De olho no futuro: veja como os analistas reagiram aos resultados da Vale
Os números da mineradora no quarto trimestre de 2018 ficaram dentro do esperado pelos analistas. As atenções, agora, voltam-se para 2019 e os impactos do rompimento da barragem de Brumadinho

As ações ON da Vale operam perto da estabilidade no pregão desta quinta-feira, com o mercado reagindo de maneira contida ao balanço trimestral da mineradora, divulgado na noite de ontem.
Embora a empresa tenha reportado lucro líquido de US$ 6,860 bilhões em 2018, uma alta de 24,6% em relação ao ano anterior, analistas ponderam que os números ficaram relativamente dentro do esperado, sem maiores surpresas.
Em linhas gerais, as análises lembram que os resultados o quarto trimestre ainda não refletem os impactos do rompimento da barragem da empresa em Brumadinho (MG). Assim, a expectativa estava mais concentrada sobre as possíveis atualizações e projeções a serem fornecidas pela Vale para 2019 — e a mineradora não entrou em maiores detalhes nesse front.
Nesse contexto, os papéis da Vale passaram o dia oscilando ao redor da estabilidade e fecharam em queda de 0,6%. O Ibovespa teve alta de 2,7%, aos 94.388,94 pontos.
BTG Pactual — Ainda não há base para fornecer respostas
Recomendação: Compra
Preço-alvo (ADR): US$ 15,50
Leia Também
"O Ebitda do quarto trimestre, de US$ 4,46 bilhões, ficou amplamente em linha com nossas estimativas"
"Investidores estão atrás de indicações a respeito de provisões, guidance de volume de minério de ferro, impairments e atualizações na política de dividendos, entre outros pontos. É perfeitamente compreensível que, neste ponto, a administração não esteja em posição para fornecer ao mercado respostas concretas a respeito dos impactos financeiros totais relacionados à tragédia de Brumadinho"
"Considerando tudo, os resultados não devem ser o catalisador que o mercado aguardava e esperamos uma reação relativamente neutra do mercado (toda a atenção à teleconferência)"
Safra — Resultados não devem mexer com o mercado
Recomendação: Neutra
Preço-alvo (ADR): US$ 18,10
"A Vale reportou números neutros, em linha com o consenso e um pouco abaixo de nossas estimativas"
"Ainda vemos alguns riscos relacionados ao rompimento da barragem de Brumadinho, como os impactos nos embarques de minério, as despesas relacionadas aos litígios e os investimentos a serem feitos para recuperar a região afetada pela tragédia"
"Mas os fatores positivos que vimos após o rompimento ainda dão suporte a nossa recomendação. São eles: os preços de minério de ferro, que estão acima de nossa estimativa de US$ 65 para 2019; a concentração de produção de aço na China, que menta a demanda por produtos de alta qualidade; e as melhorias operacionais"
Itaú BBA — Números fortes; meta de desalavanacagem foi atingida
Recomendação: Outperform (compra)
Preço-alvo (ADR): US$ 15,50
"A dívida líquida caiu para US$ 9,7 bilhões, ficando pela primeira vez abaixo da meta de US$ 10 bilhões anunciada no quarto trimestre de 2017"
"Esperamos que os resultados do primeiro trimestre de 2019 permaneçam fortes, com os preços mais altos do minério de ferro compensando a queda esperada nos volumes"
UBS — Resultados foram mistos
Recomendação: Neutro
Preço-alvo (ADR): US$ 13
"O custo de breakeven do minério de ferro para a China aumentou em US$ 3,6/t, para US$ 34/t, influenciado pelos investimentos mais elevados para sustentação das operações"
"As taxas de frete surpreendentemente caíram menos de US$ 1/t, mas esperamos que essas tarifas caiam mais durante a primeira metade de 2019 para dar suporte às margens operacionais"
"Para a segunda metade desse ano, alertamos que as pressões sazonais nas margens do aço podem pesar sobre os prêmios do minério de ferro"
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Vale (VALE3): produção de minério cai 4,5% no 1T25; vendas sobem com preço quase 10% menor
A alta nas vendas de minério foram suportadas pela comercialização de estoques avançados formados em trimestres anteriores, para compensar as restrições de embarque no Sistema Norte devido às chuvas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais
Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Vale (VALE3) sente os efeitos das tarifas de Trump, mas ação da mineradora pode não sofrer tanto quanto parece
A companhia vem sentindo na pele efeitos da troca da guerra comercial entre EUA e China, mas o Itaú BBA ainda aposta no papel como opção para o investidor; entenda os motivos
Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos
Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
China se deu mal, mas ações da Vale (VALE3) ainda têm potencial de alta, diz Genial; Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) devem sair mais prejudicadas
O cenário é visto como negativo e turbulento para as mineradoras e siderúrgicas brasileiras, porém, Vale está muito descontada e tem espaço para ganhos
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Cogna (COGN3) mostra ao investidor que terminou o dever de casa, retoma dividendos e passa a operar sem guidance
Em meio à pandemia, em 2020, empresa anunciou guidances audaciosos para 2024 – que o mercado não comprou muito bem. Agora, chegam os resultados
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Lucro do Banco Master, alvo de compra do BRB, dobra e passa de R$ 1 bilhão em 2024
O banco de Daniel Vorcaro divulgou os resultados após o término do prazo oficial para a apresentação de balanços e em meio a um negócio polêmico com o BRB
Adeus, Ibovespa: as ações que se despedem do índice em maio e quem entra no lugar, segundo a primeira prévia divulgada pela B3
A nova carteira passa a valer a partir do dia 5 de maio e ainda deve passar por duas atualizações preliminares
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”