Fed acena alta do juro em dezembro e discute mudança de linguagem
Ata da reunião do dia 8 de novembro, mostra discussão sobre manter ou não indicações sobre novas elevações graduais

Os membros do comitê do Federal Reserve (Fed), banco central americano, praticamente confirmam uma elevação do juro na reunião de dezembro, mas embora haja entendimento sobre “novas altas graduais”, alguns membros demostram incerteza sobre o timing de tais elevações.
Segundo a ata da reunião terminada dia 8 de novembro e divulgada hoje, alguns participantes notaram que a taxa pode estar próxima do seu patamar neutro (aquele que não estimula nem atrapalha a atividade) e que novas elevações poderiam indevidamente retardar a expansão da atividade econômica e colocar pressão de baixa sobre a inflação e as expectativas.
Na quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, falou que o juro estaria “logo abaixo” ou “just below”, das estimativas para a taxa neutra, provocando forte reação do mercado. Por ora, a reação ainda é tímida ao aparecimento dessa discussão em um documento oficial do Fed. Os principais índices das bolsas americanas tinham leve alta de 0,20%.
De volta à ata, os participantes enfatizaram que a atuação do Fed deve ser guiada pelos dados econômicos e suas implicações para o panorama econômico. O documento transmite a ideia de que não há uma rota predeterminada e que se novas informações resultarem em reavaliação dos riscos, para cima ou para baixo, suas perspectivas também mudariam.
Dentro desse contexto, foi discutida uma possível mudança na comunicação, particularmente no comunicado apresentado após a decisão, onde se fala na expectativa de “novos ajustes graduais”.
Muitos participantes indicaram que pode ser apropriado iniciar uma transição, dando maior ênfase à avaliação dos dados econômicos futuros para as decisões de política monetária. Tal mudança, diz a ata, ajudaria a transmitir a abordagem flexível do Fed em responder às alterações no cenário econômico.
Leia Também
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
O que é fato é que aconteceu uma mudança não desprezível na percepção dos membros do Fed em comparação com a ata da reunião do fim de setembro, quando alguns membros falaram em deixar a política “modestamente restritiva” ou temporariamente restritiva para reduzir o risco de uma alta da inflação ou de desequilíbrios financeiros significativos.
A ata também mostra que os membros do Fed avaliam que as condições financeiras continuam acomodativas em comparação com seu comportamento histórico, apesar de notarem que elas ficaram mais restritivas entre uma reunião e outra em função da queda no preço dos ativos, aumento dos juros de longo prazo e no custo dos financiamentos.
Azul (AZUL4) busca até R$ 4 bilhões em oferta de ações e oferece “presente” para acionistas que entrarem no follow-on; ações sobem forte na B3
Com potencial de superar os R$ 4 bilhões com a oferta, a companhia aérea pretende usar recursos para melhorar estrutura de capital e quitar dívidas com credores
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Gigantes da bolsa derretem com tarifas de Trump: pequenas empresas devem começar a chamar a atenção
Enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido
Dividendos e JCP: Santander (SANB11) anuncia o pagamento de R$ 1,5 bilhão em proventos; veja quem mais paga
Acionistas que estiverem inscritos nos registros do banco no dia 17 de abril terão direito ao JCP
Tarifa total de 145% dos EUA sobre a China volta a derrubar bolsas — Dow perde mais de 1 mil pontos e Ibovespa cai 1,13%; dólar sobe a R$ 5,8988
A euforia da sessão anterior deu lugar às incertezas provocadas pela guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo; Wall Street e B3 devolvem ganhos nesta quinta-feira (10)
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Sem pílula de veneno: Casas Bahia (BHIA3) derruba barreira contra ofertas hostis; decisão segue recuo de Michael Klein na disputa por cadeira no conselho
Entre as medidas que seriam discutidas em AGE, que foi cancelada pela varejista, estava uma potencial alteração do estatuto para incluir disposições sobre uma poison pill; entenda
“Trump vai demorar um pouco mais para entrar em pânico”, prevê gestor — mas isso não é motivo para se desiludir com a bolsa brasileira agora
Para André Lion, sócio e gestor da estratégia de renda variável da Ibiuna Investimentos, não é porque as bolsas globais caíram que Trump voltará atrás na guerra comercial
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
CEO da Embraer (EMBR3): tarifas de Trump não intimidam planos de US$ 10 bilhões em receita até 2030; empresa também quer listar BDRs da Eve na B3
A projeção da Embraer é de que, apenas neste ano, a receita líquida média atinja US$ 7,3 bilhões — sem considerar a performance da subsidiária Eve
Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos
Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)
Trump dobra a aposta e anuncia tarifa de 104% sobre a China — mercados reagem à guerra comercial com dólar batendo em R$ 6
Mais cedo, as bolsas mundo afora alcançaram fortes ganhos com a sinalização de negociações entre os EUA e seus parceiros comerciais; mais de 70 países procuraram a Casa Branca, mas a China não é um deles
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Minerva prepara aumento de capital de R$ 2 bilhões de olho na redução da alavancagem. O que muda para quem tem ações BEEF3?
Com a empresa valendo R$ 3,9 bilhões, o aumento de capital vai gerar uma diluição de 65% para os acionistas que ficarem de fora da operação
Sem medo do efeito Trump: Warren Buffett é o único entre os 10 maiores bilionários do mundo a ganhar dinheiro em 2025
O bilionário engordou seu patrimônio em US$ 12,7 bilhões neste ano, na contramão do desempenho das fortunas dos homens mais ricos do planeta
Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3
Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel