🔴 AÇÕES, FIIs, DIVIDENDOS, BDRs: ONDE INVESTIR EM ABRIL? CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Mais um feriado testa mercado

Pausa na cidade de São Paulo amanhã deve enxugar a liquidez dos mercados domésticos, provocando distorções nos preços dos ativos

Olivia Bulla
Olivia Bulla
19 de novembro de 2019
5:25 - atualizado às 6:31
Ontem, o dólar renovou recorde e fechou a R$ 4,20, em meio a baixo volume financeiro

Hoje é véspera de mais um feriado e a pausa amanhã na cidade de São Paulo pelo Dia da Consciência Negra deve enxugar a liquidez dos negócios locais, podendo provocar novas distorções nos preços dos ativos domésticos. Ainda mais diante do fôlego encurtado dos investidores para esticar o rali no exterior, em meio às incertezas em torno da guerra comercial.

O impasse nas negociações entre Estados Unidos e China penalizou o real, levando o dólar a registrar nova marca histórica ontem, fechando acima de R$ 4,20, em meio a um baixo volume financeiro. O movimento pressionou os negócios com juros futuros e pesou na Bolsa brasileira, apagando a direção vista durante boa parte da sessão, e reflete também a saída recorde de dólares do país neste ano.

Lá fora, o sentimento de cautela em relação a um acordo comercial de primeira fase entre as duas maiores economias do mundo volta a prevalecer hoje. Os mercados internacionais amanheceram com poucas oscilações, após uma sessão mista na Ásia, diante das preocupações quanto ao progresso nas negociações sino-americanas.

Xangai subiu 0,9% e Hong Kong avançou 1,4%, enquanto Tóquio recuou 0,5% e Seul caiu 0,3%. Em Nova York, os índices futuros das bolsas exibem leves altas, um dia após os três índices renovarem a máxima histórica apurada na sexta-feira passada. As principais praças europeias também sinalizam uma abertura no positivo. Nos demais mercados, o petróleo recua, enquanto o dólar e os títulos norte-americanos (Treasuries) estão de lado.

Mantendo padrão

A ausência de notícias e dados econômicos relevantes mantém a dinâmica positiva dos mercados. Os investidores sustentam um padrão e seguram posições, à espera de novidades capazes de impulsionar ainda mais os ganhos nos ativos de risco acumulados durante o ano ou dar início a uma correção mais firme nos preços, em caso de frustração com o cenário à frente já precificado.

O fato é que o mercado financeiro resiste em aceitar, mas as dificuldades em se chegar à fase um do acordo comercial põem em dúvida a capacidade de ambos os lados alcançarem um consenso mais amplo, que envolva questões como propriedade intelectual, transferência de tecnologia e política industrial. Por ora, os investidores se apoiam na perspectiva de que um acordo sobre tarifas é muito mais fácil do que em outras áreas.

Leia Também

Mas isso não significa que a disputa entre as duas maiores economias do mundo chegará ao fim. Ao contrário, à medida que a Trade War ganhar contornos mais claros de Tech War, com a inteligência artificial e o Big Data no centro do embate, maiores serão os riscos de fricção entre Pequim e Washington. E esse confronto tende a afetar mais fortemente o crescimento econômico global à frente, alterando o fluxo comercial e a cadeia produtiva.

Agenda sem destaque

A agenda econômica esvaziada nesta terça-feira, tanto no Brasil quanto no exterior, deve contribuir para uma sessão morna no mercado doméstico. O calendário traz apenas uma nova prévia do IGP-M neste mês (8h) e dados sobre a construção de moradias nos Estados Unidos em outubro (10h30).

Entre os eventos de relevo, destaque para a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública na Comissão de Assunto Econômicos (CAE) do Senado, a partir das 10h. A expectativa é que ele dê pistas sobre o rumo do juros básicos (Selic) e a atuação da autoridade monetária no mercado de câmbio.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed

9 de abril de 2025 - 8:45

Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China

LINHA DO TEMPO

Olho por olho: como Trump escalou a guerra de tarifas com a China — e levou o troco de Xi Jinping

9 de abril de 2025 - 6:01

Os mais recentes capítulos dessa batalha são a tarifa total de 104% sobre produtos chineses importados pelos EUA e a resposta de Xi Jinping; o Seu Dinheiro conta como as duas maiores economias do mundo chegaram até aqui e o que pode acontecer agora

DIA 79

Amizade tem preço? Trump diz que arrecada US$ 2 bilhões por dia com tarifas, mas pode perder Elon Musk por isso

8 de abril de 2025 - 20:45

O bilionário não economizou críticas à política tarifária do presidente norte-americano — um teste de fogo para a sua influência na Casa Branca

OS PLANOS DO CEO

CEO da Embraer (EMBR3): tarifas de Trump não intimidam planos de US$ 10 bilhões em receita até 2030; empresa também quer listar BDRs da Eve na B3

8 de abril de 2025 - 16:56

A projeção da Embraer é atingir uma receita líquida média de US$ 7,3 bilhões em 2025 — sem considerar a performance da subsidiária Eve

VAI MINGUAR OU VAI SOBRAR

Dividendos em risco? O que acontece com a Petrobras (PETR4) se o petróleo seguir em queda

8 de abril de 2025 - 16:23

A combinação do tarifaço de Trump com o aumento da produção da Opep+ é perigosa para quem tem ações da petroleira, mas nem tudo está perdido, segundo o UBS BB

LADEIRA ABAIXO

Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos

8 de abril de 2025 - 15:52

Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)

TÁ PEGANDO FOGO

Trump dobra a aposta e anuncia tarifa de 104% sobre a China — mercados reagem à guerra comercial com dólar batendo em R$ 6

8 de abril de 2025 - 15:03

Mais cedo, as bolsas mundo afora alcançaram fortes ganhos com a sinalização de negociações entre os EUA e seus parceiros comerciais; mais de 70 países procuraram a Casa Branca, mas a China não é um deles

MERCADOS HOJE

Wall Street sobe forte com negociações sobre tarifas de Trump no radar; Ibovespa tenta retornar aos 127 mil pontos

8 de abril de 2025 - 13:20

A recuperação das bolsas internacionais acompanha o início de conversas entre o presidente norte-americano e os países alvos do tarifaço

PITACO

Não foi só a queda do preço do petróleo que fez a Petrobras (PETR4) tombar ontem na bolsa; saiba o que mais pode ter contribuído

8 de abril de 2025 - 10:39

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido à estatal para rever novamente o preço do diesel, segundo notícias que circularam nesta segunda-feira (7)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho

8 de abril de 2025 - 8:15

Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Guerra comercial abre oportunidade para o Brasil — mas há chance de transformar Trump em cabo eleitoral improvável de Lula?

8 de abril de 2025 - 6:37

Impacto da guerra comercial de Trump sobre a economia pode reduzir pressão inflacionária e acelerar uma eventual queda dos juros mais adiante no Brasil (se não acabar em recessão)

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: A arte da negociação — ou da guerra?

7 de abril de 2025 - 20:00

Podemos decidir como as operações militares começam, mas nunca será possível antecipar como elas terminam. Vale para a questão militar estrito senso, mas também se aplica à guerra tarifária

DIA 78

Tarifas de Trump: o dia que o mercado caiu em uma fake news e não sabia que o pior estava por vir

7 de abril de 2025 - 19:36

Wall Street chegou a operar com alta de 1% por cerca de dez minutos nesta segunda-feira (7), mas a alegria durou pouco; entenda toda a confusão

MULTIPLICANDO A CARNE

Minerva prepara aumento de capital de R$ 2 bilhões de olho na redução da alavancagem. O que muda para quem tem ações BEEF3?

7 de abril de 2025 - 19:29

Com a empresa valendo R$ 3,9 bilhões, o aumento de capital vai gerar uma diluição de 65% para os acionistas que ficarem de fora da operação

A REALIDADE BATEU NA PORTA

EUA já estão em recessão, diz CEO de uma das maiores gestoras de ativos do mundo

7 de abril de 2025 - 17:31

Larry Fink, CEO da BlackRock, acredita que a inflação vai acelerar e dificultar a vida do banco central norte-americano no corte de juros

ENGORDOU A FORTUNA

Sem medo do efeito Trump: Warren Buffett é o único entre os 10 maiores bilionários do mundo a ganhar dinheiro em 2025

7 de abril de 2025 - 16:03

O bilionário engordou seu patrimônio em US$ 12,7 bilhões neste ano, na contramão do desempenho das fortunas dos homens mais ricos do planeta

BILIONÁRIO COM APETITE RENOVADO

Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3

7 de abril de 2025 - 12:14

Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel

ELEITORES ARREPENDIDOS?

Bilionário Bill Ackman diz que Trump está perdendo a confiança dos empresários após tarifas: “Não foi para isso que votamos”

7 de abril de 2025 - 12:02

O investidor americano acredita que os Estados Unidos estão caminhando para um “inverno nuclear econômico” como resultado da implementação da política tarifária do republicano, que ele vê como um erro

DIAS 76 E 77

O grosseiro erro de cálculo de Donald Trump

7 de abril de 2025 - 11:36

Analistas de think tank conservador dizem que cálculo de Trump está errado e que as tarifas não têm nada de recíprocas nem fazem sentido do ponto de vista econômico

MERCADOS HOJE

Ibovespa chega a tombar 2% com pressão de Petrobras (PETR4), enquanto dólar sobe a R$ 5,91, seguindo tendência global

7 de abril de 2025 - 10:58

O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump na semana passada

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar