🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Quem é você, Alaska?

Henrique Bredda estava com amidalite

O gestor menos low profile da Alaska não pôde comparecer à sua palestra no último dia 8, mas seu sócio Ney Miyamoto assumiu as picapes e deu o recado da casa sobre o mercado, volatilidade e educação financeira

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
12 de maio de 2019
11:00 - atualizado às 11:51
Montanhas do estado do Alasca, nos Estados Unidos
As montanhas do estado do Alasca, nos Estados Unidos: mas o nome da gestora Alaska é um acrônimo mesmo. Imagem: Skitterphoto/Pexels

“O Bredda não pôde vir, ele tá com amidalite. Mas não se preocupem, ao que parece, ele ainda tá conseguindo tuitar.”

Se bem me lembro (não anotei), foi com esta frase que Ney Miyamoto, sócio de Henrique Bredda na incensada gestora Alaska, começou sua apresentação em um evento da corretora Guide na última quarta-feira, 8 de maio.

Apesar de sua palestra se seguir às falas de gestores de peso, de casas como Legacy, Bahia e Brasil Capital, Miyamoto substituía aquele que seria uma espécie de estrela daquela manhã cinzenta em um hotel da rede Blue Tree, diante de uma plateia composta por uma maioria de homens com camisas igualmente cinzentas e azuis.

Eu não sou nenhum Gay Talese escrevendo o brilhante perfil de um Frank Sinatra resfriado (e seria muita pretensão minha fazer essa comparação), mas mesmo na ausência de Bredda, eu não fiquei sem ter o que escrever sobre a Alaska. Até porque Miyamoto não deixou faltar um pouco daquela irreverência ácida da casa.

Desde o seu nascimento, fruto de uma parceria entre Bredda, Miyamoto e o lendário Luiz Alves Paes de Barros, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira, a Alaska quis acessar o pequeno investidor, se manter próxima dos cotistas e falar de educação financeira - o que não é lá muito usual para uma gestora de recursos.

O perfil de Bredda no Twitter é uma prova disso, com seus 37 mil seguidores, respostas em forma de gifs, comentários sobre as posições da carteira, além de longas threads sobre sua filosofia de investimentos.

Leia Também

Os fundos de ações da Alaska são apimentados, mas saíram de 40 para mais de 140 mil cotistas em quatro anos, o que inclui investidores de varejo que começaram com apenas mil reais. O patrimônio sob gestão, no período, pulou de R$ 100 milhões para mais de R$ 4 bilhões.

Para os sócios, essa pulverização é ótima. “Quão independente eu posso ser se tiver só cinco cotistas grandes, por exemplo?”, questionou Miyamoto na sua apresentação.

Afinal, um grande alocador poderia, em tese, pressionar o gestor e influenciar suas decisões, desviando-o da sua estratégia e filosofia de investimentos - bastaria ameaçar tirar o dinheiro do fundo. Já com muitos alocadores pequenos, isso não acontece. “O varejo dá independência”, cravou.

No ano passado, os fundos de ações da casa ficaram entre os melhores do país, com rendimento na casa dos 30%, e desde 2012, o retorno do seu Alaska Black foi de 352%, contra 67% do Ibovespa e 100% do CDI.

Foi o investimento em Magazine Luiza, um dos maiores fenômenos da bolsa dos últimos anos, que pôs a Alaska entre as gestoras “pop” (se é que dá pra usar esse termo ao se falar de uma asset).

Mas como todo fenômeno do mercado financeiro, agora os sócios precisam se haver com os questionamentos de cotistas que não estão muito acostumados à tanta volatilidade ou que sequer entendem bem os riscos da renda variável.

“A renda variável é linda porque ela varia. O problema é que ela pode variar pra baixo também”, provocou Miyamoto. Os fundos da Alaska têm altos e baixos, e quem vai investir tem que estar ciente e ter estômago - além de visão de longo prazo.

Estava lá no Power Point, para que não restasse dúvida: nos 13 meses e meio entre 1º de janeiro de 2012 e 13 de fevereiro de 2013, o Alaska Black rendeu 43,58% contra 2,91% do Ibovespa e 9,30% do CDI, para nos 35 meses seguintes cair 52,59% contra uma queda de 35,42% do Ibovespa e uma alta de 35,52% do CDI.

Mais recentemente, um salto de 67,99% nos cinco meses entre 13 de setembro de 2018 e 5 de fevereiro de 2019, para um tombo de 11,52% nos últimos dois meses. Ah, e entre janeiro de 2016 e abril de 2018, um período de 27 meses, simplesmente uma porrada de quase 490%, contra 129% do Ibovespa e só 27% do CDI.

O título do slide era “Períodos longos de altas e de baixas. O que importa é o total”. Mas todos esses números poderiam ser resumidos nesta única anedota: Miyamoto contou que, certa vez, foi abordado no Parque Ibirapuera por um homem que parecia ser um cotista - “você é o Ney Miyamoto da Alaska?” - ao que sua resposta foi “depende, quando você investiu?”

“Pra falar a verdade, eu tive vontade de dizer ‘não, japonês é tudo igual’,” brincou, arrancando risos da plateia. A reação do cotista foi amigável, mas nem todos o são. É por essas e outras que, no seu perfil do Twitter, Henrique Bredda mantém o seguinte tuíte fixo, recheado de gráficos e do seu típico sincericídio:

https://twitter.com/hbredda/status/1085611015235141633

“As pessoas têm que entender que investir é diferente de aplicar. Ao aplicar, você retira um valor esperado ao fim de um prazo determinado; investir é um hábito: não necessariamente você retira alguma coisa”, explicou Miyamoto.

“Trabalhei por muitos anos em banco e sei que dificilmente um banqueiro vai pro céu”, brincou, “mas tenho esperança de me redimir pela educação financeira”.

A reportagem completa sobre o evento, com as visões de alguns dos principais gestores do país sobre o mercado e onde eles estão investindo, você confere aqui.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NOVA AVENIDA DE CRESCIMENTO

Por que a JBS (JBSS3) anunciou um plano de investimento de US$ 2,5 bilhões em acordo com a Nigéria — e o que esperar das ações 

22 de novembro de 2024 - 11:50

O objetivo é desenvolver um plano de investimento de pouco mais de R$ 14,5 bilhões em cinco anos para a construção de seis fábricas no país africano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

AS PREVISÕES DA ESTATAL

Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029

21 de novembro de 2024 - 21:17

Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar