Uma Ferrari ‘elétrica’: marca italiana mostra seu carro híbrido que acelera até 340 km por hora
O SF90 Stradale é o primeiro modelo recarregável que você poderá comprar a partir do próximo ano; em 2013, a empresa divulgou um modelo com características parecidas, mas vendas limitadas. Veja vídeo e fotos do carro.
A Ferrari anunciou seu primeiro modelo híbrido recarregável que, em tese, qualquer pessoa pode comprar. Trata-se do SF90 Stradale.
Em 2013, a companhia italiana divulgou um veículo com características parecidas, a LaFerrari. No entanto, a produção do carro foi limitada a 499 unidades — todos vendidas antes mesmo do modelo estar disponível no mercado.
O veículo chegou a custar US$ 1,4 milhão. Já o preço do SF90 Stradale ainda não foi divulgado pela empresa, que informou as especifidades técnicas do veículo. Entre outras coisas, a companhia diz que o carro tem um motor 4.0 V8 turbo, de 769 cavalos de potência e outros 217 cv de um conjunto elétrico — totalizando praticamente 1000 cavalos.
Segundo a Ferrari, o SF90 Stradale terá velocidade máxima de 340 km por hora e promete acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos.
O nome do modelo é inspirado no veículo da Fórmula 1 que tem o mesmo título e o número 90 é uma comemoração aos 90 anos da Scuderia, a equipe de automobilismo da montadora. A empresa ainda informou que o veículo tem a possibilidade de rodar em quatro modalidades. Sendo elas:
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eDrive - apenas os motores elétricos atuam
Hybrid - os motores são combinados, com a possibilidade do V8 ser desligado
Performance - todos os motores ligados
Qualify - todos os motores ficam ligados com o máximo do desempenho
Breve longa história
Fundada em 1939, a Ferrari é hoje uma empresa de capital aberto. Mas a história da empresa é longa. Inicialmente ela patrocinou pilotos e carros de corrida de terceiros, para só nos anos 1940 começar a própria produção.
No final da década de 70, metade das ações da empresa foram vendidas para a Fiat — mas 1988 ela já detinha 90% da Ferrari. Em 2014, a Ferrari vendeu 10% das ações de suas ações para Piero Ferrari, que fazia parte do grupo FCA.
Dois anos depois, a Ferrari se separou da FCA e fez um IPO de suas ações na bolsa de valores. Hoje ela opera no mercado de diversos países.
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