🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Agenda cheia movimenta mercados

Discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, ata do Copom e IPCA-15 estão entre os destaques

Olivia Bulla
Olivia Bulla
25 de junho de 2019
5:29 - atualizado às 11:01
Agenda econômica: confira os destaques da semana
Mas atenção do mercado está na reunião do G20 e no relatório da Previdência -

A terça-feira está repleta de divulgações e eventos econômicos relevantes, com forças para agitar o mercado financeiro, no Brasil e no exterior. Mas os investidores estão mesmo atentos é na cena política, de onde podem surgir novidades capazes de definir o cenário para os ativos de risco no curto prazo, lançando luz para o segundo semestre deste ano.

Com isso, o radar dos negócios no exterior segue na reunião do G20, a partir da sexta-feira, quando os presidentes de Estados Unidos e China devem se encontrar para negociar a questão da guerra comercial. A expectativa pelo encontro tende a esvaziar a reação ao discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, hoje (14h).

Afinal, uma ação imediata do Fed depende de uma piora considerável nos indicadores econômicos norte-americanos, após a autoridade monetária reforçar uma dependência de dados (data dependency) para definir o próximo passo em relação aos juros. E os riscos à atividade vão depender do desfecho da reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, no Japão.

Ainda assim, Powell deve repetir hoje o tom suave (“dovish”) da reunião na semana passada, quando o Fed mostrou-se pronto para agir. Essa postura manteve a reunião de julho “viva” para o primeiro corte em dez anos na taxa norte-americana. Mas a autoridade monetária quer esperar e ver como os riscos se desenvolvem antes de puxar o gatilho.

Cautela nos mercados

À espera da reunião entre os presidentes norte-americano e chinês, as principais bolsas asiáticas fecharam em queda. Xangai e Hong Kong lideraram as perdas, caindo ao redor de 1%, ao passo que Tóquio cedeu 0,5%. O sinal negativo também prevalece entre os índices futuros das bolsas de Nova York, contaminando a abertura do pregão europeu.

Os investidores mostram cautela, apesar dos relatos de que os representantes das equipes de EUA e China, Robert Lighthizer e Liu He, teriam conversado ontem por telefone. Afinal, sabe-se que Trump e Xi não podem apenas concordar em retomar as negociações comerciais, sem ter que eliminar nenhum dos pontos críticos.

Leia Também

Enquanto aguardam novidades sobre a resolução da disputa comercial, consolidando um consenso, os investidores redobram a postura defensiva, em meio à escalada da tensão entre EUA e Irã. O país persa afirmou que as sanções adotadas por Washington significam um caminho diplomático fechado “para sempre”.

Com isso, a busca por proteção em ativos seguros fortalece o ouro e o iene, enquanto o rendimento (yield) do título norte-americano de 10 anos (T-note) volta a encostar em 2%. Já o petróleo recua. Ou seja, os investidores estão encontrando poucas razões para esticar o rali recente por ativos de risco, o que pode afetar o comportamento dos mercados por aqui.

Aqui tem Copom, inflação e Previdência

Aliás, no Brasil, a agenda econômica do dia traz como destaques a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), a prévia da inflação oficial ao consumidor brasileiro (IPCA-15) em junho e a retomada das discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial.

O documento do Banco Central abre o dia (8h), mas não deve trazer novidades. Após o comunicado que acompanhou a decisão de manter a Selic em 6,50% pela décima vez seguida ter deixado claro que um corte na taxa básica depende de um avanço concreto na agenda de reformas, o conteúdo da ata pode até ser mais enxuto, deixando as novidades para o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que sai na quinta-feira.

Talvez hoje o Copom esclareça, na ata, o peso dado ao risco de uma eventual frustração com as reformas, agora “preponderante”, e a avaliação de que o cenário de recuperação econômica foi “interrompido”. Ainda assim, o balanço para a inflação evoluiu de maneira “favorável”. Assim, o Comitê pode estar apenas ganhando tempo para a decisão de julho.

Também perde força o resultado do IPCA-15 de junho (9h), uma vez que tampouco é novidade que a inflação está correndo em uma zona confortável. A previsão é de uma leitura mensal próxima a zero, no menor nível para o mês desde 2006, com a taxa acumulada em 12 meses ficando abaixo de 4% após três meses seguindo acima dessa marca - lembrado que a meta perseguida pelo BC neste ano é de 4,25%.

Com isso, o radar dos investidores estará concentrado é na volta aos trabalhos na Câmara, onde os deputados ainda irão discursar sobre a proposta de novas regras para aposentadoria. A expectativa é de que seja montada uma força-tarefa para que os quase 80 inscritos possam falar até amanhã, abrindo caminho para votação do parecer até quinta-feira.

O texto do relator, com os ajustes finais, deve ser apresentado na quarta-feira, quando devem ser incorporadas mudanças sugeridas durante as sessões de discussão na comissão especial. O mercado acredita que será preservada uma potência fiscal perto de R$ 1 trilhão em dez anos, com a proposta sendo aprovada em plenário antes do recesso.

Já o governo está confiante na aprovação da reforma na Câmara em julho. Em uma onda que mistura otimismo e contagem de votos, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, garante ter mais de 330 votos para aprovar a Previdência em plenário, o que levaria a uma vitória expressiva, acima dos 308 votos necessários.

Agenda tem outros destaques

Também pode ser destaque hoje, o julgamento da suspeição do então juiz da Lava Jato Sergio Moro no caso do triplex do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ao que tudo indica, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve adiar para o segundo semestre a análise do habeas corpus em que a defesa do petista pede a anulação do julgamento.

Entre os indicadores econômicos domésticos, destaque ainda para o índice de confiança do consumidor em junho (8h), que pode registrar a quinta queda seguida, nos menores níveis desde o fim do ano passado. No exterior, também sai o índice de confiança do consumidor norte-americano (11h), além de dados do setor imobiliário nos EUA pela manhã.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

SD Select

Seu Dinheiro abre carteira de 17 ações que já rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação; confira

17 de novembro de 2024 - 12:00

Portfólio faz parte da série Palavra do Estrategista e foi montado pelo CIO da Empiricus, Felipe Miranda

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar