Caixa anuncia redução de juro no crédito imobiliário e no cheque especial
Para o crédito imobiliário, a taxa passa para TR + 6,50% ao ano; para o cheque especial da conta salário, a taxa cair para 4,95% ao mês
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (12) a redução nas taxas de juros para o crédito imobiliário e o cheque especial. Para o crédito imobiliário, a taxa passa de TR + 6,75% ao ano para TR + 6,50% ao ano.
O movimento da Caixa não é isolado. Com a taxa básica de juros a mínimas inéditas, os bancos deram início a uma ofensiva no mercado de crédito imobiliário. Em outubro, quando o Copom cortou a Selic a 5% ao ano, instituições como o Bradesco, Itaú Unibanco e a própria Caixa já haviam reduzido as taxas. Agora, após mais uma queda da Selic, a instituição pública larga na frente.
A redução de 0,25 ponto porcentual promovida pela Caixa vale para os financiamentos tanto pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) quanto pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). A nova taxa entra em vigor no dia 16 de dezembro.
Cheque especial
Já para o cheque especial, o anúncio não trouxe grandes mudanças. Para o cheque especial da conta salário, a taxa cairá de 4,99% ao mês para 4,95% ao mês, uma queda de apenas de 0,04 ponto porcentual.
Para os clientes sem pacote de relacionamento com a Caixa, o juro do cheque especial cairá de 8,99% ao mês para 8,00% ao mês, apenas cumprindo o novo teto de juros para a modalidade instituído no mês passado pelo Banco Central.
Para o cheque especial, as novas taxas entram em vigor em 2 de janeiro de 2020.
Terceira redução
Essa é a terceira redução de juros no crédito imobiliário anunciada pela Caixa desde outubro. No dia 30 daquele mês, o banco diminuiu a taxa de TR + 7,50% para TR +6,75%.
Antes, no dia 8, a instituição havia cortado em até 1 ponto porcentual as taxas para financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
A TR é a Taxa Referencial, criada em 1991 e usada como um fator de correção monetária de empréstimos, do FGTS e de investimentos. Hoje, a TR está zerada.
*Com Estadão Conteúdo