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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.
Conteúdo BitcoinTrade

O que é Polygon (MATIC)? Conheça o protocolo blockchain que “descomplica” a Ethereum

Possibilitando a criação de redes que ‘”conversam” com a segunda maior blockchain do mundo, a Polygon consegue dar escalabilidade a projetos cripto e reduzir taxas

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
24 de maio de 2022
10:00 - atualizado às 15:17
Polygon (MATIC) é uma das criptomoedas que disparam hoje.
Imagem: Shutterstock

Não é nenhuma novidade que as criptomoedas têm conquistado a carteira dos investidores, sejam eles pessoas físicas ou grandes instituições. A rede Polygon que o diga: além de seu token MATIC ter subido mais de 14.000% em 2021, o projeto ainda recebeu aportes milionários de “peixes grandes”, como a empresa de capital de risco Sequoia Capital e o bilionário do Shark Tank, Mark Cuban.

Mas, o que está por trás dessa valorização exponencial de MATIC? Quais os problemas que a rede Polygon tenta resolver e qual papel ela cumpre no vasto ecossistema cripto?

Em parceria com a BitcoinTrade, plataforma de compra e venda de ativos digitais, preparamos um guia completo com tudo que você precisa saber sobre Polygon e como diversificar as suas aplicações em criptomoedas investindo no token MATIC. 

Como funciona a Polygon?

Fundada em 2017 pelos desenvolvedores Jaynti Kanani, Sandeep Nailwal, Anurag Arjun e Mihailo Bjelic, a Polygon surgiu como The MATIC Network ‒ daí o nome do seu token nativo. 

Se fosse preciso resumir a sua proposta em poucas palavras, bastaria dizer que o objetivo da Polygon é “descomplicar” a Ethereum.

Explicando melhor: a Ethereum é a segunda maior blockchain do mundo, atrás apenas do Bitcoin. Mas, apesar de ser uma inovação relevante e de extrema importância dentro do mundo cripto, ela tem alguns problemas que acabam atrapalhando a experiência dos usuários, o que acaba impedindo a sua escalabilidade. 

Por causa de seu amplo uso, a rede costuma ficar congestionada e lenta, além de ter altas taxas de processamento (as chamadas gas fees) e pouca governança por parte da comunidade. Este é um desafio comum em blockchains que começam a crescer muito. Elas enfrentam um trilema, no qual precisam decidir entre escalabilidade, segurança ou descentralização. No caso da Ethereum, os dois últimos fatores foram priorizados em relação ao primeiro. 

A Polygon surge, então, como uma solução que permite dar escalabilidade à Ethereum, possibilitando a criação de blockchains compatíveis com a rede, que emprestam recursos dela – como a segurança – e aprimoram outros – como os custos e a velocidade de processamento. 

Em resumo: as redes e aplicações criadas com a Polygon “conversam” com a Ethereum. 

Com isso, a Polygon permite que os desenvolvedores criem dApps (aplicativos descentralizados) compatíveis com a Ethereum e personalizem blockchains, criando projetos em DeFi, NFTs, metaverso, Web 3.0, games, entre outros. 

Alguns exemplos de projetos que usam a estrutura da Polygon são:

  • Blast: permite a realização de torneios e desafios no âmbito dos jogos play-to-earn (games em que o usuário ganha recompensas em forma de tokens por jogar);
  • Boundless: aplicativo que permite a transação de dinheiro ao redor do mundo, de forma barata e rápida, usando a tecnologia blockchain; 
  • art.army: plataforma que permite a interação entre artistas e curadores para promover e catalogar coleções, usufruindo dos espaços digitais do metaverso; 
  • Decentraland: jogo do metaverso em que é possível criar avatares, interagir com outras pessoas e realizar atividades. Para saber mais, clique aqui

O token nativo: MATIC

A MATIC é a criptomoeda nativa do ecossistema da Polygon (ex Matic Network). Ela é um token ERC-20, ou seja, compatível com a blockchain do Ethereum, e seu supply (oferta total) é de 10 bilhões de unidades. 

Entre as suas principais funções, estão:

  • Token de governança: os detentores do token recebem poder de voto e podem participar de decisões relacionadas à melhoria da estrutura da rede; 
  • Pagamento de taxas: as taxas de processamento da Polygon são pagas com o token MATIC, assim como as taxas das blockchains criadas dentro da rede; 
  • Staking: a rede Polygon funciona com o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS) ‒  ou seja, as criptomoedas ficam “travadas” na blockchain para validar transações. A cripto usada para o staking é a MATIC. 

Uma forma simples e prática de investir em MATIC é através da BitcoinTrade, a exchange que oferece uma plataforma confiável e segura para negociar mais de 35 criptoativos com aplicações a partir de R$ 20,00. Para saber mais e abrir a sua conta gratuita, clique no botão abaixo:

Qual o potencial da Polygon (MATIC)?

Além dos investimentos milionários recebidos pela rede, que também valorizaram o token MATIC, outros dados e acontecimentos dão indícios de que a Polygon pode ser um projeto promissor no mundo cripto:

  • Mais de 19 mil dApps já usaram a Polygon para escalar suas operações, segundo o site oficial do projeto;
  • 1,6 bilhão de transações foram feitas dentro da rede; 
  • A exchange descentralizada (DEX) Uniswap, uma das mais relevantes da atualidade, foi incorporada ao ecossistema: usuários da Uniswap podem negociar tokens através da blockchain da Polygon usando a interface oficial da DEX;
  • Os desenvolvedores criaram uma divisão especial focada em games e metaverso chamada Polygon Studios, que possui tendência em crescimento e que pode significar a valorização do protocolo. 

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Mesmo em iniciativas promissoras, como a Polygon, é importante pesquisar mais sobre o projeto antes de investir. O mundo cripto está repleto de protocolos e criptoativos.

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