🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Crédito

Governo libera ingresso de capital estrangeiro nas fintechs de crédito

Decreto presidencial declarou investimento em empresas de tecnologia financeira de interesse nacional

Eduardo Campos
Eduardo Campos
30 de outubro de 2018
10:09 - atualizado às 16:25
Imagem: Shutterstock

As empresas de tecnologia financeira de crédito, fintechs de crédito, poderão receber aporte de capital estrangeiro de forma simplificada. Até então, era preciso esperar a edição de um decreto presidencial específico, exigência que deixou de existir com a declaração de interesse nacional nesse tipo de investimento.

De acordo com o Banco Central (BC), a medida incentiva a entrada de novas instituições, estimulando a concorrência, além de promover o processo de inovação.

O sócio da JL Rodrigues, Carlos Atila & Consultores Associados e conselheiro da ABFintechs, José Luiz Rodrigues, lembra que desde o começo da regulação das fintechs já existia essa ideia de viabilizar o ingresso de capital estrangeiro.

“O decreto é uma coisa importante, pois reduz custo e tempo na obtenção de uma autorização que por vezes levava meses para sair. O importante é a liberdade de operar e quanto maior a segurança jurídica e facilidade com relação a entrada, melhor a captação de recursos”, afirma.

Em abril deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) criou a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), denominações oficiais das fintechs que podem operar como instituições financeiras. Atualmente, o BC analisa oito pedidos de autorização de fintechs, sendo dois com participação de capital estrangeiro.

A regulamentação rompeu com dois paradigmas. Primeiro de participação de fundos de investimento nacionais e estrangeiros no controle. Segundo, o processo de autorização é simplificado, em etapa única, e sem a necessidade de apresentação do plano de negócios.

Leia Também

Agora, com a edição do decreto 9.544 reconhecendo ser de interesse do governo brasileiro a participação estrangeira, as fintechs que tenham até 100% de capital estrangeiro não precisam mais esperar a manifestação do presidente da República para poder operar no país.

Para o BC, a atuação dessas empresas aumentará a concorrência no sistema financeiro, contribuindo para a redução do custo do crédito, mediante oferta de produtos a um público ainda não plenamente atendido pelo sistema bancário tradicional, composto principalmente por pessoas físicas e microempresas.

Modelos de fintechs

A SCD poderá oferecer empréstimos e financiamentos por meio de plataforma eletrônica com capital próprio. Elas poderão ceder os créditos em suas carteiras para instituições financeiras, criando Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A restrição é que a cessão desses créditos seja feira para investidores qualificados.

A SEP trabalha no modelo “peer-to-peer”, com a plataforma eletrônica fazendo a intermediação entre poupadores e tomadores. Há uma limitação no caso de operação entre pessoas naturais de R$ 15 mil em um único credor. Se o investidor quiser fazer diversas operações de até R$ 15 mil reais é permitido, desde que com pessoas e empresas diferentes. A SEP não pode operar com recursos próprios.

Essas empresas podem prestar serviços associados, como análise de crédito, cobrança, representação de seguros e emissão de moeda eletrônica. Elas têm acesso ao sistema de operações de crédito do BC, o SCR, onde podem avaliar a relação dos clientes com outros entres do sistema financeiro, e também passarão a enviar dados para esse sistema.

O último levantamento feito pela FintechLab, referente ao primeiro semestre, mostrou um total de 453 empresas que se encaixam nesta categoria, que abarca empresas de cripto moedas, câmbio e remessas, seguros e pagamentos.

Participação estrangeira

O BC explica que a participação estrangeira no capital de instituições financeiras só é permitida se for considerada como de interesse do Brasil. Dessa forma, cada instituição que pretende se instalar no país e que tenha participação de capital estrangeiro, além de passar por um processo de autorização no Banco Central, precisa esperar a manifestação de interesse do governo, por meio de Decreto assinado pelo presidente da República. Agora, no caso das fintechs de crédito, o interesse já está previamente manifestado.

Essa manifestação de interesse continua sendo necessária em caso de bancos e demais instituições financeiras, mas o BC vem trabalhando para deixar esse processo mais simples como um forma de estimular a concorrência do sistema financeiro.

 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
HORA DE COMPRAR?

Inter (INBR32): JP Morgan diz que ações estão baratas e destaca avanço do “esquema tático” 60-30-30

9 de outubro de 2024 - 11:27

Analistas elevaram recomendação e preço-alvo das ações do Inter (INTR) de US$ 7,50 para US$ 8,50, um potencial de alta de 40% em relação ao fechamento da última terça-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje

23 de setembro de 2024 - 8:14

Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades

Superou as maquininhas

Banco digital se torna maior negócio do Mercado Pago, fintech do Mercado Livre (MELI34); retorno alto da conta rendeira é atrativo

21 de setembro de 2024 - 16:35

Segmento bancário superou o de processamento de pagamentos (adquirência), que deu origem à companhia há 20 anos; fintech tem investido em oferta de investimentos e crédito

DE OLHO NO PREÇO

O Inter (INBR32) ficou caro? Por que a XP rebaixou o banco digital após lucro recorde no 2T24 — e o que esperar das ações

10 de setembro de 2024 - 13:30

Na avaliação da XP, depois de mais do que dobrar de valor na B3 em um ano, o Inter agora confere uma “vantagem limitada” para quem quer investir na fintech

CELULAR NO BANCO

Banco Central autoriza o funcionamento da Vivo Pay — o que isso muda para a fintech da Telefônica (VIVT3)

2 de setembro de 2024 - 9:56

Telefônica Brasil vem ampliando consideravelmente a receita com serviços financeiros diretamente no aplicativo da Vivo

O CARTÃO ROXO DISPAROU

Nubank encosta na liderança e bancões perdem 20 pontos percentuais de participação no mercado de cartões de crédito

30 de agosto de 2024 - 16:42

Segundo JP Morgan, market share do Nubank cresceu mais de 10 pontos percentuais nos últimos cinco anos, enquanto ‘bancões’ perderam o dobro

DISPUTA ENTRE FINTECHS

BTG Pactual prefere Inter (INBR32) ao Nubank (ROXO34), mas segue reticente quanto a recomendar as ações

21 de agosto de 2024 - 14:15

Apesar da classificação, Nubank e Inter são as ações com melhor desempenho na cobertura do banco na América Latina em 2024, segundo o BTG

CONTAS DIGITAIS

A febre das “contas rendeiras” passou? Saiba quais contas de pagamento remuneradas ainda valem a pena

19 de agosto de 2024 - 6:10

Enquanto algumas contas rendeiras adicionaram novas funcionalidades, outras deixaram de conceder a remuneração automática

BRIGA DE GIGANTES

Acabou o otimismo? Nubank (ROXO34) perde liderança e volta a valer menos que o Itaú (ITUB4) — e aqui estão os motivos por trás da queda

3 de agosto de 2024 - 16:41

Na última sexta-feira (2), o valor de mercado da fintech ficou atrás do Itaú no fechamento dos mercados dos EUA e do Brasil pela primeira vez desde o começo de junho

UM BANCO, DOIS CEOS

Sob nova direção: quem é Alexandre Riccio, o executivo que vai comandar o Inter (INBR32) no Brasil

10 de julho de 2024 - 19:26

Até então vice-presidente sênior de retail banking, Riccio vai se tornar CEO no Brasil. João Menin segue como CEO global do banco digital.

O PÓDIO É O ROXO

Após desbancar Itaú (ITUB4), Nubank (ROXO34) supera a fintech mais valiosa do mundo

10 de julho de 2024 - 19:23

As ações do Nubank alcançaram um novo recorde em Nova York nesta quarta-feira (10), superando os US$ 13,20; veja quanto a fintech vale agora

Ranking global

Nubank (ROXO34) entra na lista das 100 empresas mais influentes da revista Time pela terceira vez

30 de maio de 2024 - 18:50

Banco digital foi a única empresa latino-americana da categoria Titãs do ranking global em 2024, ao lado de nomes como Amazon e Nvidia

AQUISIÇÕES

Banco BMG vende fatia da empresa de pagamentos Granito para o Banco Inter (INBR32) por R$ 110 milhões

28 de maio de 2024 - 10:01

Com isso, o Inter passa a deter 100% do capital da Granito, tendo em vista que o banco digital já possuía outros 50% das ações da companhia de pagamentos

UMA BATALHA DE GIGANTES

Mercado Livre quer se tornar maior banco digital do México — mas expansão do Nubank pode atrapalhar os planos

23 de maio de 2024 - 20:04

O banco do cartão roxo liderou a adição de usuários ativos mensais (MAU) no país, de acordo com relatório do Bank of America

LUCHA LIBRE DAS FINTECHS

Como o Mercado Livre (MELI34) pretende enfrentar o Nubank em disputa pelo mercado do México

21 de maio de 2024 - 17:26

O Mercado Pago está em busca de uma licença bancária para se estabelecer como “o maior banco digital do México”, em uma briga direta com o Nu

ROXO OU VERMELHO?

XP vê risco maior na carteira do Nubank e questiona se resultados são sustentáveis

7 de março de 2024 - 10:34

Melhora no resultado do Nubank veio a partir de uma tomada de risco maior e acende sinal de alerta, de acordo com os analistas da XP

MAIS DINHEIRO NO BOLSO

Nubank: cofundadora e executivos embolsam R$ 60 milhões em nova venda de ações

26 de fevereiro de 2024 - 10:01

Cris Junqueira vendeu o equivalente a US$ 8,450 milhões (R$ 42 milhões) em ações do Nubank após resultado do quarto trimestre do banco digital

O OSCAR DOS BALANÇOS VAI PARA...

Nubank desfila com lucro de US$ 361 milhões no 4T23 e rentabilidade acima dos concorrentes

22 de fevereiro de 2024 - 18:31

Favorito para brilhar na temporada de balanços, Nubank teve lucro “apenas” em linha com as projeções do mercado; veja os números

NEOBANCOS

Nubank deixa PicPay e Inter comendo poeira e se torna o banco digital “queridinho” da América Latina — mas saturação está próxima, segundo o BofA

1 de fevereiro de 2024 - 18:31

Na visão do BofA as perspectivas para o setor de “neobancos” são mornas, e a indústria deve passar por uma estagnação

PONTAPÉ NO ANO NOVO

Inter (INBR32) anuncia oferta de ações de quase R$ 1 bilhão mesmo sem precisar de dinheiro; confira os detalhes

16 de janeiro de 2024 - 20:15

O registro já foi feito na Securities and Exchange Commission (SEC) — equivalente à CVM nos EUA, onde o banco digital tem capital aberto

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar