outubro e dezembro de 2024, mas bancos dizem que o melhor pode estar por vir este ano