🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Maio, sendo maio

Escolha um tsunami para chamar de seu: Coaf, Moro no STF, Flávio Bolsonaro, delação do dono da Gol…

Presidente foi profético ao falar da possibilidade de um tsunami nesta semana. Estamos na terça-feira e a lista de potenciais catástrofes só aumenta

Eduardo Campos
Eduardo Campos
14 de maio de 2019
5:15 - atualizado às 10:19
Bolsonaro tô casando com vocês congresso
Presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados no dia de sua posse. "Tô casando com vocês", disse. - Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Na sexta-feira, em evento na Caixa Econômica Federal, o presidente Jair Bolsonaro falou em tom enigmático e genérico que: “talvez tenha um tsunami na semana que vem. Mas a gente vence esse obstáculo, com toda a certeza. Somos humanos, alguns erram, uns erros são perdoáveis, outros não. Assim é na nossa vida familiar também”.

Ainda estamos no começo da terça-feira e a lista de potenciais catástrofes políticas e econômicas só aumenta. Por ora, nada no front climático, mas melhor não duvidar também. Vou tentar fazer aqui uma breve e despretensiosa lista de tsunamis locais e externos.

Começando pelo tsunami que está sendo relacionado à fala do presidente, o sigilo bancário e fiscal de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, foi quebrado pela Justiça nas investigações envolvendo movimentações financeiras atípicas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Como Bolsonaro falou em “vida familiar”, alguns comentaristas políticos acreditam que Bolsonaro já saberia da quebra de sigilo, que foi decretada em 24 de abril, e tornada pública ontem. Não por acaso, Flávio já tinha quebrado o silêncio e falado do caso em entrevista ao “Estado de S.Paulo”.

O assunto esteve no briefing do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, que foi perguntado se o tsunami seria o caso envolvendo o filho Flávio. Rêgo Barros, disse que Bolsonaro teria de ser vidente para falar que o tsunami seria esse envolvendo o filho senador. A fala foi “em tese”, comentando os desafios. Além disso, Rêgo Barros disse que esclarecimentos devem ser pedidos aos envolvidos.

Até então, o que se inferia e se comentava é que o possível tsunami se referia à votação da medida provisória 870, que trata da reorganização administrativa feita por Bolsonaro. O ponto de maior atrito estava na retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos de Sergio Moro.

Leia Também

No entanto, outro tsunami se formou no domingo, quando Bolsonaro disse que teria um acordo para oferecer a Sergio Moro a primeira vaga que se abrisse no Supremo Tribunal Federal (STF).

Diversas interpretações surgiram. O presidente estaria fritando seu mais popular ministro, pois antecipa um desgaste político que aconteceria apenas no fim de 2020 para agora, tendo em vista que Moro precisa convencer os congressistas, mais objetivamente os senadores, que fazem a sabatina e votação dos indicados ao STF.

Leitura alternativa, levando em conta não a política, mas sim a opinião pública, é que falando que Moro será indicado para o STF, Bolsonaro estaria dando mais estofo ao ministro que briga para manter o Coaf dentro do Ministério da Justiça.

Aos olhos da população, a saída do Coaf não seria uma derrota de Bolsonaro, mas sim mais um ataque do Congresso e do famigerado Centrão ao ministro que luta contra a corrupção. Já há até mobilização nas redes para uma marcha até Brasília no dia 26.

No fim, esse eventual tsunami, da votação da MP, parece ter sido adiado para a semana que vem, já que outras MPs devem ser votadas antes pelos parlamentares. O tsunami da indicação de Moro deve continuar em fase de acumulação. A ver...

Delação

Mal tínhamos digerido a quebra de sigilo e a negativa de Moro sobre eventual acordo por um cadeira no STF, começaram a sair as notícias sobre a delação premiada de Henrique Constantino, dono da empresa aérea Gol.

Réu em processo que investiga desvio de recursos na Caixa, Constantino citou pagamentos e outras atividades suspeitas envolvendo o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, os ex-presidentes da Casa Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves.

Também aparecem o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, e o filho do ex-presidente Lula Luís Cláudio Lula da Silva. A lista certamente vai crescer, desnudando o balcão de negócios e favores envolvendo a Caixa e o FI-FGTS, fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Corram para as colinas

Nos mercados, o tsunami ou “sea of red”, como dizem os comentaristas estrangeiros, que se abate sobre as bolsas de valores tem origem na escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Donald Trump falou que subiria e subiu tarifas sobre importações chinesas. Os chineses, por sua vez, disseram que revidariam e revidaram, impondo tarifas em produtos americanos.

Trump até tentou amenizar o tom, falando que um acordo estava 95% fechado. Mas do outro lado do mundo as conversas eram de que os chineses poderiam deixar de comprar produtos agropecuários, petróleo, reduzir encomendas da Boeing. Além de discussões sobre vender ou “descarregar” o estoque de mais de US$ 1 trilhão em títulos da dívida americana.

Há uma questão temporal importante a ser ponderada nessa briga de Trump com a China. O presidente americano pensa na reeleição, os chineses têm planos de longo prazo.

As sirenes de alerta aqui e lá fora estão tocando e os investidores estão “correndo para as colinas” em busca de abrigo (dólar e títulos americanos).

O quanto disso tudo é apenas ruído e o quanto é informação deve centrar as discussões nos mercados e ditar a postura dos investidores. Diferentes graus de convicção e distintas teses de investimento serão colocadas à prova. Você pega facas que estão caindo no ar? (como diz Howard Marks).

E ainda temos outros eventos se desenrolando, como a audiência de Paulo Guedes na Comissão Mista de Orçamento hoje à tarde, protestos contra cortes na educação, dados de atividade que podem reforçar a tese de PIB negativo no primeiro trimestre, resultados corporativos e Bolsonaro nos EUA. Ainda é manhã de terça-feira.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

NÃO TEVE B3, MAS OS GRINGOS OPERARAM

Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva

15 de novembro de 2024 - 18:10

Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores

DO ROXO AO VERMELHO

Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street 

15 de novembro de 2024 - 18:01

O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário

OS PLANOS DO BB

Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025 

15 de novembro de 2024 - 17:02

Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem

15 de novembro de 2024 - 16:16

Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro

BOLSA NA SEMANA

Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa  na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?

15 de novembro de 2024 - 13:21

A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos

VAI CORTAR A LINHA?

Oi (OIBR3) dá o passo final para desligar telefones fixos. Como ficam os seis milhões de clientes da operadora?

15 de novembro de 2024 - 10:04

Como a maior parte dos usuários da Oi também possui a banda larga da operadora, a empresa deve oferecer a migração da linha fixa para essa estrutura*

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira

15 de novembro de 2024 - 9:32

Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações

SEXTOU COM O RUY

Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações

15 de novembro de 2024 - 8:00

Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar