🔴 AÇÕES, CRIPTOMOEDAS E MAIS: CONFIRA DE GRAÇA 30 RECOMENDAÇÕES

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Índice no vermelho na semana

Ibovespa fecha em queda de 1,78% e dólar sobe a R$ 4,16 com ‘Lula Livre’

A preocupação quanto às implicações da soltura do ex-presidente Lula fez com que o Ibovespa voltasse ao nível dos 107 mil pontos; o dólar à vista teve nova alta e chegou a R$ 4,16

Victor Aguiar
Victor Aguiar
8 de novembro de 2019
10:27 - atualizado às 18:31
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Depois de renovar o recorde de fechamento na sessão passada e encerrar um pregão acima dos 109 mil pontos pela primeira vez na história, o Ibovespa opera em queda firme nesta sexta-feira (8), reagindo de maneira cautelosa aos desdobramentos no cenário político doméstico e ao noticiário referente à guerra comercial.

O índice passou boa parte do dia exibindo baixas de cerca de 1%. Mas, a partir de 16h30 — horário em que a Justiça Federal em Curitiba determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, o Ibovespa perdeu ainda mais força, chegando a cair 2,24% no pior momento do dia, aos 107.126,65 pontos.

E, já na reta final do pregão, o petista deixou a prisão, fazendo um discurso aos apoiadores que se encontravam nos arredores da carceragem da Polícia Federal em Curitiba. O Ibovespa, contudo, não aprofundou as perdas: ao fim da sessão, o índice marcava 107.628,98 pontos, uma queda de 1,78% — na semana, acumulou baixa de 0,52%.

Fenômeno semelhante foi visto no mercado de câmbio: a pressão sobre o dólar à vista também aumentou a partir das 16h30, fazendo com que a moeda americana encerrasse a sessão em alta de 1,80%, a R$ 4,1666. Com isso, a divisa acumulou ganhos de 4,30% na semana.

O viés mais defensivo visto por aqui teve relação com a decisão, emitida na noite de ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a possibilidade de prisão em segunda instância. O parecer abriu caminho para a soltura do ex-presidente Lula — o que se concretizou no fim da tarde.

Os mercados reagiram com cautela à decisão porque, com a soltura de Lula, há a percepção de que uma nova onda de tensões sociais e polarização política poderá tomar conta do país, opondo os apoiadores do ex-presidente e os defensores da gestão Bolsonaro.

Leia Também

E essa nova escalada na polarização política viria num momento em que a América Latina como um todo é atingida por uma onda de protestos políticos e tensões sociais de diversas ordens. Assim, nesse contexto mais turbulento no continente, os ativos de países latinoamericanos tendem a ser vistos como mais arriscados pelos investidores globais.

"Um dos principais pontos que segura os investimentos lá de fora é a insegurança jurídica, há muita indefinição nesse sentido por aqui", diz Victor Beyruti, economista ad Guide Investimentos, avaliando que a decisão do STF acaba gerando ruídos nesse front.

Essa leitura provocou um aumento na aversão ao risco em relação aos investimentos no Brasil e na região como um todo, o que pressionou o Ibovespa e o mercado de câmbio, levando o dólar de volta a níveis acima de R$ 4,15 — vale lembrar que, no início da semana, a divisa era cotada perto dos R$ 4,00.

Cautela externa

Os ativos locais também foram afetados pelo clima mais prudente visto nos mercados estrangeiros nesta sexta-feira. Após uma onda de otimismo em relação ao acordo comercial entre EUA e China, com relatos de que ambas as partes estariam dispostas a remover as tarifas protecionistas, os agentes financeiros mostraram-se mais hesitantes quanto ao sucesso dessa empreitada.

Desde a tarde de ontem, relatos de que esse plano de retirada das sobretaxas de importação estaria enfrentando forte resistência na Casa Branca trouxeram preocupação aos investidores. Como resultado, o Dow Jones (+0,02%), o S&P 500 (+0,26%) e o Nasdaq (+0,48%) ficaram perto do zero a zero, com um leve viés positivo.

Esse contexto de maior preocupação quanto aos rumos das conversas entre EUA e China provocou uma onda de aversão ao risco no mercado de câmbio, fazendo com que as moedas de países emergentes, como o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno e o rand sul-africano se desvalorizassem em relação ao dólar.

Tal comportamento acabou influenciando o câmbio no Brasil, trazendo pressão ao real. No entanto, vale destacar que a divisa brasileira teve um desempenho muito pior que o de seus pares internacionais — e muito disso se deve à preocupação local em relação ao STF.

Juros em alta

Assim como o dólar à vista, as curvas de juros terminaram em alta, mas esses movimentos de correção positiva não foram tão intensos quanto os vistos no mercado de câmbio. Vale ressaltar, ainda, que como o mercado de juros fecha às 16h30, a notícia da soltura de Lula não afetou esses ativos.

Na ponta curta, os DIs com vencimento em janeiro de 2021 subiram de 4,53% para 4,55%; no vértice mais extenso, as curvas para janeiro de 2023 avançaram de 5,62% para 5,66%, enquanto as para janeiro de 2025 foram de 6,21% para 6,25%.

Pressões no Ibovespa

A maior parte dos papéis do Ibovespa apareceu na ponta negativa nesta sexta-feira. Entre os destaques de baixa, CVC ON (CVCB3) despencou 14,15%, após divulgar um resultado trimestral que foi mal recebido pelos analistas. Você pode ver um resumo dos últimos balanços nesta matéria especial.

Entre as blue chips — os papéis de maior liquidez e grande peso individual na composição do índice —, o setor bancário recuou em bloco: Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve baixa de 1,49%, Bradesco PN (BBDC4) caiu 2,89%, Banco do Brasil ON (BBAS3) operou em queda de 1,41% e as units do Santander Brasil (SANB11) desvalorizaram 2,47%.

Entre as poucas altas do dia, destaque para BR Distribuidora ON (BRDT3), com ganho de 1,71%; Cielo ON (CIEL3), avançando 1,44%; e Braskem PNA (BRKM5), com valorização de 1,73%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SAÚDE FINANCEIRA

Dasa (DASA3) negocia venda de negócio de corretagem de seguros  por até R$ 245 milhões

6 de setembro de 2024 - 11:24

O comunicado vem após uma reportagem da revista Veja citar a venda do segmento de seguros, saúde ocupacional, genoma e home care

REVISÃO DE DADOS IMPORTA

A chance de um corte de juros mais intenso nos EUA aumentou? Economistas dizem o que esperar depois do payroll

6 de setembro de 2024 - 11:14

Reação do mercado leva em consideração a revisão dos dados de postos de trabalho criados em junho e julho, segundo o payroll

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar

6 de setembro de 2024 - 8:11

Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed

SEXTOU COM O RUY

Acabou a farra do Ibovespa? Setembro começou mal para a Bolsa, mas não é motivo para preocupação

6 de setembro de 2024 - 6:07

Alguns fatores parecem ter pesado no humor, como os velhos riscos fiscais que voltaram aos holofotes e o bloqueio da plataforma X

POLÍTICA MONETÁRIA

O Copom “errou a mão” nas decisões de juros? Diretor do Banco Central revela perspectivas sobre Selic, inflação e intervenções no câmbio

5 de setembro de 2024 - 17:53

Segundo Diogo Guillen, a visão do Copom não mudou em relação a fazer o que for necessário para convergir a inflação à meta de 3% ao ano

FUNDOS IMOBILIÁRIOS HOJE

E agora, BRCO11? Natura (NTCO3) quer devolver galpão do fundo imobiliário antes da hora; veja qual será o impacto na receita do FII

5 de setembro de 2024 - 13:12

A Natura enviou uma notificação ao FII informando a decisão em rescindir antecipadamente o contrato de locação no imóvel Bresco Canoas

DESTAQUES DA BOLSA

Ação da Light (LIGT3) dispara mais de 30% na B3 em meio a adiamento de assembleia com bondholders

5 de setembro de 2024 - 12:54

A companhia de energia elétrica anunciou mais um adiamento da assembleia de bondholders que visa a discutir os termos e condições do “scheme of arrangement”

FIM DA NOVELA?

Ambipar (AMBP3) cai forte na B3 após gestora supostamente ligada a Tanure indicar dois membros para o conselho da empresa; veja quem são os candidatos

5 de setembro de 2024 - 10:35

Após enfim realizar seu desejo de indicar novos conselheiros na Ambipar, a Trustee pediu a convocação de uma assembleia geral extraordinária para votar as nomeações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA

5 de setembro de 2024 - 8:13

Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA

SINAL VERDE PRA COMPRAR?

UBS BB eleva preço-alvo de ação de dona da Centauro e Nike no Brasil

4 de setembro de 2024 - 17:52

Grupo SBF (SBFG3) passa por aceleração das vendas de seu estoque e alívio da dívida líquida; segundo banco, há espaço para ainda mais crescimento até 2026

Money Picks

Setor elétrico: BTG Pactual e Empiricus são unânimes nas recomendações para setembro; AURE3, TAEE11 e TRPL4 ficam fora do top 10

4 de setembro de 2024 - 16:12

As duas instituições optaram pelas mesmas companhias do setor elétrico em setembro; veja os motivos e por que o momento é favorável para essas empresas

SEM OTIMISMO

Não é hora de ter Vale (VALE3) na carteira? Bancão de investimentos rebaixa peso de ações da mineradora

4 de setembro de 2024 - 14:47

O Bank of America rebaixou a recomendação para a gigante da mineração no portfólio de América Latina, de “equal weight” para “underweight”

MERCADOS HOJE

Embraer (EMBR3), Yduqs (YDUQ3) e Petz (PETZ3) são as maiores altas da bolsa em dia de ganho de 1% do Ibovespa

4 de setembro de 2024 - 12:09

O mercado também devolve parte das perdas recentes; nas duas primeiras sessões de setembro, o principal índice de ações da B3 chegou a acumular queda de 1,21%

ACERTO DE CONTAS

Fundo imobiliário consegue liminar contra WeWork, que tem 15 dias para pagar aluguéis atrasados

4 de setembro de 2024 - 12:01

A liminar foi concedida na última terça-feira (3) ao Vinci Offices (VINO11). O fundo imobiliário já havia informado que entraria na Justiça contra a WeWork após três meses seguidos de inadimplência

SD Select

Onde investir em setembro? Bolsa brasileira tem 3 ‘gatilhos’ e analista aponta 10 ações que podem se beneficiar desse cenário

4 de setembro de 2024 - 12:00

Para Larissa Quaresma, mesmo com agosto positivo, a Bolsa brasileira ainda está barata e pode renovar máximas; veja onde investir em setembro

GIGANTE COM APETITE

Grupo árabe que tentou comprar Braskem investe nos EUA — e abocanha 35% de negócio de hidrogênio

4 de setembro de 2024 - 11:40

A Adnoc é o terceiro grande parceiro industrial a se juntar ao projeto da Exxon Mobil de uma usina de hidrogênio em larga escala no Texas

Conteúdo BTG Pactual

Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) ou Itaú (ITUB4)? Veja os bancos recomendados pelo BTG Pactual em setembro para buscar dividendos

4 de setembro de 2024 - 10:00

Carteira do BTG Pactual, que rendeu 266,2% do Ibovespa desde a criação, tem dois “bancões” recomendados para setembro – veja quais são

BILIONÁRIOS NA VAREJISTA

Lemann e sócios convertem bônus de subscrição e voltam a ter o controle de fato sobre a Americanas (AMER3)

4 de setembro de 2024 - 9:48

Com exercício parcial de bônus de subscrição, trio de bilionários passou a deter 50,01% do capital votante da Americanas (AMER3)

NO VERMELHO

Bitcoin (BTC) começa seu ‘pior mês histórico’ com ETFs drenados e perspectiva de juros pressionando preços das criptomoedas

4 de setembro de 2024 - 8:54

Analistas da Bitfinex entendem que o corte de juros pode ser uma “notícia vendedora”, isto é, um evento já esperado pelos investidores e que tende a estimular liquidação

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro

4 de setembro de 2024 - 8:15

Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar