🔴 TENHA ACESSO GRATUITO À CARTEIRA QUE RENDEU MAIS 200% DO IBOVESPA EM 9 ANOS – VEJA COMO

Deu no New York Times (ou na Veja)… Cai fora!

A Bolsa de Valores só é notícia fora das seções especializadas quando dispara irracionalmente ou sofre um crash de proporções descomunais. Em ambas as hipóteses, costumam ser ótimas oportunidades de compra (após o tombo) ou de realização de lucro

11 de fevereiro de 2019
10:42 - atualizado às 10:52
Pessoa lê jornal e toma café
Pessoa lê jornal - Imagem: Shutterstock

Caro leitor,

No número da revista Veja que está nas bancas esta semana, há uma matéria escrita pelo jornalista Marcelo Sakate. O título é “Expectativa em alta” e o subtítulo, “Embalado pelo otimismo com o novo governo, o principal índice de ações do país está prestes a atingir a inédita marca dos 100.000 pontos. Cabe a Bolsonaro agora entregar o que prometeu.”

Os leitores da Veja, assim como os desta coluna, vão ter de esperar um pouco, ou quem sabe “um muito”, para ver os tais cem mil pontos serem rompidos.

Existe um ditado em Wall Street que diz que quando um bull market da NYSE (New York Stock Exchange) sai na primeira página do The New York Times é sinal de fim de linha.

Não estou dizendo que os 98.589 pontos, atingidos pelo Ibovespa no dia 4 deste mês, tenham sido o topo do atual ciclo de alta. Muito pelo contrário. Mas que esse patamar vai demorar um bom tempo para ser rompido, não tenho a menor dúvida.

Conheço bem o perfil e a psicologia dos especuladores. Quem comprou o índice entre 95.343 (fechamento da última sexta-feira, dia 8) e 98.589, o high, está louco para zerar seu prejuízo. E se contenta com isso. À medida em que as perdas vão sendo zeradas, eles caem fora. É justamente essa atitude que freia a recuperação do mercado.

Leia Também

Os caras entraram para ganhar e agora estarão felizes se não perderem. Esse tipo de coisa já aconteceu comigo diversas vezes antes de aprender que meu preço de compra não tem a menor importância para o mercado.

Uma queda de 3,74%, como a do dia 6 – a maior desde a greve dos caminhoneiros em maio do ano passado −, assusta todo mundo. Por isso, o índice do qual ela tombou torna-se uma resistência descomunal.

Durante o grande bull market 1969/1971, no qual dei minha primeira grande tacada em ações, eu, que viera de Nova York no final de 1966, percebi, em meados de 71, diversos sinais de que o IBV (índice da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro), o mais importante daquela época, iria virar.

Mauricio Cibulares, o guru da vez, tinha a mania de dizer que as ações no Brasil estavam muito baratas, pois comparava seus preços com os da New York Stock Exchange. Acontece que os papéis aqui costumavam dar bonificações (splits), ao contrário do que acontecia no mercado americano, onde isso era menos frequente. Então a comparação não fazia muito sentido. Os PLs (Índice Preço/Lucro) estavam maiores aqui do que os de lá.

Quando se aproximou o dia 1º de maio de 1971, fiquei sabendo que o presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici, iria fazer um pronunciamento para os trabalhadores da Cia. Siderúrgica Nacional, CSN, em Volta Redonda.

Fiquei torcendo para que o Médici alertasse os investidores a respeito do risco de comprarem ações caras demais, tal como o chairman do FED, Alan Greenspan, faria 25 anos mais tarde, com sua famosa expressão “Exuberância Irracional” (Irrational Exuberance), no auge da febre das ações das empresas .com (dot com). Essa advertência ajudou a promover o crash da Nasdaq.

Só que se não tivesse acontecido naquela ocasião de… de exuberância irracional, talvez ocorresse outro 1929, tal a ganância dos especuladores.

Sempre que o The New York Times, o The Wall Street Journal, a The Economist, etc, põem uma alta do mercado de ações como manchete de primeira página, é sinal de fim de linha.

Isso não vale apenas para o mercado de ações. Serve para todos os outros. No grande bull market de açúcar de 1974, o maior de todos os tempos nessa soft commodity, os jornais brasileiros disseram que os estoques da mercadoria ficariam zerados.

O mesmo aconteceu por ocasião dos dois choques do petróleo (1973 e 1979), quando se garantia que os combustíveis iriam faltar. Pior, diziam que todo o petróleo do mundo acabaria no final do século 20 ou no início do século 21. E, no entanto, estamos com superprodução de hidrocarbonetos, sem contar outras fontes alternativas de energia: eólica, solar, nuclear, etc.

Em 1974, as reservas mundiais provadas de petróleo eram muito menores do que as reconhecidas hoje em dia. Só que isso, evidentemente, só se soube a posteriori.

Esse tipo de febre especulativa (quase sempre ancorada em fundamentos reais) acontece em todos os mercados, sejam eles de ações, de commodities, de instrumentos financeiros e de moedas. E desperta a atenção da imprensa.

Saiu na primeira página dos jornais, ou na capa das revistas (desta vez foi apenas uma matéria no bojo da Veja), cai fora. O RSI (Relative Strenght Index – Índice de Força Relativa) está acima de 80, significando um mercado overbought (supercomprado).

A Bolsa de Valores só é notícia fora das seções especializadas quando dispara irracionalmente ou sofre um crash de proporções descomunais.

Em ambas as hipóteses, costumam ser ótimas oportunidades de compra (após o tombo) ou de realização de lucros, como aconteceu esta semana.

Continuo acreditando que o mercado de ações vai subir muito em 2019, uma vez que considero que as reformas serão aprovadas no Congresso.

Só que a alta definitivamente não será linear. Em vez de uma corrida de velódromo (como parecia em janeiro), será uma subida de mountain bike¸ com todos os percalços característicos dessa competição.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

SD Select

Seu Dinheiro abre carteira de 17 ações que já rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação; confira

17 de novembro de 2024 - 12:00

Portfólio faz parte da série Palavra do Estrategista e foi montado pelo CIO da Empiricus, Felipe Miranda

NÃO TEVE B3, MAS OS GRINGOS OPERARAM

Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva

15 de novembro de 2024 - 18:10

Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira

15 de novembro de 2024 - 9:32

Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações

SEXTOU COM O RUY

Na lista dos melhores ativos: a estratégia ganha-ganha desta empresa fora do radar que pode trazer boa valorização para as ações

15 de novembro de 2024 - 8:00

Neste momento, o papel negocia por apenas 4x valor da firma/Ebitda esperado para 2025, o que abre um bom espaço para reprecificação quando o humor voltar a melhorar

DESAGRADOU (?)

“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo

14 de novembro de 2024 - 15:51

Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos

DESTAQUES DA BOLSA

A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?

14 de novembro de 2024 - 13:13

Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos

QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?

Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?

14 de novembro de 2024 - 11:41

Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad

14 de novembro de 2024 - 8:19

Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir nos dias da Proclamação da República e da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios durante os feriados

14 de novembro de 2024 - 7:11

Os feriados nacionais de novembro são as primeiras folgas em cinco meses que caem em dias úteis. O Seu Dinheiro foi atrás do que abre e fecha durante as comemorações

“SUCH A LOVELY PLACE…”

A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá

14 de novembro de 2024 - 6:02

Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Abrindo a janela de Druckenmiller para deixar o sol entrar

13 de novembro de 2024 - 20:00

Neste exato momento, enxergo a fresta de sol nascente para o próximo grande bull market no Brasil, intimamente correlacionado com os ciclos eleitorais

COMPRAR OU VENDER

O IRB Re ainda vale a pena? Ações IRBR3 surgem entre as maiores quedas do Ibovespa após balanço, mas tem bancão dizendo que o melhor está por vir

13 de novembro de 2024 - 13:01

Apesar do desempenho acima do esperado entre julho e setembro, os papéis da resseguradora inverteram o sinal positivo da abertura e passaram a operar no vermelho

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar