A sugestão do analista do JP Morgan para a Apple voltar às boas: por que você não compra a Netflix?
Nas estimativas de Samik Chatterjee, a aquisição da empresa custaria, provavelmente cerca de US$ 189 bilhões. Na opinião dele, a Netflix seria a melhor estratégia para aumentar a posição da Apple como criadora de conteúdo em vídeo

A Apple não está exatamente na sua melhor fase. A companhia perdeu valor na bolsa depois de reportar uma queda de 5% no faturamento do 4º trimestre, puxado em boa parte pela diminuição na venda de iPhones. O analista do banco JP Morgan, Samik Chatterjee, mandou uma sugestão para a Apple voltar às boas no seu último relatório: que tal comprar a Neftlix?
Sim, ela mesma, a gigante de streaming e dona de produções próprias como La Casa de Papel; Gracie and Frankie; The Crown; Sabrina, a aprendiz de feiticeira.
Nas estimativas dele, a aquisição da empresa custaria, provavelmente cerca de US$ 189 bilhões. Em sua justificativa, o analista destacou que "a Netflix é a melhor estratégia para aumentar a posição de liderança da Apple e o seu nível de engajamento, assim como o conteúdo original, diferenciando a empresa de um negócio que simplesmente agrega conteúdos".
Apesar da ideia parecer um tanto quanto distante da realidade, o especialista ressaltou que a Apple possui cerca de US$ 250 bilhões disponíveis em caixa.
É claro que a ideia de Chatterjee é apenas uma recomendação para a empresa. Mas, na opinião dele, há muito valor em adquirir um dos maiores players de sucesso no setor de produção de conteúdo.
"Acreditamos que a Apple pode tirar bastante proveito da sinergia que existe entre as duas empresa. Uma é líder no setor de smartphones e hoje há uma rápida transição do consumo de vídeo para versão mobile, o que pode gerar um crescimento dos serviços", destacou Chatterjee.
Leia Também
A união de empresas de tecnologia com gigantes do audiovisual é uma tendência na indústria global. A AT&T, uma das maiores operadoras de telefonia dos Estados Unidos, desembolsou bilhões de dólares pela compra da Time Warner, anunciada em 2016.
A Comcast e a Disney travaram uma batalha pública pela aquisição da 21st Century Fox, com a vitória da criadora do Mickey Mouse. Por trás dessa briga, está uma aposta de que agregar conteúdo a serviços de tecnologia poderá ser um diferencial na competição da indústria de telecomunicações.
Três razões
Para Chatterjee, há três razões para que a Apple adquira a Netflix:
- Primeiro, a companhia está alinhada com a ideia da Apple de agregar conteúdos.
- Em segundo lugar, a Netflix possui um modelo de inscrição que se assemelha com o modelo de serviços de maior retorno da companhia da "maçãzinha".
- E, na visão dele, seria mais fácil do que adquirir a Hulu e o serviço da Amazon Prime, que oferecem serviços de vídeo sob demanda semelhante aos da Netflix.
Nada de criar
Na visão do analista, seria muito mais fácil se a Apple apenas adquirisse a Netflix do que tentasse criar um serviço parecido ao dela. Isso porque o serviço de streaming de vídeos com conteúdo original é extremamente competitivo. Segundo ele, há empresas tradicionais de mídia brigando com novatas por audiência, o que torna mais difícil escalar qualquer plataforma de forma competitiva.
Além disso, Chatterjee diz que a aquisição poderia levar aumentar o lucro da Apple com publicidade.
No relatório, o analista também disse que a Apple pode comprar outras duas empresas como a Activision Blizzard, de jogos eletrônicos, e a Sonos de equipamentos eletrônicos.
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Um novo dono para o Instagram e WhatsApp: o que está em jogo no julgamento histórico da empresa de Zuckerberg
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos alega que a Meta, que já era dona do Facebook, comprou o Instagram e o WhatsApp para eliminar a concorrência, obtendo um monopólio
Alívio na guerra comercial injeta ânimo em Wall Street e ações da Apple disparam; Ibovespa acompanha a alta
Bolsas globais reagem ao anúncio de isenção de tarifas recíprocas para smartphones, computadores e outros eletrônicos
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
Nada de iPhones mais caros? Governo Trump recua e isenta tarifas para smartphones, chips e computadores pessoais
Governo dos EUA exclui smartphones, servidores e chips das tarifas de 145%, em movimento visto como alívio estratégico para a Apple e o setor de tecnologia
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
China bate de frente com Trump mais uma vez e mercados tremem — bancões vão segurar as pontas em Wall Street?
JP Morgan, Wells Fargo e Morgan Stanley reportaram resultados fortes no primeiro trimestre de 2025 e as ações estão em alta
JP Morgan eleva avaliação do Nubank (ROXO34) e vê benefícios na guerra comercial de Trump — mas corta preço-alvo das ações
Para os analistas do JP Morgan, a mudança na avaliação do Nubank (ROXO34) não foi fácil: o banco digital ainda enfrenta desafios no horizonte
Wall Street sobe forte com negociações sobre tarifas de Trump no radar; Ibovespa tenta retornar aos 127 mil pontos
A recuperação das bolsas internacionais acompanha o início de conversas entre o presidente norte-americano e os países alvos do tarifaço
Felipe Miranda: A arte da negociação — ou da guerra?
Podemos decidir como as operações militares começam, mas nunca será possível antecipar como elas terminam. Vale para a questão militar estrito senso, mas também se aplica à guerra tarifária
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Pix parcelado já tem data marcada: Banco Central deve disponibilizar atualização em setembro e mecanismo de devolução em outubro
Banco Central planeja lançar o Pix parcelado, aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução e expandir o pagamento por aproximação ainda em 2025; em 2026, chega o Pix garantido
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
‘Ruptura’: como sucesso da série pode salvar Apple TV+ de perda anual de US$ 1 bilhão
Sucesso de audiência e de crítica, a série trouxe novos assinantes para a plataforma, que tem menos de 1% do mercado de streaming atualmente
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Natura (NTCO3) derrete 29% depois da divulgação do balanço do 4T24; por que o mercado ficou tão pessimista com a ação?
Resultados ‘poluídos’ pela reestruturação da Avon Internacional e Ebtida negativo fazem o papel da empresa de cosméticos sofrer na bolsa hoje
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia