O que é Web 3.0 e quais as vantagens do navegador Brave?
A nova era da internet tem tudo a ver com o universo das criptomoedas; entenda mais sobre a Web3 e como o Brave Browser já é um primeiro passo rumo à essa tendência
A internet revolucionou muitos processos e dinâmicas do nosso cotidiano: a forma de pedir comida, em como nos comunicar com pessoas ao redor do mundo e consumir conteúdos em diferentes formatos são apenas alguns dos exemplos. Mas acredite: a internet como a conhecemos hoje já está ultrapassada.
O novo capítulo da internet já está sendo escrito: trata-se da Web 3.0, uma tecnologia que tem tudo a ver com metaverso e com criptoativos.
Cotada como uma das principais tendências para 2022 e para os anos seguintes, a Web3 já está sendo pauta de diversas discussões. Recentemente, um dos maiores eventos de inovação do mundo, o SXSW, dedicou diversos painéis ao tema, reforçando sua relevância.
Com o anúncio da mudança do nome de Facebook para Meta, indicando um avanço rumo a este novo universo digital, o termo “web 3.0” também viu seu número de buscas subir exponencialmente, segundo a plataforma Google Trends.
Tudo indica que esta nova era da internet será um dos assuntos mais comentados dos próximos meses e anos. Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, preparamos um conteúdo completo, em parceria com a Ripio, plataforma digital de compra e venda de criptomoedas, para explicar do que se trata a Web 3.0, qual seu potencial e qual sua relação com o navegador Brave.
O que é a Web 3.0: principais características e diferenças entre a Web 2.0
Se a Web3 é o futuro da internet, o atual momento é a Web 2.0, a sucessora da Web 1.0, naturalmente.
Enquanto a Web 1.0 foi marcada por uma tecnologia mais rudimentar, com sites estáticos e pouco interativos, a Web 2.0 foi responsável por popularizar a internet como um todo. Uma característica marcante deste atual capítulo da internet é o uso massivo de dispositivos móveis para acessar a web.
O crescimento da Web 2.0 foi impulsionado pelas redes sociais, desde MySpace e Orkut, até os atuais Instagram, Facebook, TikTok, Youtube e etc. Isso fez com que algumas empresas em especial se tornassem praticamente “donas da internet”, tamanho o poder que exercem sobre o mundo digital.
Estamos falando de big techs como Google, Facebook (atual Meta), Netflix, Amazon, Apple, Twitter, que estão entre as empresas mais valiosas do mundo.
A proposta da Web 3.0 é justamente tirar o domínio da mão dessas poucas empresas e criar um ambiente descentralizado, em que os próprios usuários são “donos de si” na internet.
Uma das maneiras de promover essa descentralização está na forma como esta “nova internet” armazena os dados. Enquanto a Web 2.0 tem os dados armazenados em um local fixo ‒ como em enormes bancos de dados das gigantes de tecnologia ‒, a Web 3.0 propõe que as informações sejam armazenadas em diferentes locais simultaneamente.
Isso significa maior autonomia e controle dos usuários sobre o uso de seus dados. Mais adiante, explicaremos como o Brave Browser já está caminhando rumo a essa tendência.
Em linha com a proposta de descentralização, outro princípio da Web 3.0 é o de código aberto. Ao invés do código dos sites e aplicativos serem feitos e controlados por um pequeno grupo de pessoas, a nova era da internet promove maior participação e experimentação por parte dos usuários, permitindo que eles sejam participantes ativos.
Na nova web, as pessoas poderão interagir na internet sem precisarem passar por nenhum tipo de intermediário, como acontece atualmente, em que as interações online são, de certa forma, mediadas pelas grandes empresas de tecnologia. Exemplo: para se comunicar com alguém, você precisa usar o WhatsApp ou o Instagram, ambas plataformas da Meta.
Com a ajuda da blockchain, os sites, redes sociais e plataformas de conteúdo não mais precisarão ficar “reféns” dos grandes servidores de empresas como Google e Amazon, podendo operar em redes descentralizadas.
Por fim, outras tecnologias relacionadas à Web 3.0 são a inteligência artificial e o machine learning. Através de algoritmos, os computadores serão capazes de compreender os dados e informações de maneira muito mais humana e poderão aprender como os humanos aprendem.
Com isso, as máquinas poderão entender melhor as necessidades dos usuários e até mesmo antecipar problemas, propondo soluções rápidas e facilitando a vida das pessoas. Da mesma forma, com essas novas tecnologias, os conteúdos e publicidade serão entregues de forma ainda mais personalizada para cada pessoa.
O que a Web 3.0 tem a ver com criptoativos?
Agora que você entendeu os princípios da Web3, pode estar se perguntando como ela se relaciona com as criptomoedas.
Para começar, esses dois elementos têm um fator em comum: a tecnologia blockchain, que funciona como validadora de todas as operações que ocorrem no ecossistema cripto. Essa tecnologia é o que permite a existência de dApps, os aplicativos descentralizados da Web 3.0, e também dos próprios criptoativos.
Como na Web 3.0 não existem grandes empresas controladoras (como as big techs da Web 2.0), os dados são armazenados em blockchains, que são cadeias de blocos descentralizadas.
Nesse mesmo contexto, entram os tokens de governança, que dão aos seus detentores um certo poder nas decisões da blockchain. Quer um exemplo desse tipo de token? No jogo Decentraland, o token de governança é a criptomoeda MANA. Já o protocolo Uniswap tem o UNI como seu token.
Através dos tokens de governança, os usuários passam de meros consumidores para participantes ativos da web.
Este tipo de criptoativo também pode ser usado para negociação em exchanges, como a Ripio, e são uma forma de diversificar as aplicações no universo cripto.
O que é o navegador Brave?
Se tudo isso lhe parece muito distante, saiba que a Web 3.0 está mais perto do que você imagina: um de seus precursores é o navegador Brave, um concorrente do Google Chrome que tem como diferencial permitir o maior controle do usuário sobre o uso de seus dados.
O Brave Browser possui um bloqueador de anúncios e pop-ups bem desenvolvido, que anula completamente as propagandas online. Além disso, ele também oferece um relatório de privacidade informando o número de anúncios e rastreadores bloqueados durante o tempo de navegação.
O Chrome, apesar de oferecer bloqueador de pop-ups, restringe apenas às propagandas consideradas invasivas.
Mas não é apenas isso.
O Brave Browser tem um programa de recompensas que dá tokens aos usuários que aceitam visualizar as propagandas. O chamado Brave Rewards é mais uma iniciativa do navegador que se relaciona com a Web3 e com o universo cripto. Veja a seguir por quê.
Qual a relação do token BAT com o navegador Brave?
O Brave Rewards é opcional para os usuários, ou seja, você pode usar o navegador bloqueando as propagandas normalmente sem precisar integrar o programa.
Os usuários que resolvem participar passam a receber os anúncios ocultos em forma de notificação. Daí, eles podem decidir visualizar a propaganda ou não. Se resolverem visualizar, o Brave libera os tokens BAT (Token de Atenção Básico), que são nativos do ecossistema do navegador.
Estes tokens podem ser usados para apoiar sites e influenciadores ou comprar conteúdos digitais, por exemplo. Dessa forma, o Brave Browser oferece vantagens para os três envolvidos:
- Às empresas, que podem expor suas publicidades no navegador.
- Aos criadores de conteúdo e sites, que podem monetizar sua audiência vendendo espaços publicitários;
- Aos usuários, que mantêm seus dados privados protegidos e podem se esquivar das práticas usualmente abusivas de publicidade online das empresas típicas da Web 2.0.
Esta prática elimina os intermediários da publicidade, já que as empresas podem ir direto aos publishers e influenciadores, sem precisar de agências ou outras pontes de conexão. Além disso, como apenas os usuários que escolhem visualizar as propagandas que consomem, o retorno sobre investimento dos anúncios tende a ser maior.
Quais são as vantagens do Brave Browser?
- O usuário pode monetizar sua atenção recebendo tokens BAT pela visualização de propagandas, ao invés de ser bombardeado por anúncios o tempo todo, como acontece em sites da Web 2.0;
- Os dados privados dos usuários são protegidos criptograficamente e o sistema só tem acesso às informações que você concedeu o acesso;
- Os publishers e criadores de conteúdo podem ganhar dinheiro com seus espaços online de forma fácil e prática, vendendo publicidade diretamente para as empresas, sem intermediários;
O Brave ainda vai mais além e possui sua própria carteira digital, através da qual os usuários podem comprar, enviar, gerenciar e realizar operações com praticamente qualquer criptoativo ou NFT, inclusive os tokens BAT.
Como se posicionar no ‘futuro da internet’?
Antes de aplicar dinheiro em qualquer projeto, seja no mundo cripto ou fora dele, é preciso se informar sobre o assunto e pesquisar. A Web 3.0 é promissora, mas ainda está dando seus primeiros passos e tem um longo caminho para se tornar a realidade mainstream.
Uma das formas de se posicionar nesse “novo capítulo da internet” é através de criptoativos, já que eles estão diretamente relacionados com a proposta da nova Web3.
Na Ripio, plataforma digital de compra e venda de criptomoedas, você pode negociar um extenso portfólio de ativos e armazenar suas moedas em segurança. A exchange também permite que você deposite saldo em reais, via transferência bancária ou conta do Mercado Pago.
Além disso, a Ripio também conta com um Launchpad exclusivo repleto de conteúdos educativos sobre o universo cripto, para você se informar sobre os projetos mais promissores.
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