Brasília tem que funcionar para investidor estrangeiro voltar para bolsa, diz presidente da B3
Mesmo com toda a dificuldade do governo Bolsonaro na articulação com o Congresso, a boa notícia é que o interesse dos estrangeiros no país continua grande, diz Gilson Finkelsztain

Se Brasília não funcionar o investidor estrangeiro não volta para a bolsa. Quem ouviu o recado, e direto da fonte, foi o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.
Enquanto os mercados chacoalhavam com o tsunami político na semana passada, Finkelsztain estava fora do país, em uma conferência com investidores.
Mesmo com toda a dificuldade do governo Bolsonaro na articulação com o Congresso, ele trouxe na bagagem uma boa notícia: o interesse dos gringos com o país continua grande.
"Encontrei gestores que não via há muitos anos buscando informação sobre o Brasil", afirmou Finkelsztain, em uma entrevista na manhã de hoje.
Mas para esse interesse se traduzir efetivamente em investimentos na bolsa brasileira, ele disse que o governo precisa construir uma articulação política com o Congresso para avançar com sua agenda.
"A reforma da Previdência é sem dúvida a primeira medida", afirmou Finkelsztain, que participou hoje do lançamento do fundo de índice (ETF) de renda fixa IMAB11, sob gestão do Itaú Unibanco.
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O presidente da B3 diz que as condições que levaram o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, a atingir os 100 mil pontos, como o juro baixo e inflação sob controle, continuam. "O Brasil tem chance de dar certo", disse Finkelsztain, tomando emprestada uma frase de Luis Stuhlberger, gestor do lendário fundo Verde, que participou da mesma conferência que ele na semana passada.
Ofertas continuam
O presidente da B3 disse também que nem a falta de articulação política do novo governo nem o desempenho frustrante da economia neste início de ano desanimaram as empresas com planos de abrir capital na bolsa.
A B3 mantém a expectativa de 20 a 30 ofertas de ações neste ano, incluindo os IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial) e emissões de empresas já listadas, conhecidas como "follow ons".
Até o momento foram realizadas cinco ofertas, sendo apenas um IPO, da varejista de produtos esportivos Centauro.
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