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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Muito além do otimismo

Após Ibovespa romper os 100 mil pontos e o dólar vir abaixo de R$ 3,80, mercado doméstico busca motivação para ir em frente, mas cabe também alguma cautela

Olivia Bulla
Olivia Bulla
19 de março de 2019
5:34 - atualizado às 13:46
Apetite global por risco tem sido sustentado pela postura suave dos principais bancos centrais

A terça-feira antecede decisões dos bancos centrais no Brasil (Copom) e nos Estados Unidos (Fed), o que tende a deixar o mercado financeiro mais na defensiva. Os investidores devem redobrar a cautela, à espera de novidades também sobre a reforma da Previdência, com o projeto de novas regras para os militares chegando ao Congresso também amanhã.

Ou seja, o movimento esperado para hoje deve ser bem diferente do de ontem, quando a Bolsa brasileira, enfim, chegou aos 100 mil pontos, renovando a pontuação máxima na história do Ibovespa durante o pregão, mas fechando pouco abaixo desse nível. O dólar, por sua vez, veio abaixo da marca de R$ 3,80, pela primeira vez em quase duas semanas.

A ruptura dessas “marcas psicológicas” até pode motivar a seguir em frente, rumo a novas valorizações, mas também abre espaço para ajustes. Mas o viés segue positivo. O mercado financeiro doméstico continua confiante na aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso ainda no primeiro semestre deste ano e com o mínimo de alterações.

Pode até ser um otimismo exagerado. Ainda mais considerando-se a lentidão na recuperação da atividade doméstica, que se reflete no lucro das empresas, e a preocupação com a desaceleração econômica global, que também atinge o Brasil. Parece, então, improvável que as condições atuais durem por muito tempo.

Mas, como já dito aqui, o apetite por risco no mundo não está sendo apoiado pelos fundamentos econômicos e sim pela postura mais suave (dovish) dos principais bancos centrais, que tem sustentado o rali recente. É preciso, portanto, estar em alerta, pois pode haver uma mudança brusca de sentimento, causando danos muito rápidos aos mercados.

Dot plot

Aliás, o mercado financeiro internacional aposta em uma revisão no gráfico de pontos (dot plot) do Federal Reserve, com uma mudança no plano de voo sobre a trajetória de taxa de juros norte-americana neste ano. No mais recente gráfico, referente ao encontro de dezembro, o Fed havia mudando a previsão de três para dois apertos monetários em 2019.

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A dúvida, agora, é se o Fed será tão “paciente” a ponto de não projetar mais nenhuma alta no custo do empréstimo nos EUA neste ano ou a autoridade monetária irá cortar apenas uma previsão, mantendo ainda ao menos um aumento até dezembro. Além disso, o único aperto previsto para 2020 também será mantido ou o ciclo se encerra já em 2019?

À espera de respostas, o mercado internacional se mostra na retaguarda, com leves oscilações. As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão sem uma direção única e pouca movimentação, ao passo que os índices futuros das bolsas de Nova York também estão na linha d’água, porém, com um ligeiro viés positivo.

As praças europeias tentam se apoiar nessa sinalização vinda de Wall Street e iniciam o dia no azul. Nos demais mercados, o dólar está de lado, medindo forças em relação às moedas de países emergentes e desenvolvidos, ao passo que o rendimento do título norte-americano de 10 anos (T-note) está estável. Já o petróleo segue no maior nível em quatro meses.

Bolsonaro e Trump

Em sua viagem oficial aos EUA, o presidente Jair Bolsonaro será recebido hoje pelo presidente Donald Trump na Casa Branca, no início da tarde. Os dois devem tratar de questões relacionadas ao comércio bilateral, parcerias estratégicas na área militar e a situação na Venezuela.

À noite, Bolsonaro retorna ao Brasil, acompanhado da comitiva de ministros e assessores que desembarcaram com ele em Washington no domingo. Nos últimos dois dias, o presidente participou de um jantar na casa do embaixador brasileiro Sérgio Amaral, de um evento na Câmara do Comércio e visitou a sede da agência de inteligência dos EUA (CIA).

Em seus pronunciamentos, o presidente brasileiro tem feito questão de se colocar como uma réplica de Trump na América Latina. Apresentado como “Trump dos trópicos”, Bolsonaro afirma que “quer fazer um Brasil grande”, em alusão ao slogan de campanha do presidente norte-americano (Make America Great Again).

Já a agenda econômica desta terça-feira está sem destaques. No Brasil, serão conhecidas leituras parciais de março sobre os preços ao consumidor (IPC-S) e no mercado em geral (IGP-M), às 8h. No exterior, merece atenção o índice ZEW de sentimento econômico na Alemanha e na zona do euro, além das encomendas às fábricas norte-americanas (11h).

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