Fundo do BNDES investe em ‘bolsa’ de cotas de consórcio
Com sede na Bahia, o Bom Consórcio funciona como uma plataforma de compra e venda de cotas de pessoas que desistiram ou deixaram de pagar as prestações
É preciso deixar claro desde a primeira linha: consórcio não é investimento. Mas pode ser uma alternativa interessante para quem deseja adquirir um bem a prazo que pode ser mais barata do que o financiamento tradicional.
Trata-se de um mercado que, só no ano passado, movimentou R$ 106 bilhões, uma alta de 4,6% em relação a 2017. Existem hoje consórcios para quase tudo, incluindo carros, imóveis, viagens e até cirurgias.
Mas eu me lembro de um problema recorrente nos tempos em que eu trabalhava no atendimento ao consumidor no Procon, antes de virar jornalista. Todos os dias chegavam pessoas que foram excluídas dos grupos de consórcio por inadimplência e buscavam recuperar os valores.
O problema é que, nesse caso, a regra estipula que a devolução das parcelas só acontece no fim do grupo, depois que todos os participantes foram contemplados.
Uma empresa de tecnologia financeira (fintech) da Bahia se propõe a resolver esse gargalo. O Bom Consórcio se propõe a ser uma espécie de “bolsa” de consórcio, unindo na plataforma vendedores e compradores de cotas de administradoras parceiras.
Dinheiro novo
A empresa acaba de receber um investimento do Criatec 2, fundo capitaneado pelo BNDES que investe em startups nacionais de tecnologia. O investimento pode chegar a R$ 10 milhões e o fundo terá uma participação minoritária no capital do Bom Consórcio, que além dos sócios fundadores tem o Grupo Gaia como sócio.
Leia Também
Com o dinheiro novo, o plano é ampliar a atuação. Desde 2017, quando começou a operar, a empresa realizou 11 mil negócios e tem outros 45 mil em andamento. O volume de transações realizadas até o momento soma R$ 60 milhões, segundo me contou Jorge Freire, sócio e presidente do Bom Consórcio.
Atualmente, a empresa tem acordos com a BB Consórcios, do Banco do Brasil, Caixa Consórcios e Bancorbrás, e está em negociações para incluir mais duas administradoras na plataforma.
Embora não seja a única a oferecer esse serviço, a companhia espera resolver dois dos principais problemas envolvendo a negociação de cotas: as fraudes e as taxas de desconto muitas vezes extorsivas de quem se dispõe a antecipar os recursos para o participante.
"Procuramos oferecer uma taxa que faça sentido para quem vai comprar, mas que também seja justa para o vendedor", afirma Freire.
Ele diz que a referência da taxa de desconto a adotada pelo Bom Consórcio é a usada pelo Banco do Brasil nas linhas de antecipação da restituição do imposto de renda.
Quem adquire as cotas não é o Bom Consórcio, mas investidores como bancos e fundos de crédito, que pagam pelo serviço. Além de fazer a intermediação dos negócios, a empresa acompanha todo o ciclo da transferência da cota para o comprador e do dinheiro para o vendedor, em um processo 100% digital.
Por enquanto, a empresa trabalha apenas com cotas que foram canceladas por inadimplência. O próximo passo é fazer oferecer no site (www.bomconsorcio.com.br) a compra e venda de contratos que continuam ativos.
Ação da Totvs cai mais de 7% depois do resultado do 3T24 e aquisição milionária; saiba o que desagradou o mercado e se ainda vale a pena comprar TOTS3
Empresa de tecnologia também anunciou Mauro Wulkan como novo CEO da Techfin e aprovou um novo programa de recompra de ações
Cenário de juros altos não preocupa e CEO do Nubank (ROXO34) comenta taxa de inadimplência do banco
Especialmente o Nubank (ROXO34) vive um momento em que a inadimplência pode pesar nos seus resultados futuros, na visão de parte do mercado.
Operação ‘Salve o Corinthians’: Clube, Gaviões da Fiel e Caixa lançam ‘vaquinha’ para quitar dívida da Neo Química Arena
Dívida do Corinthians com a Caixa pelo estádio construído em Itaquera é estimada atualmente em pouco mais de R$ 700 milhões
Vale virar a chavinha? Em dia de agenda fraca, Ibovespa repercute PIB da China, balanços nos EUA e dirigentes do Fed
PIB da China veio melhor do que se esperava, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial da segunda maior economia do mundo
Fabricante de “carros voadores” da Embraer (EMBR3) consegue novo financiamento de R$ 500 milhões do BNDES. O que a Eve pretende fazer com o dinheiro?
O montante será usado para o desenvolvimento da unidade de produção do eVTOL localizada em Taubaté, em São Paulo
Inter (INBR32): JP Morgan diz que ações estão baratas e destaca avanço do “esquema tático” 60-30-30
Analistas elevaram recomendação e preço-alvo das ações do Inter (INTR) de US$ 7,50 para US$ 8,50, um potencial de alta de 40% em relação ao fechamento da última terça-feira
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Novo título de renda fixa com isenção de IR e os rumores sobre a venda bilionária de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES: os destaques do Seu Dinheiro na semana
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova renda fixa pode ser disponibilizada no mercado em breve; veja as matérias mais lidas da última semana
JBS (JBSS3): BNDES se pronuncia sobre notícia de que vai vender participação bilionária na gigante de alimentos
Banco de fomento, que atualmente é dono de 20,81% das ações da JBS, teria a intenção de colocar a oferta ainda este ano, segundo site
‘Prima’ da LCA e LCI, LCD deve ser lançada em outubro e pode movimentar R$ 1,5 trilhão – o que é esse novo título de renda fixa com isenção de IR?
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova renda fixa isenta de Imposto de Renda pode ser disponibilizada no mercado em breve; entenda como os títulos funcionam
O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje
Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades
Banco digital se torna maior negócio do Mercado Pago, fintech do Mercado Livre (MELI34); retorno alto da conta rendeira é atrativo
Segmento bancário superou o de processamento de pagamentos (adquirência), que deu origem à companhia há 20 anos; fintech tem investido em oferta de investimentos e crédito
O Inter (INBR32) ficou caro? Por que a XP rebaixou o banco digital após lucro recorde no 2T24 — e o que esperar das ações
Na avaliação da XP, depois de mais do que dobrar de valor na B3 em um ano, o Inter agora confere uma “vantagem limitada” para quem quer investir na fintech
Banco Central autoriza o funcionamento da Vivo Pay — o que isso muda para a fintech da Telefônica (VIVT3)
Telefônica Brasil vem ampliando consideravelmente a receita com serviços financeiros diretamente no aplicativo da Vivo
Nubank encosta na liderança e bancões perdem 20 pontos percentuais de participação no mercado de cartões de crédito
Segundo JP Morgan, market share do Nubank cresceu mais de 10 pontos percentuais nos últimos cinco anos, enquanto ‘bancões’ perderam o dobro
BTG Pactual prefere Inter (INBR32) ao Nubank (ROXO34), mas segue reticente quanto a recomendar as ações
Apesar da classificação, Nubank e Inter são as ações com melhor desempenho na cobertura do banco na América Latina em 2024, segundo o BTG
A febre das “contas rendeiras” passou? Saiba quais contas de pagamento remuneradas ainda valem a pena
Enquanto algumas contas rendeiras adicionaram novas funcionalidades, outras deixaram de conceder a remuneração automática
Acabou o otimismo? Nubank (ROXO34) perde liderança e volta a valer menos que o Itaú (ITUB4) — e aqui estão os motivos por trás da queda
Na última sexta-feira (2), o valor de mercado da fintech ficou atrás do Itaú no fechamento dos mercados dos EUA e do Brasil pela primeira vez desde o começo de junho
Mar vermelho na bolsa: aversão global ao risco amarra o Ibovespa e lança o dólar às alturas
Investidores temem pouso forçado da economia dos EUA enquanto repercutem resultados trimestrais ruins das big techs
Como os trens do Rio de Janeiro se transformaram em uma dívida bilionária para a Supervia que o BNDES vai cobrar na Justiça
O financiamento foi concedido à concessionária em 2013, para apoiar a concessão do serviço de transporte via trens urbanos na região metropolitana do estado